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Ano 2 - N° 91 - 25 de Janeiro de 2009

 

O medo e seus efeitos em nosso mundo

 
Como se sabe, depois dos últimos atos terroristas que acometeram o próprio país, os norte-americanos estão cada vez mais enclausurados em casa e com os hábitos bastante alterados, em resposta à ansiedade advinda da violência, da situação social e do próprio meio em que vivem. O medo tem transformado as moradias, na América, em verdadeiros bunkers

A situação não é, porém, uma característica somente da sociedade norte-americana. O sentimento de medo, sobretudo nas grandes cidades, como Rio e São Paulo, tem sido mostrado com insistência nos meios de comunicação do país, onde muitas pessoas perderam até mesmo a vontade de sair à noite, unicamente por medo, assunto que está a merecer um exame mais aprofundado de nossa sociedade. 

Kardec, por exemplo, aludindo às histórias que amedrontam as crianças, um recurso que foi largamente usado na catequese em épocas passadas, assevera que o medo pode matar e, se a tanto não chega, é capaz de desequilibrar as mentes frágeis que se impressionam facilmente com a morbidez de determinados relatos. 

Segundo informações do plano espiritual, isso não se dá apenas aqui, entre os encarnados, mas ocorre também no mundo espiritual, como revela André Luiz no livro “Nosso Lar”, obra psicografada por Chico Xavier, publicada em 1944 pela Federação Espírita Brasileira. 

A história central desse livro se passa na época dos conflitos da 2ª Guerra Mundial. André Luiz diz que as notícias dos combates travados na Europa produziram na colônia espiritual Nosso Lar, localizada nas imediações do Rio de Janeiro, situações de medo e, por vezes, de pânico, a ponto de exigir, em dado momento, a intervenção do próprio Governador da colônia.  

Num certo domingo, pela manhã, grande multidão reuniu-se para ouvir a palavra do Governador. Alto, magro, envergando uma túnica muito alva, olhos penetrantes e lúcidos, o Governador abriu um livro, folheou-o atentamente e depois leu em voz pausada: “E ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim” (Mateus, 24:6). Depois de dizer palavras de encorajamento, o dirigente apelou para que 30 mil servidores se alistassem no trabalho de defesa da cidade, em face da guerra européia. “Irmãos de Nosso Lar, não vos entregueis a distúrbios do pensamento ou da palavra”, rogou-lhes o Governador. “A aflição não constrói, a ansiedade não edifica. Saibamos ser dignos do clarim do Senhor, atendendo-lhes a Vontade Divina no trabalho silencioso, em nossos postos.” 

A André Luiz, autor do relato, pareceu que tal preocupação, por parte da direção da colônia, se fazia excessiva, quando Narcisa lhe disse: “É elevada a porcentagem de existências humanas estranguladas simplesmente pelas vibrações destrutivas do terror, que é tão contagioso como qualquer moléstia de perigosa propagação. O medo é um dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças mais profundas” (“Nosso Lar”, cap. 42, pág. 231).  

Em seguida, completando a sucessão de surpresas registradas pelo autor da obra, Narcisa acrescentou: “A Governadoria coloca o treinamento contra o medo muito acima das próprias lições de enfermagem”. “A calma é a garantia do êxito.” (Obra citada, pág. 232.)

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita