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Ano 2 - N° 85 - 7 de Dezembro de 2008

 

Não há como ficar indiferente
à dor do povo catarinense

 
O tema flagelos naturais já foi tratado nesta revista em inúmeras oportunidades. As lições do Espiritismo sobre o assunto são conhecidas e bastante claras. Muitos flagelos, afirmam os Espíritos superiores, resultam tão-somente da imprevidência humana; mas existem, entre os males que afligem a criatura humana, alguns de caráter geral, aos quais o homem não pode opor senão a sua submissão.

Grandes flagelos de igual natureza ocorreram nos últimos tempos – o tsunami verificado na costa asiática, a inundação da cidade americana de New Orleans e, nestes últimos dias, a devastação causada pelas chuvas que se abateram sobre Santa Catarina, isso sem falar dos terremotos, tufões e furacões que vez por outra devastam regiões de nosso mundo.

Mortes de pessoas de todas as idades e destruição de casas, com tudo o que nelas se continha, eis o saldo da tragédia que acometeu o vizinho Estado, um lugar que todos do Sul do Brasil amam muito, porque é nele que muitas famílias costumam passar seus períodos anuais de férias.

Quando o povo e as cidades de Santa Catarina são atingidos, é como se nós próprios o fôssemos. E a pergunta inevitável é esta: – Por quê, Senhor?

Evidentemente, não cabe aqui rememorar o que nesta revista já foi dito em vários momentos, mas, sim, dizer aos irmãos catarinenses que seu sofrimento é também o nosso e que nos associamos a todas as campanhas que têm sido instituídas para levar-lhes apoio, ajuda material e solidariedade.

O Estado de Santa Catarina, que o Criador distinguiu por suas belezas naturais, por suas praias lindíssimas e por seu povo trabalhador e dedicado, precisa reerguer-se e, como já ocorreu no passado, mostrar que é capaz de suplantar as maiores tragédias e voltar de novo a sorrir, prodigalizando alegria a todos os que periodicamente o visitam ou nele moram. 

O Codificador do Espiritismo perguntou aos imortais se Deus não poderia valer-se de outros métodos, que não os flagelos, para impulsionar o progresso moral da Humanidade. Os imortais responderam que sim, que Deus pode utilizar outros processos e diariamente os emprega. É o homem que, de ordinário, não se aproveita desses meios, advindo daí a necessidade das sacudidelas que o fazem despertar.

Allan Kardec lembrou então as vítimas inocentes que acabam perecendo nessas ocasiões, ao que os imortais lhe responderam: “Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; muito diferente é seu pensamento depois que morre. Conforme temos dito várias vezes, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses de que vos queixais tanto. Representam um ensino que se vos dá e que muito vos servirá no futuro”. 

Essa, a explicação espírita para as ocorrências que se dão sem o concurso direto ou indireto das pessoas. Mas, seja como for, não há como ficar indiferente à dor e ao sofrimento de nossos irmãos catarinenses, para quem rogamos aqui o amparo de nosso Pai e a ajuda dos protetores espirituais que velam pelo bem da Humanidade.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita