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Editorial Inglês Espanhol    
Ano 11 - N° 513 - 23 de Abril de 2017
 
 

   

Na obra do bem, não é preciso muito para se obter resultados notáveis


“Se a busca pela espiritualidade é uma constante nos dias atuais, os jovens não ficam atrás nestes anseios. (...) hoje, os universitários da área da saúde tentam inserir o componente espiritual também em suas carreiras, proporcionando respostas aos seus desejos e também preenchendo lacunas até então abertas nos cuidados de saúde.” (Giovana Campos, autora do especial “Jovens se engajam cada vez mais com a espiritualidade”, um dos destaques da presente edição.)

O jovem orientado por sua própria disposição para a espiritualidade percebe que, no cuidado com a saúde, é necessário dispor de atitudes renovadas que possam fazer parte de seu comportamento, com o que se renovará a si mesmo.

A transmissão do sentimento de espiritualidade, tal como a fé, não se dá pelo discurso. Ela se faz por meio de atos, de forma que necessita sobremaneira do cuidador comprometido com essa transmissão.

O discurso formal é geralmente incompreensível para o paciente. Muito diferente da fala que encontra na espontaneidade muitas ocasiões de ser manifestada.

“O cenário de transformações éticas, sociais, relacionais e políticas que vivenciamos de forma tão intensa reflete de forma especial no jovem de hoje.” (Alberto Gorayeb de Carvalho, coordenador do Departamento Acadêmico da AME-Brasil, no especial a que nos referimos.)

É claro que, quando falamos de jovem, devemos lembrar que estamos diante de uma categoria multifacetada. No presente caso, o foco é o jovem universitário da área da saúde, como o dr. Alberto Gorayeb expressamente menciona.

“No tocante à nossa educação profissional para a saúde, esse cenário parece reforçar-se ainda mais. Nesse ínterim, enxergo a espiritualidade como uma oportunidade de resgatar o sentido, o propósito e o significado da nossa atuação essencial de ‘seres cuidadores’.” (Alberto Gorayeb de Carvalho)

Cuidado, eis o fim último da terapêutica em saúde. Os enfermeiros e técnicos em enfermagem têm, como sabemos, um relacionamento próximo com o paciente. Como cuidadores, têm a oportunidade de passar, não somente a consolação, os cuidados específicos, mas o sentimento de espiritualidade. E não somente eles, mas também os médicos, os fisioterapeutas, os psicólogos, ou seja, todos os profissionais da saúde.

“O cuidado pressupõe entrega e dedicações integrais, condições que podem contrariar os ditames sociais e os modelos de saúde predominantes.” (Alberto Gorayeb de Carvalho)

A aproximação é vista como uma atitude reprovável por aqueles que defendem a impessoalidade como regra de conduta. Mas aproximar-se do paciente, estabelecendo mais que um compromisso, um relacionamento em que os papéis são definidos pelas normas éticas, revela-se muito importante e dá abertura para a transmissão do sentimento de espiritualidade embasado na atitude e no comportamento daquele que cuida.

Como é belo o cuidado prestado com carinho e amor!

Imaginemos Florence Nightingale, com sua lamparina, passando em revista os soldados amputados, desfigurados, cegos, com uma palavra doce e consoladora para cada soldado sofredor, auxiliada pelas moças a quem resgatou a dignidade e que passaram, então, a ser dedicadas enfermeiras.

A pequena chama da lamparina mostra que é preciso muito pouco para se alcançar resultados notáveis.

Diz Emmanuel que “nossas migalhas de boa vontade na disposição de servir santamente, quando conduzidas ao Cristo, valem mais que toda a multidão de males do mundo.” (Vinha de Luz, cap. 91)

“Como são belos sobre os montes os passos do mensageiro da boa-nova, que anuncia a paz, que traz uma mensagem de bem, que proclama a salvação.” (Isaías 52:7) 



 
 


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