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Ano 10 - N° 497 - 1° de Janeiro de 2017
 
 

 
 

O livro da esperança de
todos os que sofrem


“Se alguém de vós sente falta de sabedoria, peça a Deus – a ele, que dá a todos generosamente e sem reclamar – e lhe será dada. Mas peça com fé, sem nenhuma dúvida, pois quem duvida é como a onda do mar agitada e impelida pelo vento.” (Tiago 1:5-6)

O Novo Testamento é a joia rara do pensamento humano. Precursor da nova revelação – a doutrina espírita –, merece o interesse e a fé de todo cristão. Mas muitos alegam seja ele de muito difícil entendimento, e relegam ao abandono esta carta aberta que diz às claras a verdade, sem máscara ou dissimulação de palavras, embora suas páginas sejam repletas de símbolos.

O Novo Testamento é a nova aliança com Deus. É o caminho e a resposta dos mensageiros do Senhor aos corações doridos e sofredores. É o livro da esperança e do reconforto a todos os que sofrem.

“Gostaria que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas. Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada; deixam no esquecimento esse código admirável. Vossos males provêm apenas do abandono voluntário a que relegais esse resumo das leis divinas.” (São Vicente de Paulo, in O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 12.)

Muitos homens desprezam, realmente, esse livro.

E o desprezam por quê?

Porque é um poema da humildade, um canto de esperança, um verso da caridade, um tratado da fé.

Desprezam-no porque contraria todos os mesquinhos interesses de nossa inferioridade, porque mostra que o sofrimento é uma alegria na alma e que todo cristão deve submeter sua vontade ao critério da caridade.

Na nossa mácula de inferioridade, consideramos os nossos interesses como mais importantes que o interesse alheio. Mas o Evangelho ensina que o interesse dos outros deve ser levado em conta em primeiro lugar e que é preciso servir se quisermos ser autênticos seguidores de Jesus.

O Novo Testamento é um resumo poético das leis morais.

Se o seguíssemos, estaríamos no caminho que leva à sublimação e à verdadeira felicidade. Mas, de modo voluntário, abandonamo-lo, aderindo a caminhos inferiores da felicidade segundo o mundo, que deságua na infelicidade moral quando se desanuviam as ilusões por força da morte.

“Sempre tive afinidade com o Evangelho, desde o Catolicismo. Mas a beleza com que a Segunda Revelação é trabalhada pelo Consolador Prometido é algo irresistível. Nunca tinha visto o Evangelho interpretado em sua pureza primitiva de forma tão envolvente.” (Joaquim Bueno Neto, nosso entrevistado na presente edição.)

Muitos espíritas têm preconceito com relação à Bíblia, especialmente para com o Antigo Testamento, o que, neste caso, se justifica, visto que as escrituras antigas estão repletas de ódio, intolerância e discriminação, especialmente contra os adversários do povo hebreu e os estrangeiros. Até os salmos, que são tidos por sublimes, estão cheios de rogativas a Deus para que aniquile os inimigos.

O Novo Testamento é, no entanto, algo muito diferente. Suas páginas são um cântico ao amor, à humildade, à verdadeira felicidade, à resignação.

“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos 12:21)

A mudança de perspectiva é radical. Quem segue as linhas da nova aliança muda sua forma de pensar e de agir. E quando reveste nosso modo de pensar, olhar e sentir por causa do Espiritismo, todo o Novo Testamento ganha vida e o nosso entendimento se desvela, sendo-nos possível, então, esperar que esse livro seja, se não louvado, pelo menos respeitado por espíritas e não espíritas.


 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita