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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 10 - N° 493 - 27 de Novembro de 2016

 
 

 

O freio e a espora 
 

Samuel era um menino inteligente, que estava sempre desejando fazer o melhor, mas por querer se adiantar, não raro errava, enfiando os pés pelas mãos e perdendo a oportunidade de realizar algo de bom e de útil para o próximo.

Ele aprendera nas aulas de Evangelização que precisava fazer o bem e tinha muito desejo de ajudar seus amigos nas tarefas escolares ou naquilo que eles precisassem, porém não conseguia porque queria que seus colegas fizessem as lições a seu modo.

Certo dia ele estava muito chateado, sentado na varanda de sua casa, e observava o movimento da rua, os carros que passavam e as pessoas que transitavam na calçada.

Nesse exato momento, Marta, sua professora de Evangelização, passou e vendo-o sentado, pensativo, parou e abriu o portão, dizendo:

— Olá, Samuel! No que está pensando? Parece distante!...

O garoto sorriu para ela, contente:

— Olá, Tia Marta! Estou pensando na vida!
 

Surpresa, a professora acomodou-se perto dele e sorriu, achando graça nas suas palavras:

— Nossa! Ainda é muito jovem, Samuel, para pensar na vida! Aconteceu alguma coisa?

— Não, Tia Marta. Apenas quero ajudar as pessoas e acho difícil!...

Marta fitou-o, tentando entender qual a dificuldade que Samuel via em ajudar alguém e sorriu, afirmando:

— Temos que ajudar as pessoas naquilo que elas estejam precisando.

Samuel, que prestava atenção nas palavras dela, retrucou:

— Mas é exatamente isso que não consigo saber: o que elas estão querendo!

— Ah!... Entendi, Samuel. Você quer ajudá-las, mas não sabe o que elas querem. Por exemplo: se você deseja ajudar-me agora, precisa saber o que eu desejo ou preciso realmente! No momento, quero saber quem pode colar meu tênis que descolou! Caso contrário, poderá cansar-se e não resolver a “minha” situação. Entendeu?

— Pois é exatamente essa a minha dúvida, Tia Marta. Às vezes a pessoa está correndo para realizar uma tarefa, mas não sabe como fazê-la! De outras vezes, sabe como fazê-la, porém não tem como realizá-la.

— Entendi, Samuel. No Evangelho há uma página que fala exatamente sobre isso! Então, em nossa vida, os Amigos Espirituais usam de duas medidas, isto é, do freio e da espora.

— Como assim, Tia Marta?
 

— Você já viu como o cavaleiro trata o cavalo? Se o cavalo está muito apressado, o que faz o cavaleiro?

­­ ­— Ele puxa o freio, para o cavalo ir mais devagar.

­— Isso mesmo, Samuel. E quando o cavalo está muito devagar...
 

­— O cavaleiro usa a espora, para que ele corra mais!

­— Entendeu?

O garoto sorriu, afirmando satisfeito:

— Entendi, Tia Marta! Quando alguém sai desembestado, como o cavalo, os Amigos Espirituais usam o freio, isto é, impedem que a pessoa saia correndo e perca a oportunidade de serviço.  

— Isso mesmo, Samuel! E quando a pessoa sai devagar, sem preocupar-se com o que precisa fazer?

­— Nesse caso, os Amigos Espirituais usam da espora, obrigando a pessoa a sair mais rapidamente, de acordo com a necessidade, não é?

­— Exatamente, Samuel! — respondeu sorrindo a professora, abrindo as mãos. Tudo depende da nossa decisão, não é?

— Interessante! Agora, vejo que nossos Amigos do Além fazem por nós exatamente o que precisamos!

— Tem razão, Samuel. Para cada temperamento, eles usam uma técnica diferente, fazendo com que o candidato à evolução aprenda como ajudar a si mesmo.

O garoto sorriu satisfeito e, pulando nos braços da professora, deu-lhe um grande abraço concordando:

— Interessante, Tia Marta! Deus, Nosso Pai, sabe exatamente como somos e nos dá a melhor maneira de resolver nossos problemas!

— Certo, Samuel. Nosso Pai nunca erra em suas ações! Dá a cada um exatamente o que precisamos para executar nossas tarefas.

Samuel ficou calado, pensativo, depois voltou a falar:

— Nosso Pai nos conhece muito bem, não é? Ele sabe exatamente o que nos dar para fazer. Tia Marta, eu gostei muito do que aprendi hoje! Obrigado! 

A professora abraçou-o e ambos seguiram pela rua, desejosos de saberem a cola necessária para colar o “seu” tênis. Em seguida, Samuel sorriu:

— Que maravilha! Estou satisfeito com a oportunidade de fazer o melhor!... Vou procurar um amigo meu para falar-lhe sobre as condições que temos de ajudar o próximo. 

MEIMEI 

(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia-PR, aos 11/07/2016.)  



                                                   
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita