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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 10 - N° 491 - 13 de Novembro de 2016

 
 

 

A patinha e o gafanhoto
 
 

Certa ocasião, uma patinha estava nadando à beira de um lago azul, contente pelo dia de sol e pela brisa que soprava trazendo o perfume das flores que estavam à margem.

Satisfeita, ela brincava com seus irmãos na água quando, ao afastar-se um pouco, escutou alguém que chorava sentidamente. Curiosa, a patinha pôs-se a procurar quem chorava tanto.

Então, ela nadou lentamente à margem, examinando o capim que crescia a ver se encontrava a criaturinha que parecia sofrer muito.

De repente, ficou atenta. O choro se fizera mais alto, mostrando que quem chorava estava bem próximo. Procurando com mais cuidado, logo o viu: era um pequeno gafanhoto! Então, chegando mais perto dele, disse:

— Olá! Por que você está tão triste?

O filhote de gafanhoto, esfregando os olhos e balançando as asas, respondeu:
 

— É que eu me perdi da minha mãe! Estávamos juntos, porém vi uma linda flor e fui até ela, esperando sentir seu perfume. Ah, eu adoro o perfume das flores!...

A patinha bateu suas asinhas, contente:

— Eu também adoro perfume de flores! Mas não nos apresentamos. Como você se chama?

— Eu sou Gafinho. E você?

— Meu nome é Petucha. Prazer em conhecê-lo, Gafinho. Vou ajudá-lo a procurar sua mãe, não se preocupe. Suba aqui nas minhas costas e vamos percorrer a margem do lago. Certamente ela não estará longe.

O filhote de gafanhoto pulou nas costas de Petucha e puseram-se a examinar as margens do lago. De repente, Gafinho gritou:

— Estou vendo minha mãe! Ela está voando aqui perto! Mamãe! Mamãe!... ele se pôs a gritar, contente, até que sua mãe o viu:

— Meu filho, por onde você andou? Eu o procurava por todo lado! — indagou, abraçando-o satisfeita por tê-lo encontrado.

Gafinho sorriu e contou:

— Eu estava com muito medo de tê-la perdido, mamãe, quando Petucha, uma amiga, resolveu me ajudar. Deixou que eu ficasse em suas costas e levou-me pelo lago até que a encontramos!

A mamãe gafanhoto agradeceu muito à linda patinha que ajudara seu filhote e, com lágrimas nos olhos, considerou:

— Se algum dia você estiver precisando de alguma ajuda, pode contar comigo. Sou sua amiga para toda a vida! Obrigada, Petucha.

Abraçaram-se e cada um foi para seu lado muito contente.

Algum tempo depois, Petucha estava nadando no lago, quando ouviu um barulho de asas acompanhado do ruído de insetos. Curiosa, ela levantou a cabecinha da água e viu que uma nuvem escura vinha em sua direção. Assustada, afundou um pouco, mas não adiantou. “O que esses insetos querem comigo?” — ela pensou.

Então se lembrou de que, pouco antes, nadara por um lugar cheio de restos de comida deixados por um grupo de garotos que fizera um piquenique. Petucha achou que o melhor seria mergulhar para afastar os insetos. Todavia, eles estavam querendo se alimentar dos restos que ficaram nas suas costas. Então, ela começou a grasnar alto, tentando chamar a atenção de alguém que pudesse salvá-la.

Nesse momento, Gafinho reconheceu a voz de sua amiga e foi em seu socorro, avisando aos demais gafanhotos:

— Essa patinha é minha amiga, entenderam? Vão procurar outra fonte de comida. Petucha me ajudou e não permito que a incomodem!

Os gafanhotos, embora não tivessem gostado muito, obedeceram ao pedido de Gafinho, que desejava proteger sua amiga Petucha. Até um sapo ficou de boca aberta! Vendo que os gafanhotos foram embora, Petucha agradeceu com um sorriso a Gafinho que a defendera dos seus amigos:

— Obrigada, Gafinho. Você mostrou que é realmente um grande amigo!

Ele pousou num galho à margem do lago e respondeu:

— Eu devo muito a você, Petucha. Quando eu precisei de ajuda, você me socorreu, e vou lhe ser sempre grato. Pode contar comigo!

Gafinho se ergueu no espaço e, abanando as asas, despediu-se de sua amiga patinha.

E Petucha entendeu o quanto era importante fazer amigos. Nadando para perto de sua mãe, ela contou o que tinha acontecido:

— Mamãe, jamais esperei que Gafinho me socorresse pela ajuda que lhe dei, porém ele reconheceu meu gesto e devolveu-me a ajuda.

Então a mãe de Petucha abraçou a filha e concordou:

— Na vida, minha filha, tudo o que fizermos ao nosso próximo, nos será devolvido através do amor. Você agiu muito bem ao proteger seu amigo Gafinho, e ele devolveu a gentileza com outra gentileza. Porque amor atrai amor, como o ódio atrai o ódio.

A patinha pensou um pouco e respondeu:

— Ainda bem que escolhi o amor, não é mamãe? Jamais esquecerei esta lição. Prometo ser boa sempre, pois desejo que os outros sejam bons comigo também!     

MEIMEI 

(Recebida por Célia Xavier de Camargo em Rolândia-PR, no dia 14/3/2016.)


                                                   
 


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