WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória
Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 10 - N° 488 - 23 de Outubro de 2016

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

Obras Póstumas

Allan Kardec 

(Parte 34)
 

Damos continuidade nesta edição ao estudo do livro Obras Póstumas, publicado depois da desencarnação de Allan Kardec, mas composto com textos de sua autoria. O presente estudo baseia-se na tradução feita pelo Dr. Guillon Ribeiro, publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

Questões para debate 

194. A questão dos preços dos livros já era discutida em 1867. Que é que os Espíritos diziam, então, a respeito do assunto?

195. Que foi dito a Kardec pelos Espíritos acerca de seu livro A Gênese?

196. Logo que saiu o livro A Gênese, sentiu-se necessidade de fazer nele uma revisão. Ela foi feita?

197. Sobre o livro A Gênese foram recebidas por Kardec outras mensagens? 

Respostas às questões propostas 

194. A questão dos preços dos livros já era discutida em 1867. Que é que os Espíritos diziam, então, a respeito do assunto? 

Em 16 de agosto de 1867, na Sociedade Espírita de Paris, o Sr. L... acabava de anunciar que se propunha a mandar fazer obras espíritas que venderia a preços fabulosamente reduzidos, quando o Sr. Morin, em estado sonambúlico, transmitiu a mensagem que adiante resumimos.

Os espíritas são numerosos hoje, mas muitos não compreendem ainda a importância eminentemente moralizadora e emancipadora do Espiritismo. O núcleo que sempre seguiu o bom caminho continua a sua caminhada, lenta mas segura; afasta-se de todos os partidários, e se ocupa daqueles que deixa no caminho. Infelizmente, mesmo entre os membros que formam o núcleo fiel, há os que veem tudo belo nos outros como neles, e, fácil e benevolentemente, se deixam prender pelas aparências e vão tolamente se ligar ao engodo de seus inimigos, de uma personalidade que dizem se despojar, dar seu sangue, seu bem, sua inteligência para o triunfo da ideia. Pois bem! É necessário desconfiar dos devotamentos e das generosidades sem utilidade, como da veracidade das pessoas que dizem não mentir jamais. Pretender dar uma coisa a preços impossíveis, sem nisso perder, é uma astúcia de profissão; fazer mais ainda: dar por nada, supostamente pelo excesso de zelo a título de prêmio, todos os elementos de uma doutrina sublime, é o sublime da hipocrisia. No final o Espírito escreveu esta frase que diz tudo: “Espíritas, guardai-vos!” (Obras Póstumas – Segunda Parte – Publicações espíritas.) 

195. Que foi dito a Kardec pelos Espíritos acerca de seu livro A Gênese?  

Um interessante conselho foi dado a Kardec numa comunicação transmitida em Ségur em 9 de setembro de 1867, pouco antes de ser publicada A Gênese, a última obra que Kardec publicou em vida. Sobre essa obra foi dito que era urgente pô-la em execução e apressar, o mais possível, sua publicação. Era necessário – diz a mensagem - que a primeira impressão fosse produzida sobre os Espíritos quando o conflito europeu estourasse; se ela tardasse, os acontecimentos brutais poderiam desviar a atenção das obras puramente filosóficas; e como esta obra está chamada a desempenhar o seu papel na elaboração que se prepara, era preciso apresentá-la em tempo oportuno. Quanto à sua amplitude, devia ser-lhe dado o que fosse desejável, sem restrição alguma. (Obras Póstumas – Segunda Parte – Publicações espíritas.) 

196. Logo que saiu o livro A Gênese, sentiu-se necessidade de fazer nele uma revisão. Ela foi feita? 

Sim. Em 22 de fevereiro de 1868, menos de um mês após o lançamento, o Dr. Demeure transmitiu a Kardec conselhos sobre as modificações a serem feitas. Sabendo que isso era necessário, Kardec perguntou ao amigo se ele disporia de tempo para efetuar a revisão. O Espírito disse que ele não deveria esperar muito tempo para empreendê-la, mas sem nenhuma pressa, para que as ideias pudessem fluir com maior limpidez. (Obras Póstumas – Segunda Parte – Publicações espíritas.) 

197. Sobre o livro A Gênese foram recebidas por Kardec outras mensagens? 

Sim. No dia 4 de julho de 1868, em Paris, um amigo espiritual lhe disse que seus trabalhos pessoais estavam num bom caminho e sugeriu a reimpressão da obra citada. O impulso produzido pelo livro não estava senão em seu início, e muitos dos elementos abalados pelo seu aparecimento se alinhariam logo sob a bandeira do Espiritismo. Ele revelou também que outras obras sérias apareceriam ainda para acabar de esclarecer o pensamento humano sobre a nova doutrina.

No caso da revisão do livro A Gênese, disse o Espírito: “Quando vos aconselhamos recentemente para não esperar muito tempo, para vos ocupar do remanejamento da Gênese, dizíamos que haveria a acrescentar em diferentes lugares, a preencher algumas lacunas, e condensar alhures a matéria, a fim de não dar maior extensão ao volume. As nossas observações não foram perdidas e estaremos felizes em colaborar no remanejamento dessa obra, como por ter contribuído para a sua execução. Eu vos convidaria hoje a revisar com cuidado sobretudo os primeiros capítulos, dos quais todas as ideias são excelentes, que não contêm nada que não seja verdadeiro, mas dos quais certas expressões poderiam se prestar a uma interpretação errônea. Salvo essas retificações, que vos aconselho a não negligenciar, não tenho nada mais a vos indicar a esse respeito”.

No final da mensagem, o amigo lhe fez um apelo importante e provavelmente profético: “Preparai-vos, pois, pronto para tudo; sede livre de todo entrave, seja para vos entregar a um trabalho especial, se a tranquilidade geral o permitir, seja para estar preparado para todo acontecimento, se complicações imprevistas vierem a necessitar, de vossa parte, uma determinação súbita. O ano próximo será logo esperado; é preciso, pois, no fim deste, dar a última demão à primeira parte da obra espírita, a fim de ter o campo livre para terminar a tarefa que concerne ao futuro”. Como sabemos, Kardec desencarnaria menos de um ano depois, em março de 1869. (Obras Póstumas – Segunda Parte – Publicações espíritas.)

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita