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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 482 - 11 de Setembro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
A leitora Sandra Menezes, do Rio de Janeiro (RJ), em mensagem publicada nesta mesma edição na seção de Cartas, escreveu-nos o seguinte: 

Vi em uma postagem no Facebook uma nota a respeito de um hino composto pelo Espírito de Scheilla, pelo sistema de escrita direta, em alto relevo, em que o médium utilizado foi Peixotinho, muito conhecido dos espíritas aqui do Rio de Janeiro. Gostaria de saber mais sobre essa faculdade – escrita direta –, em que consiste e como é realizada pelos espíritos. 

Como assinalamos em nosso blog Espiritismo Século XXI, o Hino da Juventude Cristã, composto pela benfeitora espiritual Scheilla, entidade espiritual bastante conhecida dos espíritas do Brasil, foi por ela transmitido pelo sistema de escrita direta, em alto relevo, durante memorável sessão realizada em Astolfo Dutra (MG), com a participação dos médiuns Peixotinho e Anita Borela de Oliveira. A melodia foi composta, algum tempo depois, pelo maestro e compositor Francisco Guércio, que residia então na mesma cidade. Clicando neste link: http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/09/as-mais-lindas-cancoes-que-ouvi-206.html, o leitor terá acesso à letra e ao áudio da mencionada canção.

A questão proposta pela leitora é tratada por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns.

A escrita direta, também designada pelo vocábulo pneumatografia, é a que se produz espontaneamente sem o concurso nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomar uma folha de papel branco, dobrá-la e colocá-la em algum lugar, em uma gaveta, ou simplesmente sobre um móvel, e se estivermos em condições favoráveis, ao fim de um tempo mais ou menos longo, acharemos no papel caracteres traçados, sinais diversos, palavras, frases e mesmo discursos, frequentemente com uma substância cinzenta igual ao chumbo, outras vezes com tinta ordinária e mesmo tinta de impressão.

Nesse tipo de fenômeno, o Espírito não se serve nem de nossas substâncias, nem de nossos instrumentos: ele mesmo faz a matéria e os instrumentos de que precisa, tirando seus materiais do elemento primitivo universal ao qual ele imprime, por sua vontade, as modificações necessárias ao efeito que quer produzir. Ele pode, assim, fabricar a tinta que pretende usar e mesmo caracteres tipográficos bastante resistentes para dar relevo à impressão, de que diz Kardec ter visto vários exemplos. É desse modo que podemos explicar a aparição das três palavras na sala do festim de Baltazar, de que nos fala a Bíblia.

No seu livro Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, cap. IV, Kardec diz que no princípio colocavam-se uma folha de papel e um lápis sobre um túmulo, junto à estátua ou ao retrato de um personagem qualquer, e no dia seguinte, achava-se inscrito sobre o papel um nome, uma sentença e, algumas vezes, sinais ininteligíveis. É evidente que nem o túmulo, a estátua ou o retrato exerciam qualquer influência por si mesmos; eram, simplesmente, um meio de evocação pelo pensamento.

Segundo o codificador da doutrina espírita, foi o Barão L. Guldenstubbé, autor da obra La réalité des Esprits et le Phénomène merveilleux de leur écriture directe, publicada em Paris no ano de 1857, quem pôs em evidência esse tipo de fenômeno.

Gabriel Delanne acrescenta, em seu livro O Fenômeno Espírita, que foi em 13 de agosto de 1856, na França, que o Barão de Guldenstubbé obteve o primeiro sucesso nessa modalidade de comunicação espírita. Pouco depois, repetindo a experiência em presença do Conde d’Ourches, o Barão obteve uma mensagem da mãe do referido Conde, cuja assinatura e letra foram reconhecidas como autênticas.

Na mesma obra, Delanne informa que, na Inglaterra, Wallace constatou a escrita direta em casa da médium Sra. Marshall. Delanne relata no seu livro como se deu essa experiência e menciona também relatos de escrita direta feitos pelo Sr. Oxon, Zöllner e Dr. Gibier. Slade foi o médium nas experiências mencionadas pelos dois últimos cientistas.

Sobre o assunto sugerimos à leitora que leia, se puder, o texto publicado nesta mesma seção na edição 237 desta revista. Eis o link:
http://www.oconsolador.com.br/ano5/237/oespiritismoresponde.html


 


 
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