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Ano 10 - N° 476 - 31 de Julho de 2016
 
 

 
 

Constância e fidelidade


“Todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João 13:35.)

Essas palavras de Jesus se aplicam  aos homens de fé, aos adeptos do Cristianismo. Parecem indicar, logo no início dos labores apostólicos, que havia divergências entre os crentes. A dificuldade de amarmo-nos uns aos outros persiste até os dias de hoje. O personalismo está na fonte das discordâncias, bem como o fanatismo de muitos. Como trabalhar em conjunto nas federações, por exemplo, se nós, os adeptos, nos entredevoramos para conseguirmos uma parcela de poder, alimentando as políticas de grei?

Se não amamos nossos irmãos, como amaremos nossos inimigos? Uma pergunta tão simples, quase inofensiva e quase balda de sentido, captura nosso comportamento de forma exata. Ela não é retórica, mas sua resposta é muda, porque atinge o âmago da questão e nos coloca no óbvio. Mas quem duvidaria de sua pertinência? Se somos discípulos do Cristo, por que não nos amamos?

Os antigos contavam-se entre heróis. Um Cairbar Schutel, em São Paulo, Abel Gomes, Chico Xavier e Anita Borela, em Minas Gerais, Bezerra de Menezes, no Rio de Janeiro, e tantos outros que poderiam ser listados, aprenderam a amar ternamente seus perseguidores, seus inimigos.

“De modo que nos orgulhamos de vós, nas igrejas de Deus, pela vossa constância e fidelidade em todas as perseguições e aflições que sofreis.”  (2 Tessalonicenses 1:4.)

Por que tanta animosidade entre nós, se cremos no mesmo Cristo? Mas será que cremos realmente no mesmo Cristo? Ou cada um de nós tem uma concepção diferente do Cristo, moldada ao sabor dos nossos caprichos? Não lemos reiteradamente o Evangelho? Será que ele é uma carta fechada?

Falamos muito em sacrifício e abnegação. Gostaríamos de seguir o Cristo, de dar o exemplo, de transmitir o Evangelho através de palavras e atos. Cremos que isto é possível. Mas o que nos impede? O nosso orgulho. Não levamos a sério a recomendação de aplicarmos os ensinamentos a nós mesmos, de analisarmos nossos desejos e ver se conseguimos saber mais sobre quem somos.

“Porque vos foi concedido não somente crer em Cristo mas também sofrer por ele.” (Filipenses 1:29.)

Hoje é fácil dizer-se espírita. Os médiuns recebem até as chaves da cidade. Mas é difícil ser espírita. Os inimigos encarnados só esbravejam e chamam de crédulos mistificados aos adeptos do Consolador. No entanto, os inimigos ocultos na erraticidade continuam com seu assédio implacável. Infelizmente, eles, muitas vezes, nos conhecem mais e melhor que nós mesmos. Mas não podem fazer nada sem a nossa permissão. E a permissão está em nossos desejos. Por isso se valem de nossas fraquezas para atingir seus objetivos, quais sejam: vingança pessoal ou simples desejo de desestruturar os centros espíritas, desarticulando o movimento espírita.

Sofrer por Jesus é sofrer com paciência e resignação, sendo fiel e constante no testemunho.

Sem abnegação, não há amor; sem humildade, não há fé.

O convite do Evangelho para as assembleias é para crescermos na renovação de nossas mentes através da verdade e no amor mútuo, a fim de poderem dizer a nós: “Irmãos, é nosso dever dar graças continuamente a Deus por vós, pois vossa fé fez grandes progressos, e o amor que tendes uns pelos outros vai aumentando  sempre mais.” (2 Tessalonicenses 1:3.) 



 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita