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Questões Vernáculas
Ano 10 - N° 475 - 24 de Julho de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Assistindo recentemente a uma apresentação em Power Point, ficamos deveras admirado com tantos equívocos cometidos no tocante ao uso da crase. Ciente disso, uma amiga perguntou-nos se não existe algo prático que nos ajude a evitar, ao menos, parte de erros assim, que continuam sendo tão comuns.

Antes de responder afirmativamente à pergunta, lembremos que a crase já foi focalizada nesta seção em inúmeras oportunidades, como se deu nas edições adiante enumeradas, seguidas dos respectivos links, o que facilita o acesso aos textos:

n. 97: http://www.oconsolador.com.br/ano2/97/questoesvernaculas.html

n. 101: http://www.oconsolador.com.br/ano2/101/questoesvernaculas.html

n. 134: http://www.oconsolador.com.br/ano3/134/questoesvernaculas.html

n. 135: http://www.oconsolador.com.br/ano3/135/questoesvernaculas.html

n. 136: http://www.oconsolador.com.br/ano3/136/questoesvernaculas.html

n. 142: http://www.oconsolador.com.br/ano3/142/questoesvernaculas.html

n. 143: http://www.oconsolador.com.br/ano3/143/questoesvernaculas.html

n. 395: http://www.oconsolador.com.br/ano8/395/questoesvernaculas.html

n. 396: http://www.oconsolador.com.br/ano8/396/questoesvernaculas.html

Dito isso, lembremos que crase significa, em estudos da linguagem, a contração ou fusão de duas vogais em uma só; restritivamente, a contração de dois aa.

O primeiro “a” é uma preposição, o segundo “a” pode ser o artigo definido “a” ou a letra inicial do pronome demonstrativo aquele/aquela.

Não ocorre, pois, crase antes de palavra masculina: é preciso que a palavra seja feminina, ainda que oculta, como neste exemplo: Vestiu-se à moda de Luís XV ou (ocultando-se as palavras “moda de”) Vestiu-se à Luís XV.

De igual modo, não cabe crase antes de verbo: Saiu a cantar. Pôs-se a falar. Ele se dispôs a escrever o livro.

Uma ferramenta prática pode ajudar-nos nos casos de dúvida.

Observemos este quadro: 

Preposição

Preposição + artigo “a”

de

da

em

na

a

à

Se determinada palavra admite ser precedida dos vocábulos “da” ou “na”, a crase será admissível. Caso contrário, não caberá a crase.

Vejamos estes exemplos:

  • antes das palavras Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Umuarama.

Use primeiro a preposição “de” para ver o que ocorre: - Vim de Curitiba, de Brasília, de Belo Horizonte, de Campinas, de Umuarama.

Utilize agora a preposição “em”: - Estive em Curitiba, em Brasília, em Belo Horizonte, em Campinas, em Umuarama.

Os exemplos mostram que as palavras citadas aceitam apenas a preposição, mas não o artigo “a”. Em face disso, não haverá crase e devemos assim escrever: - Fui a Curitiba, a Brasília, a Belo Horizonte, a Campinas, a Umuarama.

  • antes das palavras Bahia, Itália, praia, reunião, assembleia.

Tente usar a preposição “de” e verá que, em lugar dela, é preciso usar o vocábulo "da": - Vim da Bahia, da Itália; gostei da praia, da reunião; participei da assembleia.

Busque utilizar agora a preposição “em”, mas, do mesmo modo, verá que é necessário empregar o vocábulo "na": - Estive na Bahia, na Itália, na praia, na reunião, na assembleia.

Os exemplos mostram que as palavras mencionadas aceitam a preposição somente quando acompanhadas do artigo “a”: - Vim da Bahia, e não "vim de Bahia". Estive na praia, e não "estive em praia".

Em face disso, a crase nesses casos se torna obrigatória: - Fui à Bahia. Irei à Itália. Voltaremos à praia. Fomos à reunião. Comparecerei à assembleia.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita