Year 10 - N° 468 - June 5, 2016

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Ano 10 - N° 475 - 24 de Julho de 2016

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 

 
Douglas Salvador Boaretto: 

“O bem que se faz aos outros acaba retornando” 

Com larga prática na divulgação do Espiritismo, o confrade paulista fala-nos sobre sua iniciação e sua
experiência nas lides espíritas

Douglas Salvador Boaretto (foto), natural de Taquaritinga, no interior paulista, onde reside, com atuação jornalística em periódicos da capital, guia de turismo internacional e agente alfandegário, é vinculado a várias atividades de união e fortalecimento das atividades espíritas na região onde mora. Envolvido igualmente em trabalhos

sociais e de divulgação do Espiritismo, bem como com a prática do Evangelho no Lar, ele nos fala na presente entrevista sobre sua experiência nas lides espíritas. 

Como se tornou espírita? 

Tornei-me espírita consciente e praticante da responsabilidade que a Doutrina Espírita preconiza após a leitura das cinco obras básicas da Codificação Espírita. E para compreender melhor a natureza de tudo, com o apoio da oração edificante, urgia expiar a ignorância do porquê da desigualdade social com a leitura dos livros O que é o Espiritismo, Obras Póstumas e de alguns opúsculos da Revista Espírita

O que mais lhe chama atenção na Doutrina Espírita?  

O que mais realça na Doutrina Espírita é o princípio da prática de que “fora da caridade não há salvação”, lembrando que caridade significa “benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”, como lemos na questão 886 d´O Livro dos Espíritos

Quais, a seu ver, são as principais dificuldades do movimento espírita atual? 

As dificuldades do movimento espírita sempre foram árduas e impeditivas de uma maior expansão do próprio movimento devido à falta de consciência íntima e solidária, aliada ao desconhecimento teórico da doutrina. Todavia com a atuação de Chico Xavier e de outros palestrantes expoentes, a expansão de novos Centros Espíritas e o trabalho incansável de uma legião anônima de divulgadores dos preceitos básicos, a Doutrina está se colocando ao alcance da maioria dos homens de boa vontade, prenunciando o advir da Nova Era e promovendo uma melhor qualidade de vida em termos de evolução espiritual. 

E como vê as ações de divulgação e prática espírita no país? 

A veiculação dos ensinamentos do Evangelho de Jesus fora dos centros e demais entidades exige cada vez mais empenho das Instituições Espíritas. Deve-se promover e apoiar a iniciativa de se levar aos familiares, parentes e simpatizantes o estudo do Espiritismo, principalmente considerando a diversidade humana reencarnada em seus múltiplos planos e desnivelada nos estágios do progresso individual. Laborar os objetivos voltados para o estudo básico da Doutrina Espírita. Instruir, pois ainda há muito misticismo e incompreensão com a comunicabilidade entre o mundo físico e o espiritual; e na observância do que é a Lei de Causa e Efeito e suas influências reencarnatórias. 

Algo marcante de suas recordações que gostaria de relatar? 

Passagens marcantes que gosto de recordar são os ensinamentos que a interação local nos proporciona com os semelhantes que nos cercam neste interregno de tempo. Como diz o ditado espírita, “a gente não erra de endereço na reencarnação”. Aprimoramento moral no meio ambiente. A causa e os efeitos que nos parecem desconhecidos a princípio, mas nada é por acaso. Vizinhas e conhecidas que se reuniam em casa, para a Ave Maria e o Pai Nosso. Mútuo sentimento cristão num mundo sem preconceitos de cor, etnia, sexo, crença ou condição econômica ou moral. Uma infância em que tudo era saudável e simples. As tardes regadas por chás, licores e cafezinho. E por testemunhas, na parede, duas pequenas plaquetas, com as seguintes frases: “Sê como o sândalo, que perfuma o machado que o fere” e “Cristo é o Mestre desta casa. Hóspede invisível em cada refeição. Ouvinte silencioso em cada conversação” (Peixotinho). 

O que mais lhe chama atenção na literatura espírita? 

A Doutrina Espírita professa as leis universais do Deus Pai, o Criador da Criação. Acato, com o ditado latino: “Ora et Labora”, a evidência racional dos seus aspectos científico, filosófico e religioso. Creio nos mandamentos ensinados e vivenciados por Jesus, o Guia e Modelo. E pleno de gratidão pela consoladora frase de Chico Xavier, de que: - “Embora não possamos voltar atrás, podemos recomeçar agora em busca de um novo fim”. Beneplacitamente estamos sendo auxiliados por nosso Espírito Guardião e por Mensageiros do Mundo Maior, para o progresso que leva todos, gradativamente, à perfeição espiritual. 

E os desafios que enfrenta a humanidade? De que forma se tem utilizado do conhecimento espírita na superação das dificuldades e adversidades? 

O que existe ainda nesta fase da humanidade são os resquícios finais de expiação pela falta do perdão entre nós. Todavia, já estamos a caminho da regeneração pela prática do verbo Amar. De uma forma que os espíritas restantes, já plenos de consciência dos desígnios eternos do Pai, buscam quitação dos débitos contraídos; e dos que estão reencarnando já instruídos dos valores sociais e espirituais ao respeito dos semelhantes na cadeia da evolução moral. O bom conhecimento é aquele que ampara o nosso livre-arbítrio no “Orai e Vigiai”. E de atitudes cristãs numa justa e correta conjugação da palavra em atos, em todos os níveis, para nos tornarmos dignos do Cristo. 

Se algo pudesse dizer ao movimento espírita, quais seriam suas palavras? 

O movimento espírita floresce cada vez mais no cultivo da semente do Novo Mandamento prescrito por Jesus. Colhemos amparo e proteção por comungarmos a Nova Aliança com o Divino Filho de Deus. Gerindo no meio ambiente da humanidade a constatação de que o Cristo é, de fato, o médium de Deus, conforme sua bendita autorrevelação: “Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida e a Luz! Ninguém vai ao Pai senão por Mim”. 

Suas palavras finais. 

Aos irmãos de jornada, de minha parte, um humilde lembrete: - “Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar”. Pois o bem que se faz aos outros acaba retornando. Se não a você agora neste mundo, mas, com certeza, aos seus entes mais queridos. Abençoados sejam os desígnios da Providência Divina, justos e misericordiosos para conosco, e busquemos honrar o primeiro mandamento de Jesus que é o de Amar a Deus, “inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita