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Ano 3 - N° 110 – 7 de Junho de 2009

 


Kardec e a unificação do movimento espírita


Comemorou-se no dia 5 de junho mais um aniversário de fundação da USE –União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, que nasceu em 1947, dois anos antes da assinatura do chamado Pacto Áureo, um acordo celebrado entre a Federação Espírita Brasileira (FEB) e representantes de várias Federações e Uniões de âmbito estadual, com vistas à unificação do movimento espírita brasileiro.

O Pacto foi assinado na sede da FEB, na cidade do Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 1949, e essa denominação é atribuída a Artur Lins de Vasconcellos Lopes, um dos seus signatários à época e, como sabemos, um dos grandes vultos da história do Espiritismo no Brasil. Em face desse acordo, nasceu em 1º de janeiro de 1950 o Conselho Federativo Nacional (CFN), que desde então exerce a função de dirimir dúvidas, orientando o movimento espírita brasileiro e recomendando normas e diretrizes para os Centros Espíritas.

O advento do Pacto Áureo – que completa 60 anos em outubro –  foi a base para um entendimento maior entre as instituições espíritas brasileiras, o que possibilitou uma nova fase na difusão da Doutrina Espírita e viabilizou a convivência entre as casas espíritas, sem prejuízo da liberdade de pensamento e da ação individual, uma vez que não existe vinculação hierárquica na estruturação do movimento espírita no Brasil ou fora dele.

O tema unificação, que é o principal assunto da entrevista desta semana concedida pelo confrade Hélio Ribeiro Loureiro ao editor Orson Peter Carrara, merece de todos nós uma cuidadosa atenção e integral apoio, uma vez que tal preocupação surgiu nos primórdios da Codificação do Espiritismo.

Kardec falou disso com clareza em 1861 ao escrever o texto que comporia O Livro dos Médiuns. Como sabemos, o Codificador entendia que a homogeneidade seria um fator indispensável à constituição dos grupos espíritas, porque uma sociedade em que tal fato se verificasse seria, no dizer dele, indissolúvel. (O Livro dos Médiuns, item 334.)

Como era e ainda é notória a dificuldade de se reunir um crescido número de elementos homogêneos em um mesmo grupo, ele afirmou então que, no interesse dos estudos e a bem da causa mesma, as reuniões espíritas deveriam tender antes à multiplicação de pequenos grupos, do que à constituição de grandes aglomerações.

Nos agregados pouco numerosos – justificou o Codificador – todos se conhecem melhor e há mais se­gurança quanto à eficácia dos elementos que para eles entram. O silêncio e o recolhimento são mais fáceis e tudo se passa como em família. As grandes assembleias excluem a intimidade, pela variedade dos elementos de que se compõem. A divergência dos caracteres, das ideias, das opiniões aí se desenha melhor e oferece aos Espíritos perturbadores mais facilidade para semearem a discórdia. (L.M., 335.)

Entretanto, para que não ficassem isolados, esses grupos deveriam manter relações constantes, visto que correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, poderiam formar o núcleo da grande família espírita, que é, sem contestação, o propósito da chamada unificação, o objetivo do Pacto Áureo e a finalidade de instituições veneráveis como a USE, cujo aniversário de fundação só podemos aplaudir.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita