Joias da poesia
contemporânea

Autoria: Cruz e Souza

 

Sofre


Alma presa aos grilhões do barro obscuro,

Sofre a imensa tristeza que te invade,

Tecendo as asas da Imortalidade,

Para a ascensão sublime do futuro.

 

Além do chão terrestre áspero e duro,

Brilham jardins de sol na Imensidade

E palácios divinos de ouro e jade,

Emoldurando as glórias do amor puro.

 

Sofre no chavascal, mas luta e avança

Sob a luz da Bondade e da Esperança,

Padecendo e chorando por vivê-las!

 

E, ave subindo às amplidões supremas,

Em breve romperás trevas e algemas,

Para fulgir na pátria das estrelas.

 

Do livro Cartas do Alto, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita