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por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

Razões de tanta insatisfação


Brigas no trânsito, encrencas no trabalho, no lar e muitas outras formas de se aborrecer de modo muito fácil, sobretudo nas redes sociais, onde se vê tanta confusão: irmão amaldiçoando irmão, políticos e seguidores de partidos insatisfeitos com isso ou com aquilo, em suma, uma balbúrdia de dar dó, faltando a uns e a outros um pouco mais de equilíbrio, de religião em suas vidas, ou de Deus e de Jesus em suas Almas, em seus cérebros, em seus corações.

Em obra de André Luiz – Obreiros da Vida Eterna (1946-Feb) – lemos uma pequena sentença alusiva à nossa felicidade ou à nossa infelicidade, em que se incluem a tristeza, a raiva, a oposição de outrem, e que, afinal, nos oprime e nos tira do sério, pelo fato das coisas não serem como queremos, mas como a vida assim o quer, nos forçando a ser o que não queremos ser, e etc. e etc. e tal.

Vamos, pois, à pequena sentença de André Luiz que assim a expõe sabiamente: “A Confiança no Poder Divino é a Base do Júbilo Cristão”. (Opus Cit.).

Primeiramente, o que é Júbilo?

Júbilo é uma forma de alegria extrema, de felicidade, de regozijo ou de um grande contentamento, e coisas que tais.

Ou seja: é justamente o oposto do que vimos anteriormente: de nossa insatisfação para com as coisas ao nosso derredor e que André Luiz, por meio de Chico Xavier, vem solucionar com a nossa Confiança em Deus, e, pois, em Jesus por meio de sua Doutrina de Amor e de Caridade a todos: cristãos e não-cristãos.

Noutros termos, pois:

André Luiz esclarece que a nossa tristeza, o nosso descontentamento e braveza para com tudo e para com todos não são senão a falta de Deus em nossas vidas, de confiar a Ele a solução dos nossos problemas vários, muitos deles, aliás, que parecem não ter solução por nós próprios, e que, pois, temos de entregar a Ele, como Deus e como Pai, e que, pois, em tal confiança, surge o Júbilo íntimo, de nossos Corações, e, pois, de nossos cérebros extensivos às nossas ações, aqui e acolá, em nossos lares, trânsito, locais de trabalho e tudo o mais.

E quem viera nos trazer, nos lembrar e nos confiar tal júbilo senão o Mestre, o seu Evangelho, sua Lição imorredoura, seus Atos em pleno acordo com seus ensinos? Porque eles são a maior prova de sua Verdade e de sua Validade, bastando-nos, pois, exercitá-los, colocá-los em prática para vermos o seu mecanismo de ação, mudando e transformando nossa vida para melhor, para muito melhor do que dantes vivíamos quotidianamente, tropeçando e caindo de nossos próprios passos, não alicerçados em Jesus.

Mas, dirão alguns:

- Que filosofia de vida seguir?

- Que religião frequentar?

E, como resposta, temos:

- A que quiser meu irmão!

Estude, compare, veja a que melhor se adequa à sua disposição íntima e siga, vá avante, não perca mais tempo: Jesus o espera de braços abertos e lhe dará muito mais que um abraço, mas também a confiança no Poder Divino, como base do Júbilo Cristão!

Muita paz a todos.

 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita