Elenco:
Sarah Michelle Gellar, Jason Behr,
William Mapother, Clea DuVall, KaDee
Strickland, Grace Zabriskie, Bill
Pullman, Rosa Blasi, Ted Raimi, Ryo
Ishibashi, Yoko Maki, Yuya Ozeki,
Takako Fuji,Hiroshi Matsunaga,
Hajime Okayama
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A palavra japonesa “Ju-On” é o nome
dado (no Japão) ao espírito de
alguém que, quando encarnado, morreu
com uma imensa raiva e, vingativo,
lançou uma maldição no lugar onde
morreu para que todos que entrem em
contato com esse ambiente também
venham a morrer. Baseado nessa ideia,
o diretor Takashi Shimizu escreveu o
roteiro do filme “Ju-On”, que fez um
enorme sucesso e refilmado, também
sob sua direção, com o título de “O
Grito”.
O filme não segue uma sequência
linear, o que dá um charme à
narrativa e compõe o clima de
mistério da trama.
O Grito narra a estória da estudante
de serviço social Karen Davis
(Gellar), que junto com o namorado
vai para o Japão fazer um
intercâmbio. Lá ao substituir uma
colega que não foi trabalhar, Karen
entra na casa amaldiçoada e a partir
daí começa a ser vítima da
perseguição espiritual enquanto luta
desesperadamente para descobrir o
mistério da casa e para sobreviver.
Durante a trama, o grande destaque é
a obsessão dura e cruel, mas há
também uma cena muito boa cujo
fenômeno da ideoplastia, traz a
Karen todos os fatos que deram
origem à maldição.
Como é comum nos filmes do gênero,
os exageros acontecem em grande
quantidade, sempre com o objetivo de
assustar, mas o filme não chega nem
perto de ser apavorante. O enredo é
interessante, mas talvez pela
diferença cultural entre o Japão e o
ocidente, não funciona muito bem,
sendo em alguns momentos até
infantil. É fácil fazer uma
associação com o filme “O Chamado”,
mesmo sem ser essa a intenção.
Para quem gosta do gênero pode ser
uma boa opção, mas sem grandes
expectativas. Entretanto, vale a
reflexão sobre os efeitos negativos
do ódio, da vingança e dos
sentimentos negativos, pois embora
não sejam semelhantes aos do filme,
com certeza causam muitos prejuízos,
principalmente para quem os
alimenta. |