Espírito do Mal

Simon Variot (Michel Muller) é um homem fracassado. Apesar de todos os seus esforços, sua vida é de dificuldades financeiras. Certo dia, ao passar por um canteiro de obras, constata que a planta é uma cópia de um dos seus projetos de faculdade. Enxergando nessa descoberta a oportunidade de mudar de vida, pega a maquete do seu projeto e vai até a sede da empresa construtora para exigir de seu dono, o bem sucedido empresário Vicent Porel (Thierry Lhermitte), uma compensação financeira. Porel manda expulsar Variot. O empresário, tomado de fúria, persegue Simon Variot, que  é atropelado e morto acidentalmente por Porel.
O momento do desencarne de Simon coincide com o nascimento do filho de Vicent, então por uma intervenção espiritual, Simon ocupa o corpo do filho de Variot e, como forma de vingança, por se julgar enganado pelo empresário, passa a atormentá-lo de todas as formas. 
Este filme é uma sátira aos filmes de terror que envolvem bebês filhos do demônio; pode nos levar a uma reflexão sobre os laços familiares, os quais, algumas vezes, são compostos por espíritos que alimentam inimizades e ódios e são reunidos para aprenderem a amar-se. 
Do ponto de vista espírita, o filme possui muitas falhas como, por exemplo, o fato de o bebê pensar como adulto e também guardar todas as lembranças da encarnação anterior, mas isso pode ser um fator de estímulo para estudar e comparar o filme aos ensinos de Kardec.
O roteiro em alguns momentos é confuso e deixa o espectador sem compreender bem alguns cortes das cenas, mas o elenco é muito bom, com atuações inspiradas; destaque para o bebê. 
O filme é uma comédia e mesmo não sendo brilhante, possui momentos bem divertidos. A temática é abordada de forma leve e o filme pode ser visto por toda a família.