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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 458 - 27 de Março de 2016

PEDRO FAGUNDES AZEVEDO
tvp-sul-az@uol.com.br
Porto Alegre, RS (Brasil)

 

 

Mediunidade sempre existiu. Espiritismo só a partir
de Kardec


O fenômeno mediúnico sempre existiu, pois é uma habilidade inata que todos os homens possuem, em maior ou menor grau. Sua utilização, entretanto, nem sempre foi bem orientada.

Nos primórdios da humanidade, era praticada apenas pelos chamados “iniciados”, ou seja, homens ou mulheres especialmente treinados e que, muitas vezes, a exerciam com fim egoísta e material. Essa é a razão pela qual Moisés chegou a proibir o intercâmbio mediúnico (Deuteronômio, Cap. 18, vs. 9-12), embora Moisés também fosse médium, o que bem demonstra que a sua intenção não era condenar a mediunidade, mas coibir os abusos então existentes. 

Mais tarde, a passagem de Jesus entre nós marcou a “liberação” do uso da mediunidade, já que Ele, em muitas passagens, afirma, ensina e exemplifica a prática mediúnica. É interessante observar que, no Novo Testamento, não há uma única passagem em que a proibição de Moisés seja mencionada. O próprio Mestre estimulou as faculdades mediúnicas nos discípulos (“conferiu-lhes o poder”), ordenando que trabalhassem com elas (“curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios”) (Mt. 10, vs. 1 e 8.) 

Alguns séculos depois, ignorando a postura de Jesus, as religiões dominantes tentaram novamente proibir a mediunidade. Não lhes interessavam as revelações dos Espíritos tais como a lei de que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, nesta ou numa próxima reencarnação, ou ainda que Jesus não se sacrificou para “pagar” pelos pecados de toda a humanidade, mas sim para nos mostrar o verdadeiro caminho da salvação. E assim por diante, ou seja, nada das lendas que interessavam ao poder religioso a fim de manter o domínio das mentes.

Como sói acontecer em tais situações, passaram então a inventar mentiras, do tipo “a mediunidade é obra do demônio”. E perseguiram de forma implacável os que a praticavam, sob a acusação de serem feiticeiros.

Entretanto, não se pode proibir aquilo que faz parte das leis naturais, da mesma forma que não se pode insistir que o Sol gira ao redor da Terra, quando a ciência prova o contrário...

Como toda semente só germina em terra fértil e na época certa, os desígnios superiores aguardaram o passar dos séculos, até que as luzes intelectuais e científicas permitissem uma discussão menos fanática sobre o tema.

E foi aí que surgiu o Espiritismo, com a publicação de O Livro dos Espíritos, organizado por Allan Kardec, em 18 de abril de 1857, marco da nova fase da evolução humana.

Primeira pergunta de Kardec aos Espíritos, contida nessa obra: que é Deus? (Atenção ao detalhe, que e não quem). E a resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.

E segue com perguntas e respostas cada vez mais oportunas e inteligentes sobre a justiça e o perfeito equilíbrio das leis divinas.


Pedro Fagundes Azevedo, ex-presidente da Legião Espírita de Porto Alegre, é jornalista.

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita