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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 457 - 20 de Março de 2016

WAGNER IDEALI 
wagner.ideali@terra.com.br
Guarulhos, SP (Brasil)

 


E o tempo levou...

“Deixai que os mortos enterrem os seus mortos.” – Jesus.


Conversando com um amigo, que não é espírita, fui abordado com a pergunta: “Se existe a reencarnação, não há necessidade de tanta preocupação em se corrigir, mudar nossas más tendências, pois podemos deixar para as próximas reencarnações?”

Eu fiquei a pensar...

Nós espíritas temos total certeza na reencarnação, sabemos de fato que tudo na Doutrina espírita tem profundas ligações com o processo maravilhoso da reencarnação. A filosofia espírita está de uma forma ou outra ligada ao contexto da reencarnação. Toda explicação das disparidades humanas tem suas raízes nas sucessivas existências, pois está alicerçada nos ensinos de Jesus de semear e colher.

Assim, meu amigo acaba dizendo uma verdade, pois muitos de nós acabamos nos conformando com as coisas e deixando tudo para a próxima existência, como se a mesma fosse um simples trocar de roupa.

A quem evita falar sobre o assunto, como se não falar em reencarnação a mesma fosse deixar de existir e assim não precisaria mais se preocupar com isso.

Importante que reflitamos que nossa reencarnação requer um profundo estudo por parte da Espiritualidade Maior, levando em conta inúmeros fatores, tais como, nossas necessidades espirituais, materiais, emocionais, psicológicas, provas, expiações, méritos, entre outros, que tornam esse processo muito complexo. Tudo é devidamente preparado, inclusive as pessoas à nossa volta, os relacionamentos, vivências, entre tantas outras coisas, o que não é possível relacionar aqui nesse simples texto.

Tudo é minuciosamente planejado para a nossa existência ser a melhor para nós e, na maioria das vezes, jogamos tudo no lixo.

Frente a tudo isso, deveríamos dar uma atenção maior à nossa reencarnação atual, vendo nela uma oportunidade bendita, uma escola para o nosso aprendizado, como nos ensina André Luiz: A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.  Acima de tudo, a prática da Caridade na sua mais profunda concepção deveria ser uma constante em nossas vidas.

Infelizmente, perdemos muito tempo com nossas lamentações, frustrações, falta de amor, preocupações com situações de pouco ou quase nenhum valor para nosso espírito, atitudes de pouco valor espiritual.

Trabalhando em satisfazer muitas vezes nosso egocêntrico sistema de vida, buscamos no dia a dia apenas e tão somente os resultados materiais da vida, perdendo o nosso bem mais precioso – o tempo.

Tempo – esse bem que não volta mais. Tempo gasto com situações que não somam valores para o nosso ser, apenas vivendo situações muitas vezes baseadas em vulgaridades, frivolidades e nada que venha somar, a não ser, novos compromissos espirituais para a próxima encarnação.

Não podemos e não devemos deixar nada para a próxima encarnação, até porque, quando será essa próxima encarnação? Poderá demorar muito; vamos então aproveitar o hoje. Já aprendemos que o ontem já passou e o amanhã poderá não acontecer. O que interessa é o agora, construir dia a dia o Reino de Deus dentro de nós, nos ensina nosso Mestre Jesus.

Agora ficou claro para mim o que Jesus nos ensinou: Deixai os mortos enterrarem os seus mortos...

Assim refletindo no que disse meu amigo, pensei “Meu Deus, como fico perdendo tempo!...”.

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita