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Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 9 - N° 456 - 13 de Março de 2016

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

Obras Póstumas

Allan Kardec 

(Parte 2)
 

Damos continuidade nesta edição ao estudo do livro Obras Póstumas, publicado depois da desencarnação de Allan Kardec, mas composto com textos de sua autoria. O presente estudo baseia-se na tradução feita pelo Dr. Guillon Ribeiro, publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

Questões para debate

11. Quando faleceu Kardec?

12. Os fenômenos espíritas podem ser chamados de sobrenaturais?

13. Flammarion atribuiu a Kardec um epíteto que se tornou famoso. Qual é ele?

14. Com relação ao sobrenatural, que mais Flammarion disse em seu discurso?

15. No texto que intitulou Profissão de fé espírita raciocinada, Kardec escreveu três conceitos sobre Deus. Quais são eles?

16. Que prova Kardec nos oferece acerca da existência de Deus?

17. De modo sintético, como entender os atributos de Deus mencionados por Kardec?

18. Há no homem um princípio inteligente, independente da matéria e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar. Qual é seu nome?

19. Que consequências podem resultar da doutrina materialista, que tudo atribui à matéria e nega, portanto, a vida futura?

20. A independência da alma está provada pelo Espiritismo?  

Respostas às questões propostas 

11. Quando faleceu Kardec? 

Seu corpo sucumbiu no dia 31 de março de 1869, quando Kardec se preparava para uma mudança de local, de que necessitava em vista da extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Ele morreu como viveu, trabalhando. Fazia muitos anos que ele sofria de uma doença do coração, que não podia ser combatida senão pelo repouso intelectual e uma reduzida atividade material; mas, inteiramente dedicado à sua obra, recusava-se a tudo o que podia absorver um dos seus instantes a expensas de suas ocupações prediletas. Ocorre que, nessa luta desigual, a matéria não poderia resistir e acabou vencida; o aneurisma se rompeu e seu corpo caiu fulminado. (Obras Póstumas, Primeira Parte, Biografia de Kardec.)  

12. Os fenômenos espíritas podem ser chamados de sobrenaturais? 

Não. O exame metódico dos fenômenos espíritas, chamados erradamente de sobrenaturais, longe de renovar o espírito supersticioso e enfraquecer a energia da razão, ao contrário, afasta os erros e as ilusões da ignorância, e serve melhor ao progresso do que a negação ilegítima daqueles que não querem, de nenhum modo, dar-se ao trabalho de ver. (Obras Póstumas, Discurso de Camille Flammarion no sepultamento de Kardec.) 

13. Flammarion atribuiu a Kardec um epíteto que se tornou famoso. Qual é ele? 

Flammarion chamou-lhe “o bom senso encarnado", porque, dotado de razão judiciosa, o Codificador aplicou à sua obra as indicações íntimas do senso comum. E não estava aí uma menor qualidade na ordem das coisas que nos ocupa. Era, disse Flammarion, a primeira de todas e a mais preciosa, sem a qual a obra não poderia tornar-se popular nem lançar suas imensas raízes no mundo. (Obras Póstumas, Discurso de Camille Flammarion no sepultamento de Kardec.) 

14. Com relação ao sobrenatural, que mais Flammarion disse em seu discurso? 

Primeiro, que o tempo dos dogmas acabou. A Natureza abarca o Universo. O sobrenatural não existe mais. As manifestações obtidas por intermédio dos médiuns, como as do magnetismo e do sonambulismo, são de ordem natural e devem ser severamente submetidas ao controle da experiência. Não há mais milagres. Assistimos à aurora de uma ciência desconhecida. (Obras Póstumas, Discurso de Camille Flammarion no sepultamento de Kardec.) 

15. No texto que intitulou Profissão de fé espírita raciocinada, Kardec escreveu três conceitos sobre Deus. Quais são eles? 

Ei-los: 1. Há um Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. 2. Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. 3. Deus é infinito em todas as suas perfeições. (Obras Póstumas, Profissão de fé espírita raciocinada.) 

16. Que prova Kardec nos oferece acerca da existência de Deus? 

Essa prova encontra-se no axioma: Não há efeito sem causa. Vemos incessantemente uma multidão inumerável de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, uma vez que a Humanidade está impossibilitada de reproduzi-los, e mesmo de explicá-los. A causa está, pois, acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-hi, Grande Espírito etc., segundo as línguas, os tempos e os lugares. (Obras Póstumas, Profissão de fé espírita raciocinada.) 

17. De modo sintético, como entender os atributos de Deus mencionados por Kardec? 

Deus é eterno: se tivesse tido um começo, alguma coisa teria existido antes dele; teria saído do nada ou teria sido criado, ele mesmo, por um ser anterior. Assim é que, de passo a passo, remontamos ao infinito na eternidade.

Deus é imutável: se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.

Deus é imaterial: sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, de outro modo estaria sujeito às flutuações e às transformações da matéria, e não seria imutável.

Deus é único: se houvesse vários deuses, haveria várias vontades e não uma unidade de vistas nem de poder na ordenação do Universo.

Deus é onipotente, porque é único: se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa do que ele; não teria feito todas as coisas, e as que não tivesse feito seriam a obra de um outro Deus.

Deus é soberanamente justo e bom: a sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite duvidar nem de sua justiça nem de sua bondade. (Obras Póstumas, Profissão de fé espírita raciocinada.) 

18. Há no homem um princípio inteligente, independente da matéria e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar. Qual é seu nome? 

Alma ou Espírito. (Obras Póstumas, Profissão de fé espírita raciocinada.) 

19. Que consequências podem resultar da doutrina materialista, que tudo atribui à matéria e nega, portanto, a vida futura? 

As consequências de tal doutrina seriam que, não esperando o homem nada além desta vida, nenhum interesse teria em fazer o bem; que seria muito natural que procurasse se proporcionar o maior número de gozos possíveis, mesmo a expensas de outrem; que haveria estupidez em disso se privar pelos outros; que o egoísmo seria o sentimento mais racional; que aquele que fosse teimosamente infeliz sobre a Terra nada melhor teria a fazer do que se matar, uma vez que, devendo cair no nada, isso não seria nem mais nem menos para ele, mas pelo menos abreviaria seus sofrimentos. A doutrina materialista é, pois, a sanção do egoísmo, fonte de todos os vícios, a negação da caridade, fonte de todas as virtudes e base da ordem social, e a justificação do suicídio. (Obras Póstumas, Profissão de fé espírita raciocinada.) 

20. A independência da alma está provada pelo Espiritismo?  

Sim. Ela está provada pelos atos inteligentes do homem, os quais devem ter uma causa inteligente e não uma causa inerte. E sua independência da matéria está demonstrada de maneira patente pelos fenômenos espíritas que a mostram agindo por si mesma, e sobretudo pela experiência de seu isolamento durante a vida, fato que lhe permite  manifestar-se, pensar e agir na ausência do corpo. (Obras Póstumas, Profissão de fé espírita raciocinada.)

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita