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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 456 - 13 de Março de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 13
 

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. No plano espiritual os Espíritos se divertem?  

Sim. A respeito disso, um Espírito declarou: “Aqui também nos divertimos, nós que para isso temos inclinação. Esta é uma vida absolutamente natural, com todos os melhores elementos da Terra, excluídos os elementos heterogêneos (contrários), e com muito mais vasta capacidade de gozo. Isto torna os acontecimentos, mais ordinários e de todos os dias, cheios de delícia e dá à vida aquele frescor que promana da sensação de eterna juventude, que todos nós sentimos e do conhecimento de nossos poderes crescentes”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

B. Os Espíritos, quando desencarnados, descobrem dons e característicos que ignoravam ter anteriormente?  

Sim. Quando chegam ao plano espiritual depois da desencarnação, sentem dons e característicos que só sentiam obscuramente quando na Terra. Eles veem, então, que podem escolher qualquer carreira interessante de trabalho, ou, se preferirem, desenvolver o florescimento daquele pequenino botão que rebentou no passado e que está dentro do caráter de cada um. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

C. Existem construções no chamado plano espiritual?

Sim. A esse respeito, disse um Espírito: “Temos maravilhosos edifícios, salas para conferências e assim por diante, que são admiráveis de serem vistos, como essas visões que o Evangelista João descreve nas Revelações, com paredes de pedras preciosas, portões de pérolas e ruas de ouro. Esses lugares maravilhosos são muito interessantes para serem visitados, como, na Terra, se vai ver belos e notáveis palácios; naturalmente os daqui são muito mais belos para conferências, reuniões e música do que qualquer edifício por mim visto na Terra”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

Texto para leitura 

158. A importante revista inglesa Beyond publicou uma mensagem espírita repleta de informações sobre a vida espiritual, da qual Cairbar Schutel extraiu as informações adiante reproduzidas. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

159. Inicialmente, o Espírito comunicante disse o seguinte: “Consigo estar agora mais perto de ti do que há um ano atrás, e passo ver as coisas mais detalhadamente. Tenho estado contigo diversas vezes, quando, talvez, não o suspeitavas, e apanhei teus pensamentos sobre diversos assuntos. Estive a teu lado quando te divertias com aqueles belos jogos; presente estava teu tio e ambos nos regozijamos com o jogo”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

160. Em seguida, diz o Espírito: “Aqui também nos divertimos, nós que para isso temos inclinação. Esta é uma vida absolutamente natural, com todos os melhores elementos da Terra, excluídos os elementos heterogêneos (contrários), e com muito mais vasta capacidade de gozo. Isto torna os acontecimentos, mais ordinários e de todos os dias, cheios de delícia e dá à vida aquele frescor que promana da sensação de eterna juventude, que todos nós sentimos e do conhecimento de nossos poderes crescentes”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

161. Prossegue a mensagem: “Aqui sentimos o desdobrar de nossas faculdades, somente com uma sensação de prazer e de admiração. A antiga sensação de esforço e de constrangimento, bem como depressão após a queda, não existe mais, porque há tantas coisas belas a fazer e mirar e temos grande coragem e esperança, bem assim um seguro sentimento de alcançarmos sucesso em todos os nossos empreendimentos, no sentido de aprimorar o nosso caráter. Se me fosse possível comunicar-te somente uma pequena parte dessa sensação, estarias apto a realizar as coisas com mais entusiasmo e veemência”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

162. Sobre a saúde de que desfruta no plano espiritual disse o Espírito: “Naturalmente, devido à nossa saúde perfeita, tudo nos parece favorável. Fazer tanto quanto se queira, sem sentir fadiga, é um grande prazer, e, também, temos tempo para tudo, em abundância, para todas as coisas. Não há precipitação ou pressa; sempre uma perfeita sensação de segurança relativamente ao tempo, bem como a respeito de qualquer coisa. Naturalmente desejamos assistir a reuniões importantes ou conferências, quando elas se realizam, mas se não for possível estar presente em certo dia, podemos, facilmente, satisfazer nossos desejos depois, e se não for possível hoje, então, sê-lo-á amanhã. Aquela radiante sensação de dias intermináveis para coisas intermináveis, unida à sensação de eterna juventude, saúde perfeita e entusiasmo, torna a vida realmente digna de ser vivida”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

163. Sobre certos dons e característicos próprios dos desencarnados, o Espírito informou: “Quando aqui chegamos, sentimos que temos toda a sorte de característicos inesperados e dons que só sentíamos obscuramente quando na Terra e, daí, vemos que podemos escolher qualquer carreira interessante de trabalho, impelindo-nos para frente ao longo daquela linha particular, ou, se assim o desejardes, desenvolvendo, em completa perfeição, o florescimento daquele pequenino botão que rebentou no passado e que está dentro do caráter de cada um. Isto nos dá o mais formoso sentimento de grandes responsabilidades, independência e poder para empreender qualquer espécie de trabalho ou divertimento a que nos sentimos inclinados”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

164. Referindo-se ao seu desejo de dedicar-se na última existência à pintura, disse o Espírito: "Sabes quantas vezes, na Terra, desejei dedicar-me à pintura; mas faltava-me o dom; vejo agora que o possuía, adquirido no passado, de modo que agora, se o desejasse, eu poderia tornar-me um célebre artista numa outra vida terrestre. A mim tudo isso desperta um desejo maior do que a meu pai, que não tem o mesmo pendor, e que antes está mais ligado à Ciência, conquanto, na vida física, passada, não tivesse oportunidade de desenvolvê-la”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

165. Sobre seu pai terreno, informou o Espírito que ele estava agora grandemente interessado em assuntos ligados à Ciência e, devido ao seu entusiasmo nessa direção, absorveu rapidamente grande quantidade de conhecimentos, e poderia, então, em nova existência terrestre, ser um sábio de primeira ordem e fazer conferências primorosas a auditórios terrestres. Ele possuía vastos conhecimentos dos reinos animal, vegetal e mineral, porque no plano espiritual a alma de qualquer ser está vivamente representada. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

166. Sobre as construções celestes, o Espírito disse: “Temos maravilhosos edifícios, salas para conferências e assim por diante, que são admiráveis de serem vistos, como essas visões que o Evangelista João descreve nas Revelações, com paredes de pedras preciosas, portões de pérolas e ruas de ouro. Esses lugares maravilhosos são muito interessantes para serem visitados, como, na Terra, se vai ver belos e notáveis palácios; naturalmente os daqui são muito mais belos para conferências, reuniões e música do que qualquer edifício por mim visto na Terra”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) 

167. Concluindo a mensagem, o comunicante referiu-se às belezas naturais das árvores, montanhas, flores e rios, todos perfeitos. E acrescentou: “O admirável e agradável efeito da luz através das árvores, ou brilhando sobre as ondas prateadas de gloriosos mares, ou brincando nos rios, como nunca tive a dita de ver na Terra, é tudo tão maravilhoso! Os rios são gloriosos, tão perfeitamente puros e incorruptos, que dentro deles podemos andar, sentar na água e senti-la cobrir-nos e dela sairmos refrescados e revigorados, e, ainda mais, a água, evaporando-se em contato com o brilho solar, não deixa sensação nenhuma desagradável. Tudo isto é tão delicioso que só afago um desejo: a vossa participação em tudo que desperta o prazer de viver intensamente a vida celeste”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XII – No Outro Lado da Morte.) (Continua no próximo número.)  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita