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Joias da poesia contemporânea
Ano 9 - N° 455 - 6 de Março de 2016

 
 

Provação materna 

Valentim Magalhães

 

Gritava a velha anciã, em rede morna e langue:

– Bate, meu filho!... Zurze o chicote a preceito!...

Um servo é igual ao boi que nasceu para o eito...

E o filho, Dom Muniz, deixava o servo em sangue.

 

Dos salões da fazenda ao derradeiro mangue,

Esculpira a fidalga um carrasco perfeito,

Mas vem a morte, um dia, e leva o filho eleito,

A matrona pranteia e larga o corpo exangue...

 

No Além, cai Dom Muniz em abismos de prova!...

Aflita, a pobre mãe pede a Deus vida nova,

Quer guardá-lo, outra vez, numa estrada sem brilho...

 

Hoje, mulher sem lar, definha, a pouco e pouco,

E, aos duros repelões de um jovem cego e louco,

Roga, em pranto de amor: “Não me batas, meu filho!...”

 
 

Do livro Luz no Lar, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. 



 


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