WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 455 - 6 de Março de 2016

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)

 



Afetividade na família


A problemática da família tem nos preocupado devido aos inúmeros casos de separação de casais que constantemente se verificam nos trabalhos de tratamento espiritual realizados pela Casa Espírita em que militamos, a Comunidade Espírita Cairbar Schutel.

Seguidamente defrontamos com esses problemas. São mães desesperadas que se separaram e procuram a Casa com o objetivo equivocado de que o Espiritismo tem como fazer o marido retornar ao Lar, com ajuda dos Espíritos. Mostram-se frustradas com o casamento; alegam amar o esposo e sentem falta da sua companhia; que ele era a sua segurança e também a dos filhos.        

Na visão da doutrina espírita, a Família é uma instituição que entre outros objetivos tem a finalidade de reunir em seu seio criaturas que necessitam se reajustar em vista de equívocos cometidos no passado.

A esse respeito encontramos, no livro Na Era do Espírito, instrutiva mensagem ditada por Emmanuel na psicografia de Francisco C. Xavier com o título “Familiares Problemas”, que vale a pena ser analisada para melhor elucidação do estudo em tela. “Desposaste alguém que não mais te parece a criatura ideal que conheceste. A convivência te arrancou aos olhos as cores diferentes com que o noivado te resguarda o futuro que hoje se fez presente. Em torno, provações, encargos renascentes, familiares que te pedem apoio, obstáculos por vencer. E, sofres. Entretanto, recorda que antes da união falavas de amor e te mostravas na firme disposição em que assumiste os deveres que te assinalam agora os dias, e não recues da frente de trabalho a que o mundo te conduziu.”

“Se a criatura que te compartilha transitoriamente o destino não é aquela que imaginaste e sim alguém que te impõe difícil tarefa a realizar, observa que a união de ambos não se efetuaria sem fins justos e dá de ti quanto possível para que essa mesma criatura venha a ser como desejas.”

A Família é uma instituição constituída inicialmente de duas criaturas que se buscam com o objetivo de juntas formarem um lar onde se lhes sejam possível, além de reajustarem dividas pretéritas, desenvolverem suas potências no campo moral e intelectual.

Esse objetivo, nos tempos modernos, é muito escasso dado ao fato de que na convivência, o casal, diante das opções e convites para procedimentos equivocados, pela pressão exercida pelo novo, rende-se a eles, e daí vem a desestruturação do Lar.

Para que tais dificuldades sejam superadas se torna necessário, no cultivo na sociedade conjugal, uma qualidade individual e imprescindível aos resultados colimados: o AFETO, cuja vivência melhora o ambiente e concomitantemente o bem-estar e uma maior motivação para servir e aprender.

Jesus ensinou: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”. Com essa frase lapidar, Jesus nos faz compreender que sem afeto não pode haver coração puro e destarte não teremos Deus dentro dos corações na intimidade do Lar.

A afetividade é tema para profundos estudos da alma humana visando ao desenvolvimento dos sentimentos da solidariedade, suporte emocional às lutas individuais para se alcançar a melhora interior, assumindo, junto à Família, forças de renúncia de um em favor do outro com os cuidados na prestabilidade do afeto espontâneo.

É assim que se desenvolvem os laços de confiança e fraternidade entre os cônjuges e daí o ânimo para as lutas diárias; adquirem-se forças para superar as fragilidades diante da prova, fugindo do domínio do egoísmo pessoal.

Trabalhar esse objetivo é o desafio que compete aos casais compenetrados da responsabilidade que lhes cabe, especialmente aos espíritas, visando evitar separações dolorosas que têm levado muitos para o caminho da perda da existência programada, quem sabe, com muito amor e carinho pelos Espíritos amigos, e aceitas por nós.          


 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita