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Joias da poesia contemporânea
Ano 9 - N° 454 - 28 de Fevereiro de 2016

 
 

Hora extrema 

Antônio Nobre

 

– A vida é sombra de ilusão funesta...

Exclamava chorando, ao fim do dia.

– Lodo, miséria e pó, na noite fria...

De toda lide humana é quanto resta.

 

– E o amor, a beleza, e o sol em festa?

– Cinza e nada!... – a mim mesmo respondia.

– E o pesadelo estranho da agonia

Nos tormentos da angústia que me empesta?

 

Pranto e dor estrangulam-me a garganta...

Nisso, porém, a morte calma e santa

Vence o gelo da treva que me invade.

 

Partem-se algemas... Luzes brilham perto...

E, deslumbrado, escuto, enfim liberto,

A divina canção da Eternidade.

 

 

Soneto transmitido pela psicofonia em 30/8/1956 e publicado no livro Vozes do Grande Além, pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita