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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 9 - N° 454 - 28 de Fevereiro de 2016

 
 

 

Para que servem brinquedos?

 

Acompanhando a mãe que ia fazer compras, Júlio caminhava tagarelando sem parar. Falava da escola, dos seus brinquedos e do que iria fazer mais tarde ao voltar para casa.

— Mamãe, eu quero brincar com meu caminhãozinho novo. Vou levá-lo para o quintal e enchê-lo de terra.

— Pois faça isso, meu filho. Convide Zezé, seu amigo. Ele ficará contente! — ela sugeriu satisfeita.

O garoto pensou e respondeu:

— Acho melhor não convidá-lo, mamãe. Quando pega um brinquedo, ele não larga mais! 

— Mas ele é seu amigo, Júlio!

— Zezé não tem cuidado com meus brinquedos, mamãe. Acho melhor brincar sozinho.

A mãe estranhou as palavras do filho, mas aceitou:

— Está bem, meu filho. Se você quer assim...

— Quero, mamãe. Prefiro brincar sozinho.
 

Ao voltarem das compras, Júlio foi brincar no quintal. A mãe estranhou o filho querer ficar sozinho. Afinal, que graça tem brincar sem amigos? Mas, como ele tivesse resolvido assim, ela ficou calada.

No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa. Júlio queria brincar sozinho. E nos outros dias também. Esse comportamento começou a incomodar a mãe,

acostumada a ver o filho sempre junto de vizinhos ou de colegas da escola.

Depois de uma semana, a mãe notou o filho triste, desanimado, e perguntou:

— Aconteceu algo, Júlio? Você não me parece bem, está triste, chateado...

O menino, que estava na janela da sala olhando para a rua, respondeu:

— Ninguém mais quer brincar comigo, mamãe!...

A mãe se aproximou dele, abraçou-o e olhou pela janela. Na rua havia um grupo de meninos que jogavam bola e riam muito. Estavam suados, com as roupas sujas, mas sentiam-se contentes, felizes por estarem juntos.
 

— Está vendo, mãe? Eles estão alegres jogando bola. Só eu não estou com eles! — Júlio disse em lágrimas.

A mãe olhou o grupo que brincava de bola na pracinha, e lembrou:

— Júlio, mas foi você que quis assim!... Lembra-se de que não queria ninguém sujando seus

brinquedos?  

— Ah, mamãe, é verdade. Mas, além de sujar meus brinquedos, eles também quebravam!

A mãezinha arregalou os olhos, mostrando-se surpresa:

— Mas para que servem brinquedos se não for para brincar? Veja como eles estão felizes! Vá jogar bola com eles, meu filho.

O garoto, que estava louco para brincar, aproveitou a ordem da mãe e foi para a pracinha:

— Vocês me deixam jogar também? — pediu.

— Claro, Júlio! O time do outro lado está sem um jogador! Entre do lado deles!

O time que tinha um jogador a menos o recebeu com alegria. Era o time do seu amigo Zezé, que gritou:

— Isso mesmo, Júlio! Venha correndo!... Agora nós vamos ganhar, pessoal!

Contente, ele olhou para a mãe que ficara na porta, e correu para o outro lado, onde iria ficar. Logo veio uma bola e ele chutou para o jogador mais perto do gol, depois correu pra frente e, como a bola viesse para o seu lado, deu um belo chute e, vendo a bola entrar, gritou:

— GOOOOOOOOL!...

Todos correram a abraçar Júlio, que ajudara a empatar o jogo.
 

Animado, ele deu o máximo de si. Ele havia feito outro gol e estava muito feliz! Quando terminou o jogo, o time o levou nos ombros para comemorar. Júlio decidira o resultado do jogo e os amigos estavam contentes.

Depois, ao ver a bola toda suja, ele disse:

— Olhem só como está essa bola! Toda suja de terra!

— Bobagem! É fácil resolver. É só lavá-la! — disse Zezé, dando de

ombros.  

Depois, Zezé foi até uma torneira da praça e lavou a bola, que ficou como nova de novo, mostrando-a a Júlio:

— Viu só? Bolas e brinquedos foram feitos para brincar! Caso contrário, não tem graça!

Júlio sorriu satisfeito:

— É verdade! Você tem toda razão, Zezé!

Depois, Júlio convidou os amigos para irem à casa dele. Como não tivessem aula naquele dia, eles aceitaram. Júlio entrou em casa com eles e, ao ouvir o barulho, a mãe dele veio da cozinha enxugando as mãos, e ele contou:

— Mamãe, nós ganhamos o jogo! Convidei meus amigos para brincarem aqui em casa! Não é verdade que eu tenho um monte de brinquedos novinhos? Afinal, para que servem os brinquedos, se não for para brincar, não é?

Júlio trocou um olhar com a mãe e sorriu satisfeito. Sentia-se feliz! Ao ver o filho alegre, a mãe disse:

— Brinquem à vontade. Enquanto isso, eu vou estourar pipocas! Já tenho um bolo e, assim, logo terei um lanche bem gostoso para vocês comemorarem!   

MEIMEI 

(Recebida por Célia X. de Camargo, em 06/04/2015.)


                                                   
 


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