WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Cartas

Ano 9 - N° 453 - 21 de Fevereiro de 2016

Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

 
 

De: Francisco Antonio Roxo dos Santos (Cotia, SP)
Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016 às 13:44:38
Estou lendo a Revista Superinteressante - Edição 357 - fevereiro/2016 - O poder do sexto sentido. A pergunta vai daí: Onde no Espiritismo o tema exposto acima combina com intuição - premonição – sensitivo? O que poderia eu ler a respeito?
Obrigado pela atenção!
Em tempo: Não tenho recebido as edições de O CONSOLADOR.
Francisco 

Resposta do Editor: 

O chamado sexto sentido é uma expressão com que algumas pessoas se referem à mediunidade. Em Trilhas da Libertação, obra psicografada por Divaldo Franco, Manoel P. de Miranda se refere ao assunto. Segundo ele, à medida que o homem e a mulher deem atenção às suas faculdades psíquicas, desenvolvendo-as com cuidado e atenção, desdobrá-las-ão, favorecendo-se para o futuro, quando a mediunidade deixará de ser classificada no âmbito da paranormalidade, para se fixar como um sexto sentido, qual a denominou o professor Charles Richet. (Obra citada. Prejuízos e Conquistas Espirituais, pp. 164 e 165.)

Em um artigo sobre a base orgânica da mediunidade, publicado em nossa revista, Ricardo Baesso de Oliveira referiu-se ao assunto. Confira: http://www.oconsolador.com.br/4/especial.html

Quanto ao não recebimento dos destaques semanais da revista, já explicamos em inúmeras edições que dificuldades com relação à utilização de e-mails para divulgação dos destaques da revista O Consolador obrigaram-nos a modificar o esquema que funcionou com regularidade até final de 2015. Foi por isso que deixamos de comunicar aos leitores, por e-mail, os referidos destaques,  que vêm sendo, desde a edição 440, de 15/11/2015, postados no blog Espiritismo Século XXI, aos sábados, sempre às 17 horas. O link que remete ao blog é este: http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br

 


De: Ricardo Baesso de Oliveira (Juiz de Fora, MG)
Domingo, 14 de fevereiro de 2016 às 08:11:27
Assunto: Edição 452 – Cartas
Concordo com o comentário dos diretores da revista O Consolador sobre os congressos espíritas e também o aplaudo. Trata-se na verdade de palestras públicas tradicionais apresentadas em blocos em dois ou três dias. Não se verificam aprofundamentos nos temas abordados nem tampouco se discutem questões importantes relacionadas ao movimento espírita.
Ricardo Baesso

 


De: Orleide Felix de Matos (São Paulo, SP)
Terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 às 21:01:58
Sempre vejo, em sites evangélicos principalmente, dizer que Allan Kardec era maçom. Em 44 anos de Espiritismo nunca ouvi ninguém falar isso. Tem alguma verdade nesta afirmação: Kardec era maçom?
Orleide 

Resposta do Editor: 

Um confrade nosso fez essa mesma pergunta ao Dr. José Castellani, reconhecida autoridade em assuntos de Maçonaria, obtendo o seguinte como resposta: “Alguns biógrafos de Kardec dizem que ele foi membro da Grande Loja da França. A Grande Loja da França, há mais de 20 anos, diante de consulta minha, apenas respondeu que consta que foi iniciado ali, mas que não tem documentos comprobatórios. Portanto, historicamente, a dúvida continua. Entretanto, suas obras contêm, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do jargão maçônico e da doutrina maçônica.”

À vista dessa informação, conclui-se que o professor Rivail realmente fez sua iniciação na Franco-Maçonaria, entretanto, ao adotar o pseudônimo de Allan Kardec e iniciar as tarefas de codificação do Espiritismo, não mais participou das atividades maçônicas. Para saber mais sobre o assunto, sugerimos à leitora que acesse http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/kardec/allan-kardec-macom.html

 


De: Silvana M. (São Roque, SP)
Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016 às 10:29:48
Bom dia, tenho uma dúvida: quando o guia começa a nos auxiliar no trabalho mediúnico, ele não reencarna mais? Não sei se soube me expressar bem. Desde já agradeço.
Abraço,
Silvana 

Resposta do Editor: 

Nossos protetores e guias espirituais, quando têm de reencarnar, são substituídos por outros Espíritos. Para entender melhor a ação dos protetores espirituais, sugerimos à leitora que leia o texto publicado na edição 307 na seção O Espiritismo responde. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano7/307/oespiritismoresponde.html

 


De: Saulo Rocha (Rio de Janeiro, RJ)
Terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 às 14:33:26
Assunto: Especial - Edição 289 - Análise Científica da Apometria
O ponto de vista é interessante e o desenvolvimento da contra-argumentação é válido. Porém, o método utilizado para a crítica não é científico, pois falha na revisão da literatura, assim como no teste de hipóteses alternativas para o fenômeno. Ademais, o pesquisador não apresenta dados de pesquisas empíricas que pudessem contribuir para a explicação do fenômeno e/ou para o desenvolvimento ou ajuste de novas equações.
Se fizesse desta forma, teria a mesma postura de Einstein ao rever suas equações da Teoria Geral da Relatividade quando novos conhecimentos vieram à tona.
Atenciosamente,
Saulo Rocha, PhD e Espírita 

Resposta do Editor: 

Em resposta aos comentários acima, o autor do Especial-289, professor Alexandre Fontes da Fonseca, escreveu:

Agradecemos ao Leitor pelo questionamento. Há muito boa intenção ocorrendo em torno da prática da Apometria, mas a fé nos seus conceitos e postulados não é capaz de encarar a razão face a face em nossa época atual. É isso que o texto do especial da Edição 289 de O Consolador apresenta. Os métodos que foram utilizados nas críticas aos conceitos e formulações da teoria da Apometria são perfeitamente válidos e consistem exatamente do que faz nas áreas de Física e Matemática com as novas teorias. Essas regras se resumem nas seguintes palavras: coerência e consistência. Coerência com os conceitos das diferentes disciplinas da Ciência que não constroem modelos matemáticos sem experimentação que os sustente, nem se contradizem; e consistência entre as partes da teoria consigo mesmo, pois seus conceitos não podem se contradizer ou suas equações matemáticas não podem demonstrar resultados absurdos (matematicamente falando) ou indeterminados que não servem de base para explicar nada.

Nessa análise, na verdade, questionamos da mesma forma como o Leitor questionou: a falta de "dados de pesquisas empíricas que pudessem contribuir para a explicação do fenômeno e/ ou para o desenvolvimento ou ajuste de novas equações." Essa tarefa era para ter sido realizada por quem propôs a teoria da Apometria e as equações que supostamente sustentam seus conceitos. Nem o Autor e Proponente da Apometria (já desencarnado) nem seus continuadores fizeram isso. Na verdade, creio que o Leitor concorda comigo que é preciso que os adeptos da Apometria realizem, primeiro, esse trabalho de pesquisa de modo bem rigoroso e inequívoco, de experimentação quantitativa, que permita testar suas equações ou, pelo menos, aquelas que não apresentam inconsistência própria.

A comparação com a postura de Einstein, a meu ver, não se encaixa aqui. Einstein só reviu suas equações, pois foi ele quem as propôs. E as reviu diante de fatos e observações experimentais. Logo quem deveria rever seus conceitos e equações não sou eu. É preciso discernir melhor essas coisas, pois Einstein conhecia Física e sabia bem das regras de coerência e consistência que precisam ser satisfeitas por qualquer teoria nova. E Einstein sabia muito bem que jamais se pode extrapolar equações que são válidas num conjunto de fenômenos, para outro conjunto de fenômenos que são ainda desconhecidos da área de Física.

Mas os adeptos da Apometria não precisam se preocupar com a análise científica que escrevi para O Consolador. Meu papel consistiu apenas de fornecer subsídios e orientações aos espíritas que não conhecem Física ou Matemática de modo mais aprofundado, para se posicionarem perante a Apometria. Eu e todos nós espíritas respeitamos os adeptos da Apometria, mas não encontramos nela os avanços científicos ou espirituais que justificariam sua inserção no meio espírita. Não nos consideramos melhores do que ninguém, e temos plena consciência que um adepto da Apometria, assim como um adepto de qualquer outra religião, que pratica o bem e tem amor cristão por seus semelhantes, está bem na frente, espiritualmente falando, de um espírita que ainda não compreende e pratica o Evangelho.

Creio que seja instrutivo os leitores interessados no assunto baixarem uma versão completa do estudo sobre essa análise científica da Apometria, contendo também uma análise doutrinária. O link de acesso: http://nossolarcampinas.org.br/site/wp-content/uploads/2015/02/Apometria.pdf

Um abraço fraterno, Alexandre F. da Fonseca, Campinas, SP.  

 


De: Edson Cavalcanti (Feira de Santana, BA)
Terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 às 14:19:00
Como assinar a revista O Consolador?
Edson 

Resposta do Editor: 

Esta revista não adota o sistema de assinatura porque não tem formato impresso e é publicada na internet para acesso gratuito. Para lê-la basta acessar nosso site www.oconsolador.com, sem necessidade de fazer cadastro ou uso de senha.

 


De: Graciane R. (Rio de Janeiro, RJ)
Terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 às 12:58:51
Bom dia! gostaria de uma orientação de como faço para receber receita de tratamento homeopático para pânico e depressão.
Graciane 

Resposta do Editor: 

Não temos a informação solicitada pela leitora, a quem sugerimos que o ideal, em casos assim, é buscar a ajuda de um médico homeopata dentre os muitos que certamente atuam no Rio de Janeiro.

 


De: Sil Garcia (São Francisco do Conde, BA)
Terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 às 20:22:23
Boa noite. Tenho um imenso prazer em receber informações e fazer parte deste núcleo espiritual. Sou há 39 anos espírita e frequentadora. Tenho sempre em minha vida que nada acontece por acaso. Tanto que hoje eu tenho convicção que a morte é apenas um estágio para a eternidade, mas dói perder pessoas maravilhosas e com tamanha afetividade e também sua falência vem acompanhada por câncer. Uma amiga (R. A.) faleceu ontem e hoje foi seu enterro. Sei que estamos de passagem, mas a minha homenagem é pra ela e ter vocês como amigos.
Sil

 


De: Orleide Felix de Matos (São Paulo, SP)
Terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 às 21:04:21
Apesar dos 44 anos de Espiritismo, algumas coisas não compreendo bem na doutrina e uma delas é o seguinte: Se Deus nos dá conforme nossos méritos, nada a mais, nada a menos, por que temos que agradecer algo recebido, se recebemos porque temos mérito?
Orleide 

Resposta do Editor: 

A vida e todos os recursos necessários para mantê-la são-nos ofertados pelo Criador, sejamos bons ou maus, sábios ou ignorantes, pródigos ou avarentos, brancos ou amarelos, ou pardos, ou negros. Eis motivos suficientes para sermos eternamente gratos ao nosso Pai celestial, que ainda nos dá, por acréscimo, oportunidades de crescimento, de progresso, de evolução – sem nada nos cobrar.

 


De: Fernando P. Ribeiro (Bagé, RS)
Domingo, 14 de fevereiro de 2016 às 12:22:15
Bom Domingo! Bom dia!!!
Em relação a "nossa " expiação: o termo é de origem católica.  Penso que seria: lei de retorno; causa e efeito. O bem produz sempre o bem! Entretanto, se for "expiação" , se não pudermos fazer nada para corrigir o mal feito, resultado de nossa ignorância, de nosso erro de entendimento. (O que de certa maneira, no início, foi o resultado esperado, ainda mais que estamos inseridos no contexto e é muito difícil idear algo de maneira "solo"...) Daí, se temos que penar e atingir o progresso através da dor, prescindindo de ir serenamente pelas estradas claras do Amor!!! Quando a razão nos diz que só o bem constrói o bem! Penso que o revanchismo é coisa nossa e não da vontade de Deus! Falar que tenho que resgatar minhas dívidas (e tenho) através da dor e do penar seria desconhecer e analisar a sublime essência do amor que paga dívidas escuras e faz nascer novo dia (sempre) nos horizontes da alma.
Creio que a casa do amado Pai é mais generosa que qualquer figuração de magnanimidade que até hoje apresentou-se no mundo, pelo pensamento religioso!
Cada caso é um caso; mas penso que estamos aqui para nosso aperfeiçoamento e nossa programação é para superar e não criar obstáculos e sombras! Afinal nosso Mestre é Jesus, que nos envia tudo o que é da Vontade do Pai! Estou aprendendo a conhecer a vontade do Pai! Acho que sempre foi entre Ele e eu e, todos nós! Entonces participo, oro por todos os meus semelhantes, pois sei que todos a seu tempo, independentes das  expiações, conseguirão atingir a perfeição "relativa" que é nossa meta final "de objetivo".
Assim sendo, acho que essa fixação nas penas de resgates, às vezes, nos afasta de Deus, se é que isso seja possível, uma vez que DEUS é imanente em nós.
Um abraço e foi só o que penso, não estou disputando nada, muito menos com nossos irmãos da espiritualidade, que nos ajudam por mais saberem, pois o conhecimento inclui.
Abraços fraternos.
Fernando 

Resposta do Editor:

O assunto contido na mensagem acima será analisado, oportunamente, na seção O Espiritismo responde desta revista, quando então o leitor será devidamente informado.

 


De: Ciro Ricardo Soares (Vargem Grande Paulista, SP)
Domingo, 14 de fevereiro de 2016 às 23:56:44
Olá! gostaria de alguma referência de centro kardecista na Itália.
Att,
Ciro 

Resposta do Editor: 

O leitor poderá obter informações sobre o movimento espírita na Itália acessando o site da federativa italiana, a USI. Eis o link: http://italiausi.com/

Outras informações, inclusive endereços de centros espíritas na Itália, constam da matéria intitulada “A Unione Spiritica Italiana celebra três anos de vida”, publicada na edição 210 desta revista.

Confira: http://www.oconsolador.com.br/ano5/210/especial2.html

 


De: Maria Izabel Ramos Silveira (Porto Alegre, RS)
Domingo, 14 de fevereiro de 2016 às 12:14:24
Bom dia, tenho muitas duvidas sobre a morte, se temos data predeterminada para o desencarne.  Li vários textos, mas não consigo compreender por que crianças ainda bebês e indefesas são abusadas sexualmente e mortas. Era a hora delas? onde está Deus se ele é justo e bom? Este Deus que permite essa atrocidade não seria um Deus cruel? E as famílias que ficam dilaceradas, precisam passar por toda essa essa dor, para evoluir?
Sou espírita, mas como a doutrina prega: uma fé raciocinada não cega!
Obrigada, aguardo resposta!
Maria Izabel 

Resposta do Editor: 

Este espaço é exíguo para examinar todas as dúvidas contidas na mensagem acima, o que faremos, oportunamente, na seção O Espiritismo responde, quando então a leitora será informada.

 


De: Marlene Teixeira Carvalho Reis (Monsenhor Paulo, MG)
Sábado, 13 de fevereiro de 2016 às 19:45:18
Li pedagogia das diferenças e fiquei encantada, acho que é porque tenho uma neta hiperativa. Gostaria de saber como adquirir Crianças Esquecidas. Preciso muito dele.
Marlene 

Resposta do Editor: 

O livro Crianças Esquecidas pode ser encontrado no site https://sebodomessias.com.br/livro/psicologia/criancas-esquecidas-1.aspx

 


De: Jurema Munhoz (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 às 09:49:56
Meu nome é Jurema, moro em São Paulo e hoje decidi procurar o significado de sacrifício segundo a Doutrina Espírita. Gostaria que me esclarecessem algo, se for possível. Tenho 52 anos e sou espírita desde os 20 anos. De cinco anos pra cá decidi fazer sacrifício durante os 40 dias da Quaresma. Minha família é católica e tem estes costumes, mas eu nunca os havia seguido antes.
Não me interessei na época em perguntar ou pesquisar junto ao Centro Espírita que frequento a opinião que tinham sobre este assunto, mas recentemente tenho ouvido de alguns colegas que isto não é uma pratica interessante, com que a princípio não concordei.
Como tenho muitos defeitos que gostaria de mudar e acho que não consigo, decidi usar estes 40 dias pra provar a mim mesma que posso mudar e os uso para este sacrifício. Por exemplo: o primeiro ano (sempre durante a Quaresma) que decidi fazer este sacrifício, decidi que não compraria absolutamente nada pra mim durante estes 40 dias. Sou muito consumista e comprava roupa, sapato, bolsa praticamente todos os dias. Sempre que saía voltava com alguma sacola. Consegui ficar os 40 dias sem compras e foi muito gratificante. Porém, passados os 40 dias, comprei em dobro, o que me deixou com gosto de derrota.
Nos próximos dois anos, já consegui ficar sem as compras e não voltei a comprar depois de passados os 40 dias. Isto foi uma vitória pra mim.
No 4º ano, fiquei sem comer carne durante os 40 dias e também foi uma vitória, pois era um grande desejo meu diminuir as carnes da minha alimentação. Voltei a comê-las depois de 40 dias, mas com moderação, o que fez mudar toda a minha alimentação, saúde e aspecto físico. Foi outra vitória em minha vida.
Este ano decidi não comer doces, pois meu grande vício é comer sobremesa todos os dias. Sei que será difícil, tanto que uma amiga resolveu fazer junto comigo, para me dar força.
Sempre dedico estes sacrifícios a alguma coisa: à saúde de alguém, à vida profissional de um filho. Não peço nada, mas dedico a minha vitória a algo ou alguém.
Qual é a sua opinião sobre estes sacrifícios que venho fazendo sempre na Quaresma durantes estes 5 anos? Por favor, ela será muito importante pra mim.
Grata,
Jurema

Resposta do Editor:

A resposta à pergunta formulada pela leitora é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano9/453/oespiritismoresponde.html

 


De: Eliane Bueno (Brasília, DF)
Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016 às 15:29:10
Boa tarde!
Há alguma orientação espírita quanto ao Zica vírus e às crianças com microcefalia? Nós mulheres não podemos mesmo engravidar por um bom tempo?
Há tantas notícias do medo e do pânico sobre isso. Eu acredito que estamos em mudanças de mundo... passando para o de Regeneração.
Obrigada.
Eliane 

Resposta do Editor: 

Ainda é cedo para podermos tirar alguma conclusão a propósito da pergunta contida na mensagem acima.

No site Medicina e Espiritualidade (http://medicinaespiritual.blogspot.com.br/) têm sido publicados alguns textos referentes ao assunto. Um deles focaliza uma das possíveis causas pelas quais um Espírito reencarnante pode desenvolver microcefalia (http://medicinaespiritual.blogspot.com.br/2016/01/microcefalia-zika-virus-e-uma.html).

Sobre o tema pedimos à leitora que leia o comunicado que recebemos da AME-Brasil, constante da carta abaixo.

 


De: Giovana Campos (Santos, SP)
Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016 às 23:13
Assunto: Posição oficial da AME-Brasil sobre Zika vírus e o Aborto
Olá amigos,
Se possível, peço-lhes divulgar a posição oficial da AME-Brasil sobre o Zika vírus e o aborto.
Abraços fraternos,
Giovana Campos
Departamento de Comunicação/ AME-Brasil

Nota do Editor:

Com a mensagem acima, veio-nos o comunicado adiante reproduzido:

Zika Vírus e o Aborto

Os que defendem a legalização do aborto encontraram na associação do aumento da microcefalia com o surto de Zica vírus uma oportunidade para retomar a discussão da liberação do aborto no Brasil.

Recentemente foi noticiado que grupo liderado pela Débora Diniz, do instituto de bioética Anis, prepara uma ação no STF para a liberação do aborto em casos de microcefalia. É o mesmo grupo que propôs a ação para interrupção da gravidez de anencéfalos, acatada pelo STF em 2012.

A bióloga e feminista Ilana Löwy, numa entrevista para a Revista ÉPOCA, vê no surto de Zica vírus uma oportunidade para se debater o direito de decisão da mulher de ter ou não o bebê, como aconteceu com a epidemia de rubéola no Reino Unido. Interessante é que a Rubéola hoje em dia é uma doença totalmente controlável e passível de prevenção através da vacinação, deixando de ser um risco epidêmico, usado como justificativa para a liberação do aborto na Europa.

Os argumentos utilizados se baseiam na liberdade da mulher poder escolher o que é melhor para si, esquecendo que existe uma vida a qual se está negando o primeiro e mais fundamental dos direitos humanos, o direito à vida.

Cabe ressaltar que os fundamentos utilizados para liberar o aborto dos fetos anencéfalos não se aplicam nesses casos. 

O diagnóstico da microcefalia é tardio, em torno da 28ª semana, diferentemente da anencefalia, que é feito a partir da 12ª semana de gestação.

As lesões da microcefalia geralmente aparecem na ultrassonografia depois da 24ª e não são incompatíveis com vida, como nos casos de anencefalia.

Além disso, o diagnóstico ecográfico de lesão neurológica não é 100% seguro, já que depende da análise de um profissional passível de equívocos. Existem inúmeros relatos de erros em fetos com diagnóstico de malformações neurológicas e que nasceram perfeitamente normais.

No entanto, os que argumentam em favor do aborto querem transformar o diagnóstico de microcefalia em atestado de morte para todas as crianças das mães que contraíram o Zica vírus e que optarem pela interrupção da gravidez, mesmo com possibilidades de nascerem normais ou com poucas sequelas neurológicas.

Com o avanço da medicina fetal e da genética médica, hoje é possível a detecção, ainda no útero, de várias anomalias fetais. Diversas técnicas como ultrassom morfológico, ultrassom de terceira dimensão, a biópsia de vilos coriais, a amniocentese, a cordocentese, o desenvolvimento da técnica citogenética molecular permitem o diagnóstico intrauterino de várias doenças. O diagnóstico permite iniciar o tratamento antes do nascimento, como cirurgias intrauterinas para correções de más-formações, assim como a preparação psicológica dos pais para o enfrentamento das graves anomalias.

Querer selecionar apenas as crianças saudáveis com direito à vida é retomar a prática da eugenia feita na Grécia antiga e pelo nazismo, abrindo um precedente para a liberação do aborto em outros casos de microcefalia como as causadas por hipóxia neonatal, desnutrição grave na gestação, fenilcetonúria materna, rubéola congênita na gravidez, toxoplasmose congênita na gravidez, infecção congênita por citomegalovírus ou em doenças genéticas como Síndrome de Down, Síndrome de Cornelia de Lange, Síndrome Cri du Chat, Síndrome de Rubinstein – Taybi, Síndrome de Seckel, Síndrome de Smith-Lemli–Opitz e Síndrome de Edwards.

Nesses casos pessoas como Ana Carolina Dias Cáceres, moradora de Campo Grande (MS), hoje com 24 anos e formada em jornalismo, e tantas outras crianças em situações parecidas, não teriam direito à vida.

Ao saber da iniciativa de alguns em defender o aborto de fetos com microcefalia, Ana Cáceres veio a público dar seu depoimento a BBC do Brasil em defesa dos portadores de microcefalia.

Nos casos microcefalia não se pode falar na opção de abortamento, pois não se trata de patologia letal que inviabilize a vida extrauterina. Embora as limitações que possam surgir, a expectativa de vida das crianças com microcefalia não são diferentes das outras crianças, exigindo, no entanto, estimulação e cuidados especiais para melhorar a sua qualidade de vida.

A discussão do aborto em casos de microcefalia retrata bem o momento pós-moderno em que vivemos, o que Bauman, um dos maiores pensadores da atualidade, chama de modernidade líquida. Na modernidade líquida os indivíduos não possuem mais padrões de referência, nem códigos sociais e culturais que lhes possibilitem, ao mesmo tempo, construir sua vida e se inserir dentro das condições de classe e cidadão. 

A modernidade líquida trouxe descentramento do homem, do sujeito, produzindo identidades híbridas, locais e globais, efêmeras sobre tudo. É a cultura do efêmero, da destruição criativa, “tudo que é sólido desmancha no ar” na imagem trazida por Berman.

Para a maioria dos autores, a pós-modernidade é marcada como a época das incertezas, das fragmentações, do narcisismo, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, da efemeridade, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, da apatia, do consumo de sensações e do fim dos grandes discursos.

A educação recebida dos pais e das escolas, os valores morais que orientam as boas relações sociais, o fortalecimento da família e a busca do bem comum está perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do consumo e do espetáculo.

Existe uma crise de valores com perda de referenciais importantes em detrimento de uma vida superficial e de um discurso liberal.

Na sociedade pós-moderna predomina o ter acima do ser, o prazer pelo prazer, o prazer acima de tudo, a permissividade que justifica que tudo é bom desde que me sinta bem, o relativismo no qual não há nada absoluto, nada totalmente bom ou mau e as verdades são oscilantes, o consumismo, se vive para consumir, e o niilismo caracterizado pela subjetividade, a paixão pelo nada, numa indiferença assustadora.

Renata Araújo descreve muito bem o sujeito pós-moderno:

“A pós-modernidade nos apresenta um sujeito imediatista, fragmentado, narcisista, desiludido, ansioso, hedonista, deprimido, embora também informatizado, buscando independência, autonomia e defesa de seus direitos. Mas, a supervalorização e autonomia geram um individualismo, um egocentrismo, uma ênfase na subjetividade, sendo o outro apenas para a consecução de seus objetivos pessoais.” (ARAÚJO, p. 1 e 2)

Vive-se numa época de grande competitividade e de pouca solidariedade. Em nome dessa nova ideologia, os indivíduos se permitem agir passando por cima de valores fundamentais.

A coisificação da vida e o predomínio dos interesses pessoais em detrimento do coletivo são bem característicos dessa fase em que vivemos.

Entretanto, aprendemos com a genética que a diversidade é a nossa maior riqueza coletiva. E o feto anômalo, mesmo o portador de grave deficiência, como é o caso da microcefalia, faz parte dessa diversidade. Deve ser, portanto, preservado e respeitado.

Necessário se faz proteger também a gestante, dando a ela apoio em sua gravidez e proporcionando tratamento ao seu futuro filho.

Reconhecemos que a mulher que gera um feto deficiente precisa de ajuda psicológica por longo tempo; constatamos, porém, que, na prática, esse direito não lhe é assegurado.

O aborto provocado é um procedimento traumático com repercussões gravíssimas para a saúde mental da mulher e que geralmente aparecem tardiamente.

O aborto produz um luto incluso devido à negação da ocorrência de uma morte real, mas esse aspecto é totalmente desconsiderado.

As mulheres sofrem uma perda e suas necessidades emocionais são relegadas ou escondidas. Elas não conseguem vivenciar o seu luto e lidar com a culpa. Esse processo vai gerar profundas marcas e favorecer o surgimento da Síndrome pós-aborto (PAS).

Psiquiatras e psicólogos especializados em atender mulheres que abortaram alertam para o aumento dos transtornos emocionais causados pelo aborto provocado. Eles afirmam que os efeitos psicológicos do aborto são extremamente variados e não são determinados pela educação recebida ou pelo credo religioso. Esclarecem que a reação psicológica ao aborto espontâneo e ao aborto involuntário é diferente, está relacionada com as características de cada um desses dois eventos. O aborto espontâneo é um evento imprevisto e involuntário, enquanto o aborto provocado interrompendo o desenvolvimento do embrião ou do feto e extraindo-o do útero materno contempla a responsabilidade consciente da mãe. As mulheres que se submeteram ao aborto afirmam que a culpa não é gerada de fora para dentro, infundida nelas por outras pessoas ou pela religião, ao contrário, ela surge e cresce em seu mundo íntimo a partir do ato abortivo.

Os problemas emocionais gerados pelo aborto são tão graves, que em muitos países onde ele é legalizado, foram criadas, pelas próprias mulheres vitimadas pelo aborto, associações como a Women Exploited by Abortion (Mulheres Exploradas pelo Aborto) nos EUA, e a Asociación de Víctimas del Aborto (Associação de Vítimas do Aborto) na Espanha, que orientam e alertam sobre as consequências prejudiciais do aborto.

O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" como afirmam muitos, mas um grave problema, um ato agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher.

As consequências danosas provocadas pelo aborto à saúde mental nos países onde ele foi legalizado é tão grave como a depressão profunda, que o Royal College of Psychiatrists (associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses), alertaram que a mulher deve ser comunicada para os graves riscos emocionas que se submete caso opte pela interrupção da gravidez.

Portanto, aborto nunca será uma solução, sempre um lado ou ambos serão prejudicados. Não é dando a mulher autonomia para matar seu filho dentro de seu ventre que resolveremos os problemas sociais. Isto não passa de demagogia. É necessário investir na educação das massas para prevenção da gravidez indesejada, mas jamais matar uma criança inocente. Os fins não podem justificar os meios.

A sociedade que apela para o aborto declara-se falida em suas bases educacionais, porque dá guarida à violência no que ela tem de pior, que é a pena de morte para inocentes. Compromete, portanto, o seu projeto mais sagrado que é o da construção da paz.

A Associação Médico-Espírita do Brasil reitera seu posicionamento contra qualquer forma de violência a uma nova vida que não põe em risco a vida materna e que surge aguardando o auxílio de braços fortes e sensíveis que lhe ampare em sua fragilidade. 

Concitamos a todos os colegas das AMEs para continuarmos firmes em defesa da vida e da paz.

AME-Brasil

Referências:

1) ARAÚJO, Renata Castro Branco. O Sofrimento Psíquico na Pós-Modernidade: Uma Discussão Acerca dos Sintomas Atuais na Clínica Psicológica. Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica.  Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0311.pdf Acessado em 09/02/2016.

2) BAUMAN, Zygmunt. Ética Pós-moderna. São Paulo: Paulus Ed., 1997.

3) BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.

4) BAUMAN, Zygmunt. Tempos Líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

5) BAUMAN, Zygmunt. Cegueira Moral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2014

6) BERMAN, Marshall. Tudo que é Sólido Desmancha no Ar. São Paulo: Schwarce ed., 1986.

7) CÁCERES, Ana Carolina Dias 'Existo porque minha mãe não optou pelo aborto', diz jornalista com microcefalia. Disponível em:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/02/1735812-existo-porque-minha-mae-nao-optou-pelo-aborto-diz-jornalista-com-microcefalia.shtml Acessado em 09/02/2016.

8) LÖWI, Ilana. A rubéola levou à legalização do aborto no Reino Unido. O zika fará o mesmo no Brasil? Disponível em: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/02/rubeola-levou-legalizacao-do-aborto-no-reino-unido-o-zika-fara-o-mesmo-no-brasil.html Acessado em 09/02/2016.

9) RAZZO, Francisco. Um novo nome para uma velha fantasia. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/um-novo-nome-para-uma-velha-fantasia-86ax9r1xg929hkv6wv2iff9io Acessado em 09/02\/2016.

 


 

 
AVISO AO LEITOR

O leitor pode enviar sua mensagem diretamente ao editor desta seção, valendo-se deste endereço: aoofilho@oconsolador.com.br

Os destaques da presente edição podem ser vistos no blog Espiritismo Século XXI, no qual foram postados ontem, dia 20/02/2016, às 17 horas.

Eis o link: http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/ 

 

 

Voltar à página anterior
 


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita