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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 452 - 14 de Fevereiro de 2016

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)
   

 


Renovar esperanças


Nossas palavras ao leitor amigo, para o ano que começa, são palavras de esperança e de coragem. Sabemos que tempos dolorosos serão vividos no nosso país. Quem dera isso não ocorra e tudo melhore rápido, mas, a despeito de devermos caminhar de fronte erguida e para o bem, não devemos ser alienados da realidade! Todos os cristãos verdadeiros se armem com a couraça da fé e da caridade.

Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, no livro “Fonte Viva”, na página intitulada “Capacete da Esperança”, comenta que raios anestesiantes são desfechados sobre o ânimo dos aprendizes por todas as forças contrárias ao evangelho salvador, e que a exigência de todos e a indiferença de muitos procuram cristalizar a energia do discípulo, dispersando-lhe os impulsos nobres ou neutralizando-lhe os ideais de renovação. Diz ele que a serenidade do cristão nunca representa atitude inoperante, por agir e melhorar continuadamente pessoas, coisas e situações, em todas as particularidades do caminho, e que devemos resguardar nosso pensamento com o capacete da esperança fiel e prosseguir para a vitória suprema do bem.

Essa frase de Emmanuel de que devemos prosseguir para a vitória suprema do bem sempre nos faz recordar nosso querido irmão Vinícius, que mencionamos em artigos do ano passado. Desencarnado em setembro, liberado da Terra, mesmo antes, quando não se sabia doente e não tendo o conhecimento espírita, quando nos comunicávamos por e-mail, costumava dizer que deveríamos continuar firmes, lutando com todas as forças até a vitória final do bem. E ele o fez, até o fim.

Grandes Espíritos; não importa qual seja a sua religião, não cogitam de si mesmos, mas agem pelo bem de todos. A humanidade é nossa irmã, a grande família. “Todo aquele que faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe”, de modo magistral nos orientou Jesus, o mestre a quem devemos seguir.

Tempestades escurecem os horizontes. Os homens estão sendo chamados mais intensamente ao amor. Lembremos nosso senhor Jesus naquela hora de dificuldades, relatada no Evangelho, retirada de Mateus, capítulo 8, versículos 23 a 27: - Depois disso, entrou no barco e seus discípulos o seguiram. E, nisso, houve no mar uma grande agitação, de modo que o barco era varrido pelas ondas. Ele, entretanto, dormia. Os discípulos então chegaram-se a ele e o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, estamos perecendo! Disse-lhes ele: por que tendes medo, homens fracos na fé? Depois, pondo-se de pé, conjurou severamente os ventos e o mar. E houve uma grande bonança. Os homens ficaram espantados e diziam: “Quem é este a quem até os ventos e o mar obedecem?”.

As mentes racionais pressentem as tempestades que estão surgindo, mais intensamente no mundo e, particularmente, devido à má condução do livre-arbítrio, no Brasil, mas não percamos nossas esperanças e nem nossa fé. Jesus dormia sereno, estava cansado, havia trabalhado muito, mas estava em paz. Assim devemos ser. Não dormindo, agindo, mas em paz. Acalmar nosso mar interior que ruge em nós, sabendo que o comando da Terra está nas mãos operosas e magnânimas de Jesus, nosso mestre, que vela por todos nós.

Façamos todos nós a nossa parte com amor. Amemos nosso país, que nos foi dado para nos reencarnarmos e, ao mesmo, melhorá-lo. Não esmoreçamos. Aqui deixamos a “Rogativa” de nosso amado imperador, Dom Pedro II, em Espírito, através da psicografia de Chico Xavier, que se encontra no livro “Parnaso de Além-Túmulo”, para a nossa meditação: 
 

                    Magnânimo Senhor que os orbes cria,

                    Povoando o universo ilimitado,

                    Que dá pão ao faminto e ao desgraçado,

                    E ao sofredor os raios da alegria,

 

                    Se, de novo, no mundo, desterrado,

                    Necessitar viver inda algum dia,

                    Que regresse ditoso ao solo amado

                    Da generosa pátria que eu queria;

 

                    Se é mister retornar a um novo exílio,

                    Seja o Brasil, lá onde eu desejara

                    Ter vertido o meu pranto derradeiro...

 

                    Que novamente viva sob o brilho

                    Da mesma luz gloriosa que eu amara,

                    Na alcandorada terra do Cruzeiro.

Elevemos nosso pensamento a Deus, amados irmãos e sigamos com coragem, fazendo o melhor de nós para ajudar nosso povo e nosso país. Amemos mais, sejamos cristãos, não importa qual seja o credo, mas sejamos sinceros cristãos e continuemos a confiar que Jesus, nosso mestre, em nome de Deus, está cuidando da embarcação chamada Terra, e vigilante com o Brasil. Nossas preces pelo nosso país devem se aprofundar e intensificar. Nosso trabalho no bem também deve ser nossa continuada oração. Que Deus nos proteja e que 2016 seja um ano de amplitude maior de nosso amor. Mantenhamos nossas esperanças como um archote iluminado a nos guiar no caminho!

 

 


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