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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 450 - 31 de Janeiro de 2016

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 


A criação de Jesus divinizado levou ao Deus antropomorfizado


A nossa visão de Deus está sempre avançando, à proporção que vamos evoluindo. E muitas coisas que nos foram ensinadas sobre as religiões não cristãs não são verdadeiras. Por exemplo: é uma meia verdade a afirmação de que o politeísmo é uma religião de vários deuses, já que ele não deixa de ser também, de algum modo monoteísta, pois ele crê que há um chefe supremo dos seus deuses, o Brâman, que equivale ao Deus verdadeiro e único do monoteísmo. (1 Timóteo 2: 5). “Deus é o Pai dos Espíritos” (Hebreus 12: 9), quer dizer, o chefão dos Espíritos.

Os politeístas até superam o monoteísmo dos teólogos cristãos, que pregam um único Deus verdadeiro, o Pai, mas eles complicaram as coisas, pois criaram três pessoas para Deus, quando uma só já seria demais! E os próprios teólogos reconhecem que a doutrina cristã trinitária de três pessoas divinas é mesmo um mistério. E eles julgaram que é Deus o responsável por esse mistério, como se fosse Ele que o criou e ensinou, quando na verdade, tal mistério foi imaginado e criado pelos teólogos. Assim, esse mistério é dos teólogos e não de Deus! E os teólogos ainda divinizaram Jesus, no Concílio Ecumênico de Niceia (325), e depois, o Espírito Santo, ensinando que os dois são iguais ao Deus Único em onipotência, onisciência, onipresença, onividência etc. Isso deixa o cristianismo com uma característica de politeísmo, que não iguala nenhum dos seus vários deuses com o seu Deus Único e chefe de todos os demais deuses, o qual é denominado pelo bramanismo de Brâman, que não deve ser confundido com Brama.

O Deus verdadeiro e Único, para o qual Jesus orava e nos ensinou a orar, e que o mesmo Jesus chamou de Pai Dele e de todos nós, é maior do que Ele, segundo o próprio Jesus (João 14: 28). Ora, se o Deus Pai é maior do que Jesus Cristo, o Deus Filho não pode ser tão onipotente, tão onisciente etc., tal qual o Deus Único e verdadeiro (1 Timóteo 2: 5). Sobre a doutrina do Espírito Santo, que respeito, nem vou falar nada, a não ser que, na Bíblia, o Espírito Santo é uma espécie de coletivo de todos os Espíritos humanos (Daniel 13: 45 da Bíblia Católica). E “Nosso corpo é santuário ‘de um’ Espírito Santo”, como está no original em grego, e não “do” Espírito Santo (1 Coríntios 6: 19).

Você, que me honra com sua leitura, pode discordar de mim, e eu respeito o seu ponto de vista e o de todos os que pensam diferente de mim. Mas numa coisa eu creio que todos nós concordamos: os teólogos complicaram mesmo as coisas, criando ideias mitológicas a respeito de Deus, as quais constituem os maiores erros que eles cometeram.

O Judaísmo do Antigo Testamento antropomorfizou Deus, confundindo-O com os Espíritos manifestantes. Isso influenciou os teólogos do recém-criado cristianismo, os quais antropomorfizaram também Deus. E o que mais pesou nisso foi a divinização de Jesus, o qual, temos certeza de que era um homem. E foi realmente com essa divinização que os teólogos abriram as portas para que o Deus cristão se antropomorfizasse de vez.  Além disso, o cristianismo tornou-se realmente uma religião de características meio politeístas, embora os seus teólogos sempre tenham ensinado, com insistência, que Deus é um só!  


 

 


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