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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 448 - 17 de Janeiro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
 Em mensagem enviada à revista e publicada na seção de Cartas desta mesma edição, o leitor Domingos Antero da Silva, de Limeira (SP), escreveu o seguinte:

Nos estudos da Doutrina Espírita, sempre fui informado de que o Cristo esteve por duas vezes no planeta Terra: na criação deste planeta e há aproximadamente 2000 anos passados, como Jesus. No livro O Gênio Celta e o Mundo Invisível, 1ª edição, 2015, tradução de Mariléa de Castro, no capítulo 2, página 89, Léon Denis escreve: "O Cristo, em suas duas encarnações conhecidas, a da Índia e a da Judeia, sob esses dois nomes quase idênticos, Krishna e Cristo, não ensinou a mesma doutrina, tanto no Evangelho como no Bhagavad Gita?" O título do capítulo é "Palingênese: Preexistências e vidas sucessivas. A lei da reencarnação”.

A minha pergunta é principalmente por ser Léon Denis uma das leituras recomendadas pelos espíritas que lutam pela preservação doutrinária: - Está correta a afirmação feita no livro ao qual estou me referindo?

Desconhecemos a fonte em que Léon Denis se baseou para afirmar que Jesus e Krishna teriam sido personalidades animadas pelo mesmo Espírito. Não existem nas obras espíritas que conhecemos registros que confirmem essa informação.

O que existe de origem espiritual é o que Emmanuel escreveu no livro A Caminho da Luz, obra psicografada em 1938 por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB em 1939.

Segundo Emmanuel, Krishna, Buda e outros grandes missionários que encarnaram em nosso planeta nos foram enviados por Jesus, como emissários de uma mesma mensagem, o que explica a semelhança que existe entre os ensinos evangélicos e os que os citados missionários nos trouxeram.

No subcapítulo “As castas”, constante do cap. V (A Índia) do livro A Caminho da Luz, Emmanuel escreveu: 

O povo hindu, não obstante o seu elevado grau de desenvolvimento nas ciências do Espírito, não aproveitou de modo geral, como devia, o seu acervo de experiências sagradas. Seus condutores conheciam as elevadas finalidades da vida. Lembravam-se vagamente das promessas do Senhor, anteriores à sua reencarnação para os trabalhos do penoso degredo. A prova disso é que eles abraçaram todos os grandes missionários do pretérito, vendo neles os avatares do seu Redentor. Viasa foi instrumento das lições do Cristo, seis mil anos antes do Evangelho, cuja epopeia, em seus mínimos detalhes, foi prevista pelos iniciados hindus, alguns milênios antes da organização da Palestina. Krishna, Buda e outros grandes enviados de Jesus ao plano material, para exposição de suas verdades salvadoras, foram compreendidos pelo grande povo sobre cuja fronte derramou o Senhor, em todos os tempos, as claridades divinas do seu amor desvelado e compassivo. Mas, como se a questão fosse determinada por um doloroso atavismo psíquico, o povo hindu, embora as suas tradições de espiritualidade, deixou crescer no coração o espinho do orgulho que, aliás, dera motivo ao seu exílio na Terra. (A Caminho da Luz, cap. V, págs. 52 e 53.) (Grifamos.) 

Algumas páginas adiante, no subcapítulo “A gênese das crenças religiosas” constante do cap. IX (As grandes religiões do passado) do mesmo livro, Emmanuel, reportando-se a Jesus, escreveu o seguinte: 

A gênese de todas as religiões da Humanidade tem suas origens no seu coração augusto e misericordioso. Não queremos, com as nossas exposições, divinizar, dogmaticamente, a figura luminosa do Cristo, e sim esclarecer a sua gloriosa ascendência na direção do orbe terrestre, considerada a circunstância de que cada mundo, como cada família, tem seu chefe supremo, ante a justiça e a sabedoria do Criador. Fora erro crasso julgar como bárbaros e pagãos os povos terrestres que ainda não conhecem diretamente as lições sublimes do seu Evangelho de redenção, porquanto a sua desvelada assistência acompanhou, como acompanha a todo tempo, a evolução das criaturas em todas as latitudes do orbe. A história da China, da Pérsia, do Egito, da Índia, dos árabes, dos israelitas, dos celtas, dos gregos e dos romanos está alumiada pela luz dos seus poderosos emissários. E muitos deles tão bem se houveram, no cumprimento dos seus grandes e abençoados deveres, que foram havidos como sendo Ele próprio, em reencarnações sucessivas e periódicas do seu divinizado amor. No Manava-Darma, encontramos a lição do Cristo; na China encontramos Fo-Hi, Lao-Tsé, Confúcio; nas crenças do Tibete, está a personalidade de Buda e no Pentateuco encontramos Moisés; no Alcorão vemos Maomet. Cada raça recebeu os seus instrutores, como se fosse Ele mesmo, chegando das resplandecências de sua glória divina. Todas elas, conhecendo intuitivamente a palavra das profecias, arquivaram a história dos seus enviados, nos moldes de sua vinda futura, em virtude das lembranças latentes que guardavam no coração, acerca da sua palavra nos espaços, tocada de esclarecimento e de amor. (Obra citada, cap. IX, págs. 83 e 84.) (Grifamos.)

Esperamos que as informações acima reproduzidas esclareçam a dúvida que o leitor nos apresentou, com a ressalva de que estamos diante de uma revelação singular que pode ser ou não verdadeira. Caberá ao tempo confirmá-la ou não. Kardec, como sabemos, jamais tratou do assunto.

 


 
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