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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 448 - 17 de Janeiro de 2016

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 


Agenda Cristã

André Luiz

(Parte 1)

Iniciamos nesta edição o estudo sequencial do livro Agenda Cristã, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier  em 1947 e publicada pela Federação Espírita Brasileira em 1948.

Questões preliminares     

A. Que contém o livro Agenda Cristã?

Trata-se de pequeno curso de Espiritualidade em que André Luiz apresenta a palavra do plano em que vive, onde se aprende que o milagre da perfeição é obra de esforço, conhecimento, disciplina, elevação, serviço e aprimoramento no templo do próprio “eu”. Não se trata, portanto, de manual pretensioso, mas tão somente a lembrança dos antigos ensinos do Mestre, em novo acondicionamento verbal, de modo a recordarmos que o Reino Divino — edificação de Deus no Homem — em verdade jamais surgirá no mundo por aparências exteriores. (Prefácio de Emmanuel.) 

B. Ao falar do tempo e do trabalho, qual a recomendação de André Luiz? 

Ele recomenda que valorizemos o tempo e metodizemos o trabalho, cientes de que cada dia tem as suas obrigações. (Agenda Cristã, cap. 2.) 

C. Com relação à convivência social, que nos propõe André Luiz?  

Concordar com os adversários, respeitar a opinião dos vizinhos, evitar contendas desagradáveis e jamais impor nossos pontos de vista. “Lembre-se – diz André Luiz – de que o mundo não foi feito apenas para você.” (Agenda Cristã, cap. 2.) 

Texto para leitura 

1. Informando o Leitor – Legiões de companheiros procuram diretrizes, preocupados em traçar caminhos exteriores. Estimariam receber do plano espiritual suges­tões diretas que os elevassem às culminâncias da vitória fácil. Desejariam reajustar os negócios que lhes dizem respeito, modificar intempestivamente a atitude mental de pessoas queridas, penetrar o se­gredo das circunstâncias improvisadas na aplicação do livre-arbítrio alheio, à custa de pareceres dos ir­mãos desencarnados, habitantes de outros círculos. (Prefácio de Emmanuel.)

2. Entretanto, indivíduo algum fugirá à experiência, cuja função é ensinar e melhorar sempre. Em face de semelhante realidade, qualquer orien­tação sem base na harmonia íntima não passará de simples jogo de palavras. (Prefácio de Emmanuel.)

3. O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. Eis por que, an­tes de tudo, é imprescindível o engrandecimento do ser, diante da vida e do Universo, invariavelmente tocados, nos menores ângulos, pelas maravilhas di­vinas. (Prefácio de Emmanuel.)

4. Como orientar acontecimentos, conduzir provi­dências, controlar manifestações ou harmonizar ele­mentos para determinados fins, sem equilíbrio na fonte de efeitos, situações e ocorrências, sediada em nós mesmos? (Prefácio de Emmanuel.)

5. O indígena transportado a um palácio de cul­tura moderna não poderá, de modo algum, exigir que a Civilização regresse à taba para satisfazer-lhe a compreensão deficiente, cabendo-lhe, ao contrário, o de­ver de educar-se a fim de entender o progresso do mundo. (Prefácio de Emmanuel.)

6. O astrônomo, chumbado ao solo do Planeta, não solicitará às estrelas o abandono da rota que as leis cósmicas lhes assinalam no campo infinito, competindo-lhe a obrigação de aprimorar os aparelhos de óptica, de maneira a alcançar seus objetivos, ante a grandeza celeste. (Prefácio de Emmanuel.)

7. O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra. (Prefácio de Emmanuel.)

8. Fujamos, assim, aos velhos propósitos de con­seguir veludoso acesso aos benefícios baratos. Inegável o imperativo da colaboração na jorna­da evolutiva. (Prefácio de Emmanuel.)

9. Em todos os departamentos do Universo, conhe­ceremos benfeitores e beneficiados. A própria hierar­quia, para ser bem vivida, fundamentar-se-á em prin­cípios de solidariedade. No entanto, se não é lícito menosprezar o favor, não devemos viciar a proteção. (Prefácio de Emmanuel.)

10. É compreensível o socorro sistemático à planti­nha tenra, como é natural a escora destinada ao ve­getal benfeitor sobrecarregado de frutas. Nós outros, porém, afeitos à revelação da imortalidade, não somos detentores senão de conhecimentos puramente embrionários e estamos longe da superprodução nos se­tores do bem. (Prefácio de Emmanuel.)

11. Somos Espíritos humanos distanciados da inexperiência original, mas baldos de virtudes, sob a justa necessidade de iluminar a consciência, apri­morar sentimentos e aperfeiçoar qualidades individuais, para que não estejamos recebendo, em vão, as bên­çãos do Senhor. (Prefácio de Emmanuel.)

12. Este pequeno curso de Espiritualidade que André Luiz apresenta não é presunçoso ementário de re­comendações rigoristas. É mensagem amiga para com­panheiros que reclamam diretrizes das entidades es­pirituais, como se o verdadeiro trabalho salvacionista residisse fora deles mesmos. Ele apresenta a palavra do nosso plano de luta, onde aprendemos que o mila­gre da perfeição é obra de esforço, conhecimento, dis­ciplina, elevação, serviço e aprimoramento no templo do próprio “eu”. Não se trata, portanto, de manual pretensioso. (Prefácio de Emmanuel.)

13. Aqui você observará somente a lembrança dos antigos ensinos do Mestre, em novo acondicionamento verbal, de modo a recordarmos com Ele que o Reino Divino — edificação de Deus no Homem — em verdade jamais surgirá no mundo por aparências exteriores. (Prefácio de Emmanuel.)

14. Imperativos cristãos – Aprende — humildemente. Ensina — praticando. Administra — educando. Obedece — prestativo. Ama — edificando. Teme — a ti mesmo. Sofre — aproveitando. Fala — construindo. Ouve — sem malícia. Ajuda — elevando. Ampara — levantando. (Agenda Cristã, cap. 1.)

15. Passa — servindo. Ora — serenamente. Pede — com juízo. Espera — trabalhando. Crê — agindo. Confia — vigiando. Recebe — distribuindo. Atende — com gentileza. Coopera — sem apego. Socorre — melhorando. Examina — salvando. Esclarece — respeitoso. Semeia — sem aflição. (Agenda Cristã, cap. 1.)

16. Estuda — aperfeiçoando. Caminha — com todos. Avança — auxiliando. Age — no bem geral. Corrige — com bondade. Perdoa — sempre. (Agenda Cristã, cap. 1.)

17. Princípios redentores Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos destinos. Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem. Concorde imediatamente com os adver­sários. Respeite a opinião dos vizinhos. Evite contendas desagradáveis. (Agenda Cristã, cap. 2.)

18. Empreste sem aguardar restituição. Dê seu concurso às boas obras, com alegria. Não se preocupe com os caluniadores. Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui. (Agenda Cristã, cap. 2.)

19. Ajude as crianças. Não desampare os velhos e doentes. Pense em você, por último, em qualquer jogo de benefícios. (Agenda Cristã, cap. 2.)

20. Desculpe sinceramente. Não critique a ninguém. Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios. Use a fé e a prudência. Aprenda a semear, preparando boa ceifa. Não peça uvas ao espinheiro. (Agenda Cristã, cap. 2.)

21. Liberte-se do peso de excessivas con­venções. Cultive a simplicidade. Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas. Estimule as qualidades nobres dos companheiros. Trabalhe no bem de todos. (Agenda Cristã, cap. 2.)

22. Valorize o tempo. Metodize o trabalho, sabendo que cada dia tem as suas obrigações. Não se aflija. Sirva a toda gente sem prender-se. Seja alegre, justo e agradecido. (Agenda Cristã, cap. 2.)

23. Jamais imponha seus pontos de vista.  Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você. (Agenda Cristã, cap. 2.)

24. As ciências sociais de hoje apresentam semelhantes princípios como novidades. No entanto, são antigos. Chegaram à Terra com o Cristo, há quase vinte séculos. Nós outros, porém, Espíritos atrasados no entendimento, somos ainda tardios na aplicação. (Agenda Cristã, cap. 2.) (Continua no próximo número.)



 


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