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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 448 - 17 de Janeiro de 2016

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 


Selfies felizes


A pressão social para que todos tenham sucesso e sejam felizes o tempo inteiro está produzindo um mundo maluco.

O povo fica vendo esses "selfies" da vida, tirados em meio a sorrisos, amigos e momentos bacanas e pensa: - Puxa, só minha vida que é chata e sem graça.

Mas, sinceramente, essa felicidade é muito mais por pressão social do que algo verdadeiro, que espuma do fundo da alma.

Dia desses vi duas garotas andando pela rua com semblante fechado, carrancudas. Ao avistarem uma bela paisagem, uma cutucou a outra, sacaram o celular, e bonitos, porém, forçados sorrisos se fizeram presentes. Após o selfie voltaram a estampar o mesmo semblante carregado.

Era uma felicidade para mostrar aos outros. E isto não pode ser uma felicidade real, pois a felicidade real não necessita que se passe recibo.

E para ajudar, quando você está triste, logo vem alguém e censura: Mas o que é isto? Você triste? Olhe para o céu, o sol, a natureza... Perceba a beleza da vida...

Aí o sujeito sente-se pressionado mesmo. De um lado os "selfies felizes", do outro os filosóficos a exaltar nossa "ingratidão para com o universo".

Que fazer???

Só se chamar o Chapolim.

Essas pessoas esquecem que os momentos de tristeza e solidão fazem parte da existência humana, portanto, perfeitamente normais.

Devia-se utilizar os momentos de tristeza para uma reflexão profunda, uma conversa com nossa intimidade.

Jogar a tristeza para debaixo do tapete e sair sorrindo é postergar a resolução de nossos dilemas.

Infelizmente em nossa sociedade poucos gostam de realizar uma entrevista com seu interior.

O que complica na tristeza é quando ela se prolonga, aí é necessário buscar ajuda para não passar muito tempo na chamada deprê.

Em suma, toda essa prosa objetiva chamar atenção para um mal que estamos vivendo e que poucos se atentaram: A felicidade jamais virá por decreto ou pressão.

Em O livro dos Espíritos, os sábios do Além informam que a medida comum da felicidade do ponto de vista material é a posse do necessário, e, com relação ao aspecto moral, a consciência em paz e fé no futuro.

Ou seja, esta felicidade relativa que nos oferece este mundo de provas e expiações reside em nosso íntimo e não no exterior.

É proveniente de intenso labor para que nos conheçamos e pratiquemos as leis de Deus e não um apelo do mundo para que, na marra, sejamos “alto astral”.

Um astral melhor pode vir depois de momentos de reflexão, solidão e até uma certa tristeza.

Seu mundo não vai acabar e nem você será um fracasso caso não tenha selfies pra tirar, ou passe um dia meio triste.

Fique tranquilo e viva leve.

A felicidade chegará quando você estiver livre de pressão.

Pense nisso.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita