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Questões Vernáculas
Ano 9 - N° 447 - 10 de Janeiro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Observe a seguinte frase:

– Iludiram os mestres os alunos, com vários truques e subterfúgios.

Quem iludiu a quem? Foram os mestres ou foram os alunos?

Essa frase é um exemplo típico de um vício de linguagem chamado de anfibologia ou ambiguidade, que se dá quando a frase admite mais de uma interpretação.

Outros exemplos do mesmo vício:

– Prefeito e Governador se desentenderam por causa da má administração de seu governo.

– O menino viu o incêndio do prédio em que estava.

Os vícios de linguagem, que devem ser evitados por todas as pessoas que primam pelo bom uso do idioma pátrio, são assim designados:

1. Barbarismo: desvio da norma culta (nós foi; rúbrica; oróscopo)

2. Arcaísmo: emprego de palavras que já caíram de uso (antanho)

3. Neologismo: uso de palavras novas ainda não incorporadas pelo idioma (telecomunicar)

4. Solecismo: erro de sintaxe (sobrou muitas bebidas; eu lhe vi na missa)

5. Anfibologia ou ambiguidade: frase com sentido dúbio (como os exemplos acima citados)

6. Obscuridade: frase com defeito de construção que a torna incompreensível (Como todo estrangeiro faz, porque a eles não assiste, o naturalista, não tendo aos desfiles assistido, queixou-se pelo fato)

7. Cacófato: junção de duas ou mais palavras que produz um som ruim ou desagradável (Envie-me já o catálogo de vendas)

8. Eco: dissonância causada pelo uso sequencial de palavras com terminações iguais ou semelhantes (De forma constante o declarante fez-se participante e integrante importante de...)

9. Hiato: efeito dissonante causado por uma sequência de vogais (Ou eu o ouço, ou não sei o que faço)

10. Colisão: dissonância produzida pelo uso na frase de consoantes iguais ou semelhantes (Pedro, pedreiro português, pintava paisagens pitorescas)

11. Pleonasmo: redundância desnecessária de informação (Há dois anos atrás ele se casou).

O pleonasmo, quando tem por finalidade reforçar uma ideia, constitui uma figura de linguagem. Se usado desnecessariamente, constitui vício.

São incluídos como barbarismo todos os tipos de estrangeirismo, ou seja, o uso desnecessário de palavras ou expressões de outras línguas. Exemplo: week-end, em vez de fim de semana.
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita