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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 446 - 3 de Janeiro de 2016

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 


Quando sair deixe a
porta aberta...


Não se trata aqui de deixar a porta aberta quando sairmos de um cômodo ao outro da residência, como, por exemplo, da cozinha para a sala, ou do quarto para o corredor, nestes casos, naturalmente, poderemos fechar a porta.

Trata-se de sair das inúmeras situações da vida, de relacionamentos, empregos, religiões e instituições de forma geral.

É muito comum nos relacionamentos, no emprego e até na religião, quando chega o final do ciclo e a hora de dizer adeus, uma das partes ou ambas exclamarem:

Chegou ao fim, não deu certo! Casamentos de 20, 30 anos chegam ao divórcio após renderem gargalhadas, momentos de alegria, filhos, experiências enriquecedoras tristes ou felizes e, uma pena, diz-se, que não deu certo. Como não?

No emprego a mesma coisa. O indivíduo passa mais de uma década no mesmo local de trabalho e, não raro, sai brigado a dizer que não deu certo. Como não?

O sujeito passa anos militando numa instituição religiosa, e por algumas questões deixa de frequentar o local a bradar que a experiência não foi boa, que não deu certo. Como não?

Infelizmente a ideia do não dar certo fecha as portas e desconsidera que a vida é um ciclo e o entra e sai constante. Exatamente!

Entramos e saímos, tornamos a entrar e sair novamente, encontramos e reencontramos pessoas, situações, experiências...

A reencarnação é a maior prova deste entra e sai.

Quantas vezes reencarnamos e entramos na mesma porta, com as mesmas almas a repetir experiências!

Com muita frequência, os casos de obsessão são oriundos desse “fechar as portas”, ou seja, fechar-se para a reconciliação, brecar o amor, obstruir o perdão.

Embora o esquecimento temporário de certa forma nos ajude, as experiências ficam gravadas em nosso íntimo a sinalizar as portas que deixamos fechadas, mas que, com um pouco de boa vontade poderíamos ter deixado abertas, ou, então, ao menos destrancadas, a esperar um simples empurrão do outro.

Ao sair, deixe a porta aberta, ou seja, deixe amigos, pessoas que lamentam sua partida, deixe alegria, sua competência, seu calor humano para que possam lembrar com carinho de você.

Ao sair de uma relação deixe a certeza de que deu o melhor que pôde, que fez o máximo.

Dando o melhor de si, não obstante os términos e despedidas serem dolorosos, o tempo, ao arrefecer a paixão e dar um pouco de espaço para a razão, mostrará que você foi importante na caminhada evolutiva daquela pessoa.

Portanto, a porta estará aberta.

Ao sair de algum lugar, deixe a porta aberta, deixe as janelas escancaradas, afinal, o mundo dá voltas e pode ser que num determinado momento tenhamos de entrar pela antiga porta, logo, se estiver aberta, será bem mais fácil.

Ou não???



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita