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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 446 - 3 de Janeiro de 2016

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Ibitinga, SP (Brasil)

 


 

Conhecimento e comportamento


Muitas vezes temos confundido comportamento com conhecimento. O conhecimento é o que nos possibilita ser aquilo que almejamos. Já o comportamento que assumimos diante das situações define o que realmente somos, ou por outra, em que grau evolutivo nós nos encontramos perante a lei de amor.

Naturalmente que é importante conhecer para praticar. Mas muito mais importante, para facilitar nossa caminhada e nos deixar em paz conosco mesmos, com nossa consciência, é o nosso comportamento em harmonia com este conhecimento. Por esta razão Jesus resumiu todos os ensinamentos no “amar a Deus sobre todas s coisas e ao próximo como a si mesmo”.

O amor é necessariamente um comportamento que nos transforma através da sua prática. Ninguém foi criado amando. Fomos criados simples e ignorantes, como nos esclarece a questão n.° 115 de O Livro dos Espíritos. Tivemos que compreender o amor através de nossas escolhas, que geraram nossas atitudes.

Paulo de Tarso, um dos maiores divulgadores da doutrina cristã, definiu com maestria este comportamento:

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. (Paulo de Tarso - Bíblia Sagrada. 1 Coríntios 13:1-13.)

Vejamos que todas estas características são comportamentais. Não são sentimentos. Apesar de ser evidente que aquele que hoje se comporta amorosamente de forma espontânea seja possuidor por isto mesmo de um sentimento profundo de paz. Porque se tornou hábito amar. E se tornando também habitual vibrar nesta sintonia, atraindo constantemente para si energias afins.

Em consonância com estes pensamentos, afirmou o sábio grego, Aristóteles, que somos aquilo que fazemos repetidamente, repetidas vezes. E, por esta razão, a excelência é fruto do hábito, é não do ato. Advertindo-nos, desta forma, que a felicidade não é um presente, mas uma conquista dos esforçados. E na questão 894, também de o Livro dos Espíritos, temos a confirmação da espiritualidade de Luz a este respeito, nos esclarecendo que “Só não têm que lutar aqueles em quem já há progresso realizado. Esses lutaram outrora e triunfaram. Por isso é que os bons sentimentos nenhum esforço lhes custam e suas ações lhes parecem simplíssimas. O bem se lhes tornou um hábito. Devidas lhes são as honras que se costumam tributar a velhos guerreiros que conquistaram seus altos postos”.

Ah, não desistamos então e não nos façamos de vítimas diante de nossas limitações, pois somos um projeto fadado a dar certo. Mas um projeto que não prescinde de nossa própria vontade. Aliás, na questão 909 da obra já citada, temos a resposta que finaliza esta discussão sem que consigamos inventar uma teoria para nos escondermos: “Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações? Resposta: Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita