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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 446 - 3 de Janeiro de 2016

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 


A limpeza do planeta


Nunca se viu tanta morte, tanta tragédia, como agora. É preciso ser muito fatalista para não ver que tudo isso tem a sua razão de ser; que nada acontece por acaso; que ninguém morre por um simples capricho do destino.

Não somos escravos de um destino traçado, como se fôssemos robôs programados e programáveis. Nascemos com uma programação de vida, que podemos cumprir, ou nos desviarmos dela.

Estamos num planeta de expiação e provas, marchando para mundo de regeneração. Por isso a intensidade das tragédias cotidianas, que acontecem conforme os débitos de cada um.

No poema Piedade, Castro Alves, através da psicografia de Jorge Rizzini, diz, referindo-se ao nosso planeta:

 

“Nele vivem moços, velhos,

Que não leem os Evangelhos,

Nem se recordam de vós!

E, numa contínua guerra,

Fizeram da pobre Terra

Sombrio mundo feroz!”

Nós que plantamos a boa semente, continuemos nessa luta. Tudo o que fizermos de bom será uma contribuição importante para a implantação do bem, do amor ao próximo, da fraternidade. Como Espíritos eternos em evolução, somos hoje melhores do que o fomos ontem. Consequentemente, seremos, amanhã, melhores do que o somos hoje. Que maravilha voltarmos em próximas encarnações a esta mesma Terra, conscientes de que o trabalho desenvolvido hoje contribuiu para a melhoria do planeta!

Por outro lado, muitos dos que hoje disseminam a violência, dificilmente terão a oportunidade de voltar ao planeta onde só barbarizaram, só cometeram atrocidades, só destruíram. Levará algum tempo para que haja o saneamento total desses Espíritos, na Terra. Tudo dependerá da ação do próprio homem que, considere-se, acontece mais lentamente, no campo moral.

Avante, Espírita, avante, que vós sois o sal da Terra! – conclamamos, fazendo nossas as palavras do poeta citado, em outro poema – Na Era Espacial – recebido pelo mesmo médium. É preciso aproveitar bem o nosso tempo, na realização desse bom trabalho. É preciso aproveitar bem os momentos em que, preguiçosamente, achamos que não temos nada para fazer.

O estadista britânico Winston Churchill dizia que existem três tipos de pessoas: as que se preocupam com a morte, as que trabalham até morrer e as que se aborrecem até a morte. A nós, interessa fazer parte do segundo grupo, onde as pessoas nunca esmorecem e passam a vida a desenvolver um trabalho edificante, que as leva a obter os mais altos dividendos espirituais.

Ninguém se transforma do dia para a noite, só porque passou desta vida para a outra. Trabalhador aqui, trabalhador lá; preguiçoso aqui, preguiçoso lá. Chegados ao mundo espiritual teremos a oportunidade de avaliar os nossos conceitos, nosso modo de vida, e até de nos refazermos e assumirmos novas atitudes.

Alguns procedem dessa forma; outros persistem no erro, estagiando penosamente de encarnação em encarnação, até alcançarem o nível de conscientização desejado.

Erramos e acertamos conforme o uso de nosso livre-arbítrio. Importante é que escolhamos sempre os bons caminhos - a porta estreita que nos leva à conscientização do amor.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita