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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 445 - 20 de Dezembro de 2015

MILTON R. MEDRAN MOREIRA
medran@via-rs.net
Porto Alegre, RS (Brasil)

 

 

Além do preço e da etiqueta


Você já pensou no tumulto que seria a presença de um Roberto Carlos ou de uma Ivete Sangalo cantando numa estação de metrô? Conhecidos e aplaudidos em shows na televisão e grandes casas de espetáculo, são artistas caros, que todos conhecemos e admiramos.

Agora, nem sempre o que é bom é valorizado. Tempos atrás, o jornal “The Washington Post” fez uma experiência curiosíssima. Levou o famoso violinista Joshua Bell a tocar num metrô da capital americana.

Vestido de calça jeans, camisa e boné, executando belíssimas músicas de seu repertório, Joshua, um dos mais famosos instrumentistas do mundo, ali esteve por 43 minutos. Nesse tempo, 1.097 pessoas transitaram pela estação. Todas apressadíssimas, indo ou vindo do trabalho. O máximo que faziam era jogar uma moedinha num pires colocado em frente ao artista que tocava num “Stradivarius”, violino raríssimo, fabricado em 1713.

Só um homem o reconheceu. E não entendeu nada. Uma semana antes, havia pago 100 dólares para assistir a um espetáculo de Joshua em requintado teatro de Washington. Um contraste com a renda do show do metrô: a soma das moedas ali jogadas foi Us$ 32,17, logo encaminhados a uma instituição de caridade.

Quando contei a história a um amigo, ele disse: o que as pessoas hoje valorizam são etiquetas e preços altos. As coisas mais belas e valiosas da vida nem sempre têm etiquetas ou são comercializadas a altos preços.

Bell, na sua obscura apresentação do metrô de Washington, era uma valiosa obra de arte, naquele momento, sem moldura ou etiqueta.

Talvez esta reflexão possa ser importante na hora da escolha de um presente de Natal às pessoas a quem você realmente ama.  


 

 


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