Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
25)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Já que o esquecimento
do passado constitui a
regra em nossa vida, por
que a Sabedoria Superior
revela, em determinados
casos, o passado de uma
pessoa?
Segundo André Luiz, a
Sabedoria Superior, em
revelando o passado de
alguém, cogita do bem de
todos. É importante que
saibamos que, por
enquanto, ninguém se
inteirará de
acontecimentos
anteriores à encarnação
atual por motivos banais
ou frívolos. Cabe-nos,
pois, afugentar as
preocupações com
existências
transcorridas, uma vez
que qualquer informação
nesse sentido deve ser
espontânea por parte do
Plano Superior, que
julga acertadamente
quanto ao que mais
convém à
responsabilidade. O que
passou está gravado.
(Conduta Espírita, cap.
40.)
B. Se o prognóstico
astrológico nos for
desfavorável, que fazer?
Não
devemos impressionar-nos
com isso, visto que,
lembra André Luiz, se as
influências inclinam, a
nossa vontade é força
determinante. Temos
conosco a vida que
procuramos e, como
sabemos, somos herdeiros
de nossos próprios atos.
(Conduta Espírita, cap.
40.)
C. A leitura de obras
edificantes é realmente
importante?
Sim.
Devemos, em face disso,
consagrar diariamente
alguns minutos à leitura
de obras assim,
ignorando os livros de
natureza inferior, e
preferindo, acima de
tudo, os que, por
alimento da própria
alma, versem temas
fundamentais da Doutrina
Espírita. Luz ausente,
treva presente.
(Conduta Espírita, cap.
41.)
Texto para leitura
337.
Perante as revelações
do passado e do futuro
– Observar o maior
critério em tudo o que
se refira a revelações
do pretérito, fugindo ao
reerguimento infrutífero
de cadáveres que devem
prosseguir sepultados na
cinza do tempo. O
passado é a causa viva,
mas não soluciona o
presente. (Conduta
Espírita, cap. 40.)
338.
Convencer-se de que, por
enquanto, ninguém se
inteirará de
acontecimentos
anteriores à encarnação
atual, por motivos
banais ou frívolos. A
Sabedoria Superior, em
revelando o passado de
alguém, cogita do bem de
todos. (Conduta
Espírita, cap. 40.)
339.
Afugentar preocupações
com existências
transcorridas, uma vez
que qualquer informação
nesse sentido deve ser
espontânea por parte do
Plano Superior, que
julga acertadamente
quanto ao que mais
convém à
responsabilidade. O que
passou está gravado.
(Conduta Espírita, cap.
40.)
340.
Tranquilizar-se quanto a
sucessos porvindouros,
analisando com lógica
rigorosa todos os
estudos referentes a
predições. A profecia
real tem sinais divinos.
(Conduta Espírita, cap.
40.)
341.
Jamais impressionar-se
com prognósticos
astrológicos
desfavoráveis, na
certeza de que, se as
influências inclinam, a
nossa vontade é força
determinante. Temos
conosco a vida que
procuramos. (Conduta
Espírita, cap. 40.)
342.
Guardar em mente que
muitas almas regressam à
Vida Maior carregando
consigo enormes
frustrações pelos
equívocos a que se
afeiçoaram, por terem
aceitado revelações
destituídas de crédito.
Somos herdeiros de
nossos próprios atos.
(Conduta Espírita, cap.
40.)
343.
Paulo de Tarso, em
momento de grande
lucidez, escreveu ao
povo de Corinto: “Todas
as coisas me são
lícitas, mas nem todas
as coisas me convêm.”
(I Coríntios, 6:12.)
344.
Perante o livro –
Consagrar diariamente
alguns minutos à leitura
de obras edificantes,
esquecendo os livros de
natureza inferior, e
preferindo, acima de
tudo, os que, por
alimento da própria
alma, versem temas
fundamentais da Doutrina
Espírita. Luz ausente,
treva presente.
(Conduta Espírita, cap.
41.)
345.
Digerir primeiramente as
obras fundamentais do
Espiritismo, para entrar
em seguida nos setores
práticos, em particular
no que diga respeito à
mediunidade. Teoria
meditada, ação segura.
(Conduta Espírita, cap.
41.)
346.
Dentro do tempo de que
disponha, conhecer as
obras reunidas na
biblioteca do templo ou
núcleo doutrinário a que
pertença. Livro lido,
ideia renovada.
(Conduta Espírita, cap.
41.)
347.
Apreciar com indulgência
as obras de combate ao
Espiritismo,
compreendendo-lhes a
significação, calando
defesas precipitadas ou
apaixonadas, para
recolher, com elas,
advertências e avisos
destinados ao
aperfeiçoamento da obra
que lhe compete. Vale-se
o bem do mal, para
fazer-se maior.
(Conduta Espírita, cap.
41.)
348.
Oferecer obras
doutrinárias aos amigos,
inclusive as que jazem
mofando sem maior
aplicação dentro de
casa, escolhendo o
gênero e o tipo de
literatura que lhes
possa oferecer instrução
e consolo. Livro nobre,
caminho para a ascensão.
(Conduta Espírita, cap.
41.)
349.
Disciplinar-se na
leitura, no que concerne
a horários e anotações,
melhorando por si mesmo
o próprio
aproveitamento, não se
cansando de repetir
estudos para fixar o
aprendizado. Aprende
mais, quem estuda
melhor. (Conduta
Espírita, cap. 41.)
350.
Sem exclusão de autor ou
de tema versado,
analisar minuciosamente
as obras que venha a
ler, para não sedimentar
no próprio íntimo os
tóxicos intelectuais de
falsos conceitos, tanto
quanto os absurdos
literários em torno das
quais giram as
conversações enfermiças
ou sem proveito. Os bons
e os maus pensamentos
podem nascer de
composições do mesmo
alfabeto. (Conduta
Espírita, cap. 41.)
351.
Divulgar, por todos os
meios lícitos, os livros
que esclareçam os
postulados espíritas,
prestigiando as obras
santificantes que
objetivam o ingresso da
Humanidade no roteiro da
redenção com Jesus. A
biblioteca espírita é
viveiro de luz.
(Conduta Espírita, cap.
41.)
352.
Fechando o cap. 41,
André Luiz reproduziu o
conselho dado por Paulo
de Tarso aos
tessalonicenses:
“Examinai tudo. Retende
o bem”. (I
Tessalonicenses, 5:21.)
(Continua no próximo
número.)