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Correio Mediúnico
Ano 9 - N° 443 - 6 de Dezembro de 2015
 
 


Monumento vivo

Irmão X


Conta-se que, em seguida ao regresso do Cristo às Esferas Superiores, quantos, do espaço, lhe assessoravam o apostolado imaginaram o melhor modo de perpetuar-lhe os ensinamentos na memória dos homens, conquanto prosseguisse o Mestre em ligação com eles pelas vias do espírito.

Lembrou-se a glória de Quéops e cogitou-se nomear alguém com a capacidade do notável soberano para reencarnar-se na Terra e consagrar-se, de maneira permanente, à vitória do Senhor. O poderoso faraó mobilizara legiões de obreiros para ajuntar aproximadamente dois milhões e quinhentos mil blocos de pedra, de duas e meia a quinze toneladas cada um, a fim de imortalizar-se através de pirâmide gigantesca, no planalto de Gizé... Entretanto, seria razoável pensar num colosso, assim materializado, para honorificar o Mestre Inesquecível, se Ele era a Própria Luz destinada a penetrar os corações?!...

E, se descesse ao Planeta um gênio dominador, semelhante àquele que se conhecera na pessoa de Alexandre da Macedônia, com o objetivo de presidir a expansão do Evangelho? Impunha-se, no entanto, recordar que o grande comandante renascera para governar amando e desviara-se do próprio roteiro, conquistando e destruindo...

Um Templo? Não seria justo erguer-se-lhe um santuário, designando-se artífices resolutos, habilitados a tomar o envoltório físico e atender à majestosa edificação? Mas... a Casa de Deus, em Jerusalém, patenteava-se por verdadeira maravilha na face do globo e o nome de Deus não impedia os abusos que a transformavam num ninho de intrigas e ambições...

Um centro filosófico? Talvez fosse o empreendimento adequado... Uma escola ricamente sediada num dos pontos mais importantes do orbe, onde se eternizassem os clarões da Boa Nova!... A Acrópole, em Atenas, todavia, levantava-se por resplandecente bandeira de cultura intelectual e as discussões preciosas surgiam ali, quase infindáveis... Como instalar a obra do Excelso Benfeitor num sítio onde o cérebro cintilasse, cercado de multidões em penúria, aguardando debalde leve mostra de amor?!...

E se a Revelação estivesse confiada a certo grupo de almas denodadas na fé e heroicas no trabalho, que se revezassem no plano físico, reencarnando-se alternadamente, para se encarregarem de lhe guardar a pureza com a abnegação das vestais de outras eras? As tribos de Israel, porém, conquanto fiéis e valorosas, haviam recebido a incumbência de zelar pelo Santo dos Santos e jaziam isoladas no orgulho, a ponto de ignorarem Jesus em sua condição de Emissário Celeste...

Os elevados colaboradores do Embaixador Sublime examinaram o assunto, por muitos e muitos anos e, depois de longas marchas e contramarchas, assentaram entre si que o Monumento capaz de conservar as Lições do Divino Mestre, ao dispor de todas as criaturas e ao alcance de todas as inteligências, era precisamente o Livro, o Único Instrumento apto a preservar os tesouros do espírito, acima dos séculos, na moradia dos homens!...

E é por isso que fundamentalmente ao Livro, essa Bênção, é que devemos na Terra, até hoje, a presença imarcescível do Cristo, orientando o caminho das nações, em perenidade de amor e luz.

 

Do livro Comandos do Amor, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita