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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 443 - 6 de Dezembro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 20 e final) 

Concluímos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo baseou-se na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. Que diferença existe entre fenômenos anímicos e fenômenos espíritas?  

Fenômenos anímicos são os produzidos pelos próprios Espíritos encarnados. Fenômenos espíritas são os produzidos pelos Espíritos desencarnados. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXIX - Fenômenos anímicos e espíritas.) 

B. O sobrenatural existe?   

Não. Nenhum fato, nenhum fenômeno na Natureza pode ser classificado de sobrenatural. Desde que um fato seja verificado, uma modalidade seja notada, um fenômeno se produza, é quanto basta para necessariamente haver uma lei que o regule, uma norma que o subordine. E essa Lei, essa norma, pertencem ao patrimônio da Natureza, são do seu domínio, não podem desintegrar-se. O sobrenatural é palavra que não tem significação quando se refere aos fenômenos psíquicos, porque tais fenômenos são reais e constituem uma realidade que a Natureza contém e exibe. (Médiuns e Mediunidade, cap. XL - O sobrenatural e os fenômenos psíquicos.) 

C. Como Cairbar Schutel define o Espiritismo em seus três conhecidos aspectos – ciência, filosofia e religião?  

O Espiritismo, diz Cairbar Schutel, é Ciência vasta, imensa, luminosa, que destrona o sobrenatural e faz desaparecer o mistério. Ele nos revela a existência do Mundo Espiritual, e com o auxilio da Mediunidade, liga os dois Mundos, o Mundo dos Vivos ao Mundo dos Mortos, para assim nos dar a ampla significação da Vida. Como Religião, é o fac-símile da Doutrina de Jesus; como Filosofia, nenhuma resiste ao seu confronto, porque ela não se baseia em hipóteses, mas, sim, nos seus fatos inconcussos, verificados em todas as partes do mundo. (Médiuns e Mediunidade, Conclusão.) 

Texto para leitura 

323. O Espiritismo abrange, em seus ensinamentos, toda a fenomenologia psíquica que se traduz pelos fatos anímicos e fatos propriamente espíritas, porque tanto uns como outros têm por causa a Alma, o Espírito, cuja existência e imortalidade a Religião, a Ciência e a Filosofia Espírita demonstram. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXIX - Fenômenos anímicos e espíritas.)

324. Fenômenos anímicos são os produzidos pelos próprios Espíritos encarnados. Fenômenos espíritas são os produzidos pelos Espíritos desencarnados. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXIX - Fenômenos anímicos e espíritas.)

325. Em face disso, os fenômenos de desdobramento e bilocação, bem assim diversas manifestações que se dão por via mediúnica, podem ser produzidos por Espíritos encarnados. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXIX - Fenômenos anímicos e espíritas.)

326. A Sociedade de Investigações Psíquicas, de Londres, registra inúmeros casos de aparições, de materializações, de fenômenos anímicos. Gabriel Delanne escreveu dois grossos volumes sobre as Aparições dos Vivos e dos Mortos. No livro A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, o estudante do Espiritismo adquirirá os conhecimentos que muito concorrerão para o estabelecimento da Fé Verdadeira. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXIX - Fenômenos anímicos e espíritas.)

327. O sobrenatural é palavra que não tem significação quando se refere aos fenômenos psíquicos. Tais fenômenos são reais, ninguém ousou ainda negá-los; logo, constituem uma realidade que a Natureza contém e exibe. (Médiuns e Mediunidade, cap. XL - O sobrenatural e os fenômenos psíquicos.)

328. Nenhum fato, nenhum fenômeno na Natureza pode, pois, ser classificado de sobrenatural. Desde que um fato seja verificado, uma modalidade seja notada, um fenômeno se produza, é quanto basta para necessariamente haver uma lei que o regule, uma norma que o subordine. E essa Lei, essa norma, pertencem ao patrimônio da Natureza, são do seu domínio, não podem desintegrar-se. (Médiuns e Mediunidade, cap. XL - O sobrenatural e os fenômenos psíquicos.)

329. Os partidários da sobrenaturalidade, apregoando a objeção do sobrenatural para os fatos espíritas, querem relegar tais fenômenos para as regiões do mistério, tornando-os, assim, impenetráveis ao estudo e à pesquisa humana. Mas as experiências e estudos empreendidos na esfera da Fenomenologia Espírita e Anímica, feitos por centenas de celebridades científicas, dão a conhecer, nessas manifestações, um princípio imperecível existente no organismo humano, princípio que pode exteriorizar-se e que pela morte se desintegra, mas subsiste como unidade, como individualidade. (Médiuns e Mediunidade, cap. XL - O sobrenatural e os fenômenos psíquicos.)

330. Em face disso, a palavra sobrenatural não passa de uma fantasia, com pretensões de ensombrar a Ciência e a Verdade. (Médiuns e Mediunidade, cap. XL - O sobrenatural e os fenômenos psíquicos.)

331. O Espiritismo é Ciência vasta, imensa, luminosa, que destrona o sobrenatural e faz desaparecer o mistério. Ele nos revela a existência do Mundo Espiritual, e com o auxilio da Mediunidade, liga os dois Mundos, o Mundo dos Vivos ao Mundo dos Mortos, para assim nos dar a ampla significação da Vida. (Médiuns e Mediunidade, Conclusão.)

332. Como Religião, o Espiritismo é o fac-símile da Doutrina de Jesus; como Filosofia, nenhuma resiste ao seu confronto, porque ela não se baseia em hipóteses, mas, sim, nos seus fatos inconcussos, verificados em todas as partes do mundo. (Médiuns e Mediunidade, Conclusão.)

333. Oxalá este livro possa auxiliar o leitor na pesquisa dos seus destinos imortais, ainda que a nossa insuficiência não nos tivesse permitido fazer obra mais completa, embora em síntese, das obras do Mestre. Mas, praza aos céus que os Espíritos do Senhor preencham no ânimo dos leitores as lacunas que deixamos e os vivifiquem com os benéficos eflúvios da Imortalidade. (Médiuns e Mediunidade, Conclusão.)

334. Ao deixar cair da nossa pena os votos que do íntimo da alma fazemos por todos aqueles que buscam a Verdade, lembramo-nos de uma mensagem dada em Paris a Allan Kardec, pelo luminoso Espírito que chamamos de Vicente de Paulo. Servirá de remate a este despretensioso trabalho: 

"Meus amigos. O mundo material e espiritual que conheceis tão pouco ainda, formam como que duas conchas da balança perpétua. Até hoje as nossas religiões, as nossas leis, costumes e paixões, têm por tal modo feito pender a concha do mal, que este persiste reinando na Terra.

Séculos se sucedem e a mesma queixa se exala dos lábios do homem, e a sua conclusão fatal é que Deus é injusto. Alguns há que chegam a negar a sua existência.

Vedes tudo aqui e nada além; o supérfluo acotovelando a necessidade; o ouro brilhando ao lado do lodo; todos os mais revoltantes contrastes que vos deveriam provar a dupla natureza.

Donde vem isso?

De quem é a culpa?

Eis o que cumpre indagar com calma e imparcialidade. E quando se quer com sinceridade, encontra-se a Verdade. Pois, apesar desse domínio do mal sobre o bem, por culpa vossa, porque não vedes tudo o mais obedecendo à rota traçada por Deus?

Transformam-se acaso as estações? Os calores se chocam bruscamente bom os frios? A luz do Sol deixa de alumiar a Terra? A Terra esquece em seu seio as sementes que o homem aí depôs? Acaso cessam os milhares de fenômenos perpétuos que se produzem diante dos vossos olhos, desde o aparecimento da erva ao da criança, que é o homem do futuro?

Tudo do lado de Deus caminha bem, e, da parte do homem, prossegue mal.

Que remédio haverá para isso?

Muito simples: chegar-se a Deus, amar, unir-se e seguir pacificamente o caminho cujos marcos se vêm com os olhos da Fé e da Consciência." (Médiuns e Mediunidade, Mensagem final.)

Fim



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita