WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 443 - 6 de Dezembro de 2015

ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
afv@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 

  

Como lidamos com o tempo?


Embora seja truísmo afirmar que vivemos num período fortemente influenciado pela ação das trevas, é também forçoso reconhecer que tal fato deriva, em larga medida, do desperdício de tempo precioso dos indivíduos que poderia ajudá-los, se fosse bem empregado, a se autoiluminarem. Definitivamente, a alocação de tempo apropriado para o autoconhecimento e desenvolvimento espiritual ainda não constitui prioridade para a esmagadora maioria dos seres humanos que habitam este orbe. Aliás, como bem observa o Espírito Emmanuel, “É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?”

Com efeito, considerável parte da encarnação é geralmente despendida em atividades e rotinas que nada acrescem ao Espírito em termos de conhecimento, sabedoria e lucidez. Nesse sentido, Emmanuel argumenta com propriedade que “Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual”. Em decorrência de escolhas infelizes, portanto, a criatura humana continua palmilhando por caminhos escabrosos que a distanciam da luz.

Referimo-nos aqui não apenas aos supostos gênios empresariais e financeiros que limitam o seu tempo (vida, enfim) à busca da acumulação de patrimônios perecíveis, muitas vezes em detrimento daqueles a quem deveriam se esmerar em servir, ou aos políticos ávidos por poder e prestígio cuja influência – geralmente maléfica – apenas obstaculiza o progresso, ou aos supostos intelectuais dominados pela aspiração de projetar suas criações levianas às massas desarvoradas e sedentas de diversão de baixo valor ético-moral, ou ainda aos artistas pervertidos que expõem os seus corpos desnudos a fim de alavancar a audiência e/ou interesse pelo seu “trabalho” e estilo de vida, mas também reportamo-nos ao cidadão comum que se nutre de tais aberrações ou de outros passatempos bizarros. Assim sendo, conforme pondera o citado mentor, “Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas”.  

Posto isto, conclui o benfeitor que “importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma”. Em contrapartida, o indivíduo embalado pelo ideal cristão-espírita já compreendeu que o tempo é um recurso limitado e, nessa condição, deve ser otimizado, pois a sua jornada nesta dimensão é muito curta. O tempo, ademais, transcorre com celeridade e sem concessões de qualquer espécie à interrupção. Passamos de uma fase orgânica a outra num “piscar de olhos”, de tal modo que se não aproveitarmos as bênçãos da vida certamente haveremos de nos arrepender. Com acerto alerta Emmanuel, “Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida...”

Por outro lado, somente abraçando ações e condutas baseadas na retidão, a criatura humana poderá assegurar uma existência moralmente sadia e um futuro resplandecente para o seu Espírito. Nesse sentido, os espíritas têm a felicidade de dispor de farto material literário de cunho intelecto-moral para meditação e aperfeiçoamento interior, dos passes revitalizadores proporcionados pelos centros, das exposições instrutivas e esclarecedoras, dos trabalhos assistenciais em prol dos mais necessitados, sem falar dos insistentes apelos ao bem em todas as suas formas e variantes.

Ao conhecermos Jesus e o seu legado, somos inspirados naturalmente ao bom aproveitamento do tempo. Desse modo, cabe entender, segundo propõe Emmanuel, que “Se és discípulo do Senhor, aproveita a oportunidade na construção do bem. Semeando paz, conhecerás harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais conhecerás o desamparo”.

De modo geral, as criaturas humanas já foram amplamente esclarecidas de que chegará o momento em que se apresentarão à espiritualidade carregando o resultado das suas iniciativas em benefício do próximo e da sua própria evolução, ou seja, colherão os resultados decorrentes de como utilizaram o seu tempo na encarnação em decurso. Por isso, ensina Emmanuel, “um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas”.


 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita