WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Brasil
Ano 9 - N° 442 - 29 de Novembro de 2015
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil)
 
 

Divaldo Franco
no Rio Grande do Sul

O orador falou aos espíritas de Caxias do Sul e Porto Alegre, onde participou da 61ª Feira do Livro da Capital gaúcha


O Pavilhão 2 do Centro de Eventos da Festa da Uva foi palco para mais uma conferência de Divaldo Franco em Caxias do Sul, realizada no dia 12 de novembro. A atividade foi uma promoção da União Municipal Espírita – UME-Caxias do Sul, com o apoio do Conselho Regional Espírita da 3ª Região – CRE-3, órgãos de difusão e descentralização do Movimento Espírita da Federação Espírita do Rio Grande do Sul. A mesa diretiva estava formada pelo Presidente do CRE-3, Jaime Perin; pela Presidente da UME-Caxias do Sul, Anabela Formolo Ramos; e pelo conferencista. Estiveram presentes mais de quatro mil e quinhentas pessoas, ávidas por se enriquecerem com as imorredouras lições do Espiritismo.
 

Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, recebido de pé com uma grande salva de palmas, afirmou que a ciência se encontra em face de alguns enigmas ainda não decifrados. Embora já se tenha adentrado no conhecimento do macro e do microcosmo, há muitas questões sem respostas. No campo sociológico houve pouca evolução no comportamento de ordem mo-

ral. O Embaixador da Paz no Mundo destacou que a ciência a partir do Século XVII, tornando-se independente da religião, logrou grandes avanços. Blaise Pascal, pensador do Século XVII, afirmava que o ideal seria o indivíduo desenvolver o espírito do coração, aliando o espírito de geometria, da razão, e o de finesse, ou da gentileza. O século atual é considerado o período da inteligência, da cibernética, mas é também o século da solidão.

Essa solidão tem causado a depressão, e os indivíduos aturdidos por esse cavaleiro do apocalipse perdem o sentido existencial, a meta de vida, uma razão para viver, perdendo-se por vivenciar fatores que denigrem o ser humano. Thomas Hardy, novelista e poeta inglês, afirmava que o homem havia perdido o endereço de Deus, completando Divaldo, à luz da experiência de vida do homem moderno, que o homem perdeu o endereço de si mesmo.  

Quanto mais se ama mais saúde se possui  

A busca pela aquisição de bens materiais e pelos valores transitórios das paixões, como fugas psicológicas, têm propiciado ao homem experimentar quadros de depressão, nos quais a vida perde seu significado.

A par dessa situação, há uma sociedade de abnegados amantes da criatura humana, que amam com as mais vibrantes fibras do amor. A vida, disse Divaldo, não é um amontoado de sensações, mas um somatório de sentimentos. O medo, a ira e o amor foram fatores abordados para explicar que os indivíduos, conforme sua evolução, os desenvolvem como mecanismos de crescimento.

Deve-se amar por necessidade. O amor é a alma da vida. Cada indivíduo é o que pensa. Quem ama é feliz. Essas sentenças foram utilizadas para dizer que na Terra cada indivíduo transita em um determinado nível de consciência. A grande proposta do amor é o autoconhecimento. Quanto mais se ama mais saúde se possui. Quando o indivíduo se ama não experimenta a depressão, cujos fatores básicos se originam em causas endógenas e exógenas. Assim, é importante que cada um encontre e desenvolva um sentido para a vida, aprendendo a viver e amar. Quem ama é infinitamente feliz. Nesses períodos de crise é necessário manter o bom ânimo, a esperança e a confiança nas ações do amor.

Com pitadas de humor e narrativas enriquecedoras, Divaldo Franco prendeu a atenção do público que, magnetizado pelo verbo eloquente e esclarecedor, se manteve atento, sorvendo os ensinamentos para bem-viver e amar a si mesmo e ao próximo.

Ao finalizar o enriquecedor trabalho, o público de pé, novamente, em agradecimento, aplaudiu o lídimo trabalhador do Cristo, o Paulo de Tarso dos dias atuais, Divaldo Franco. 

“Livros ajudam a pensar” 

No dia 13 de novembro, depois de concluir as atividades realizadas em Caxias do Sul, Divaldo Franco participou da 61ª Feira do Livro na Capital do Gaúchos. O tema da Feira do Livro, que é patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul, foi “Livros ajudam a pensar”.

Ainda nas dependências do hotel onde estava hospedado, o Embaixador da Paz no Mundo concedeu três entrevistas, para os jornais “O Sul” e “Zero Hora” e para a Rádio da Universidade/UFRGS.

Na entrevista ao jornal “O Sul”, Divaldo abordou assuntos relacionados ao livro Divaldo Franco – A Trajetória de um dos maiores médiuns de todos os tempos, escrito pela jornalista Ana Landi, e falou ainda sobre o retorno do Espírito Emmanuel ao corpo físico; o sentido da vida; compaixão aos suicidas; o Espiritismo no Brasil; as mudanças de comportamento como solução apresentada pelo Espiritismo; a transição planetária; a mentora Joanna de Ângelis e a dignidade da mulher e sua maternidade. A mediunidade foi outro tópico abordado, tanto quanto as questões relativas às encarnações e às desencarnações. Focalizou então o tônus vital que cada indivíduo é dotado, passível de ser abreviado, ou de ser prolongado conforme a utilização; a morte do corpo físico como uma fatalidade; o ideal de alcançar a autoiluminação; a crise de moralidade experimentada pela humanidade atual. Finalizou expressando o seu apreço e consideração ao Rio Grande do Sul.

À Rádio da Universidade, O Semeador de Estrelas respondeu questões relativas à transição da Terra para a categoria de mundo de regeneração; a decadência dos valores éticos; a mudança para os valores de ordem elevada; a vigência do amor e da solidariedade; o respeito à Natureza; os ideais nobres em face do sexismo, do individualismo e do materialismo; a tarefa de cada indivíduo em auxílio na construção de mudanças para melhor da Humanidade; as medicinas alternativas que visam a atender as mais diversas necessidades da criatura humana e, por fim, e questões sobre a mentora Joanna de Ângelis e suas anteriores existências. Por mensagem final disse que vale a pena amar. Seja você aquele que ama. Amar é um desafio, comece a amar-se para depois amar o seu próximo. O importante, frisou ele, é não ser inimigo de ninguém, amando indistintamente as criaturas. 

A religiosidade é o ideal da vida 

Para o jornal “Zero Hora”, Divaldo falou sobre o início de sua mediunidade; eventos de vida de sua família; sua primeira palestra, no ano de 1947; o Espiritismo em sua vida; o sofrimento e seus portadores, que são os que mais o procuram para uma palavra amiga; a ignorância como fator de transferência para outros o que a própria pessoa deveria assumir. Sobre a Doutrina Espírita explicou que Deus é a inteligência suprema e a causa primeira do Universo; o Espiritismo como fator de despertamento; o prazer e a felicidade; pessoas generosas se solidarizam com os menos afortunados; o silêncio dos bons revitaliza a ação dos maus; a sintonia com os desencarnados e a mediunidade; os níveis de consciência – de sono, ou desperta. Disse possuir certezas não absolutas, que propõe, expõe, mas não impõe; a necessidade de que os valores éticos sejam utilizados para viver, e não para exibir. O importante, frisou, é o Cristo, a criatura humana é vulnerável; o importante é perceber Deus: a religiosidade é o ideal da vida.
 

Acompanhado por Marco Cena (foto), Presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, promotora do evento e com o apoio da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Divaldo Franco esteve no Teatro Carlos Urbim para proferir uma conferência, onde abordou as questões relativas aos avanços dos conhecimentos científicos e tecnológicos, notadamente a partir do Século XVII e o florescimento de ideias novas trazidas por eminentes pesquisadores. Aprofundando a sonda da investigação, o homem está desvendando o macro e o mi-

crocosmo. Galáxias são perscrutadas, as partículas infinitamente pequenas, como o Bóson de Higgs, não escapam aos estudos em busca de respostas que satisfaçam.  

Os cavaleiros do apocalipse da atualidade 

Embora esses avanços tecnológicos/científicos do conhecimento humano sejam crescentes, o homem ainda não foi capaz de interiorizar-se, passando a viver crises de toda ordem, principalmente no campo da moralidade, da ética, da honradez, sem saber para onde seus passos o estão levando. Os transtornos da culpa, as enfermidades degenerativas, a fragilidade do corpo humano foram outros fatores bem elucidados, ante uma plateia de mais de seiscentos expectadores. O homem desenvolveu mecanismos de fuga que estão muito próximos do prazer e longe do dever. Aturdido pela prática do sexismo, do consumismo e do individualismo, os indivíduos derivam para todo o tipo de drogadição.

Eloquente como de hábito, Divaldo apresentou os quatro cavaleiros do apocalipse da atualidade: a AIDS, a violência, a drogadição e as doenças degenerativas. A vida para ser vivida, nas palavras de Victor Frankl, necessita de uma meta, de um objetivo psicológico. Salientou o nobre conferencista que as conquistas do exterior não equilibram as de ordem interna. A fome no mundo encontrará sua solução no emprego da solidariedade, em não desperdiçar alimentos, na prática do amor, conforme preconiza o Mestre de todos os tempos, o psicoterapeuta por excelência, a personalidade mais importante do mundo, Jesus Cristo.

O homem esqueceu o amor e aferrou-se às questões puramente materiais, infelicitando-lhe a própria vida, temendo amar. No campo da ciência, alguns pesquisadores concluíram que o homem não é somente uma estrutura biológica, mas uma dimensão espiritual, que transcende. Cada ser é uma onda vibratória que se volta, pouco a pouco, ao teísmo, ao espiritualismo. Na área das pesquisas sobre o cérebro e a mente humana, foi constatado que há uma zona que se ilumina ante a pronúncia da palavra Deus, em qualquer idioma ou dialeto, fruto de pesquisas de eméritos cientistas e estudiosos. Esse ponto divino está no centro coronário, na glândula pineal.  

A melhor psicoterapia para a depressão é o amor 

As questões da decodificação do genoma humano e das partículas de mente estão oportunizando aos cientistas uma viagem ao encontro de Deus, do Espírito. Notáveis pesquisadores avançam em seus estudos para melhor compreender os intricados mecanismos que regem a vida fora do corpo denso, perecível, apesar de inúmeras indagações sem respostas. Cada ser é uma onda vibratória. O neurocirurgião norte-americano, Dr. Eben Alexander III, após uma experiência de quase morte, provou que a consciência é independente do cérebro, que a morte é uma ilusão, e que há uma dimensão espiritual, uma realidade no além-túmulo. Dr. Eben Alexander III escreveu, entre outras obras, O Céu Existe e O Mapa do Céu.

Nessa crise que se abate hoje sobre a Humanidade surge uma era nova, a era do Espírito. Apresentando as conclusões de Allan Kardec, Divaldo esclareceu que a proposta da ciência espírita é demonstrar que a vida não poderia ter gasto milhões de anos para simplesmente dissolver-se através da morte do corpo físico, mas para o exercício do amor, que é o seu destino.

A melhor psicoterapia para a depressão é o amor. Vale a pena amar, vale a pena viver. O maior dom da vida é a própria vida. Cada indivíduo se enriquecerá através da prática do amor.

Finalizando, exortou o público a amar, sem esperar correspondência. A luz divina é curadora e a vida é o prêmio que cada um recebe por viver. Vale a pena viver, sobretudo para amar. Ao encerrar, Divaldo Pereira Franco foi longamente aplaudido e ovacionado pelo público atento e dedicado.
 

Antes da sessão de autógrafos, que se prolongou por mais de uma hora, com várias centenas de pessoas, juntamente com a jornalista Ana Landi, Divaldo concedeu mais uma breve entrevista, agora para a TVE/RS, oportunidade em que discorreu sobre a plenitude da vida, a caridade e a literatura espírita, que fornece esclarecimentos, comprova-

vações, construindo harmonia para a vida. Durante os autógrafos, o poeta Dilan Camargo (foto), Patrono da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre, esteve com Divaldo Franco, cumprimentando-o.


 


Nota do autor:

 
As fotos que ilustram esta reportagem são de Jorge Moehlecke. 

 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita