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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 442 - 29 de Novembro de 2015

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 

 

Se eu desencarnar, farei falta ao centro espírita onde trabalho?


Há alguns anos fiz uma reflexão para saber se estou fazendo caridade e para quem eu faço essa caridade. Iniciei com pergunta simples: Se eu desencarnar hoje, o Movimento Espírita nacional sofrerá algum abalo?

Naturalmente não.

Prossegui: Se eu desencarnar hoje, o Movimento Espírita do estado onde resido sofrerá algum abalo?

Também não.

E a cidade onde moro, será que terá algum impacto no Movimento Espírita da cidade onde moro?

Evidentemente que não.

E quanto ao centro espírita onde milito. Será que as atividades sofrerão com a minha ausência?

E a conclusão foi a mesma das respostas anteriores, ou seja, não.

Todo esse trabalho prosseguirá se realizando com ou sem a minha presença. Portanto, se há alguém beneficiado nisso tudo, sou eu. Se faço algo, é para mim.  O que ocorre é que, de uma ou outra forma, as pessoas se beneficiam do bem que fazemos a nós mesmos.

Exato, porque investir nosso precioso tempo nas atividades edificantes realizadas pelas instituições espíritas é um bem que é feito a nós mesmos. É, digamos, a autocaridade.

E a ideia acima modifica nossa visão de caridade e, também, do trabalho desenvolvido no centro espírita.

Percebemos que não é o centro espírita que necessita de nós, de nosso empenho, mas o contrário. Somos nós que, para nosso equilíbrio, necessitamos das atividades que o centro espírita disponibiliza.

O centro espírita é quem nos dá a chance sublime de trabalhar no plantio do bem. É o centro espírita nosso grande empregador para que enriqueçamos nosso Espírito.

Isso nos dá oportunidade de desenvolver em nós a humildade. Humildade que, aliás, era uma característica de Allan Kardec.

O Codificador chegou a questionar os Espíritos sobre falhar em sua missão. Os missionários de Jesus responderam que o professor Rivail não era insubstituível, e que outro realizaria a sublime tarefa, caso Kardec falhasse. Não foi o caso, Kardec venceu. Mas, observe o caro leitor, a humildade do codificador em perguntar sobre uma possível falha de sua parte.

Em realidade estamos todos por esses mundos de Deus aprendendo que, ao servir, somos os primeiros beneficiados.

Por isso, proponho uma reflexão:

Você já agradeceu às pessoas que teve oportunidade de ajudar? Já agradeceu aos fundadores das instituições que nos dão emprego no campo do bem?

Em realidade todas as vezes que, de alguma forma somos úteis, devemos elevar nosso preito de gratidão a quem servimos.

Por quê?

Porque são essas pessoas que nos dão emprego no bem. Quando somos úteis, quando servimos alguém, lembremos que o agradecimento deve ser nosso e não do outro. Além de colocar justiça, porque nos dá a oportunidade de servir, livra-nos da amargura de ficar esperando um obrigado ou reconhecimento.

O mesmo ocorre com as instituições espíritas:

São elas que nos proporcionam trabalho e oportunidade de servir.

Agradeçamos, pois...

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita