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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 442 - 29 de Novembro de 2015

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 

 

Alerta ao movimento espírita!

O modelo a seguir permanece sendo Jesus

“(...) não creiais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus.” - I Jo., 4:1.


Não falece dúvida de que o Espiritismo terá um papel preponderante na implantação dos Tempos Novos na Terra que passará, então, de planeta de provas e expiações para planeta de Regeneração.

Assim, não nos causa surpresa o ferrenho e maciço ataque que a Doutrina Espírita e em especial o movimento espírita vêm sofrendo, uma vez que as trevas possuem a “batuta” dessa orquestração maléfica e continuam tentando por todos os meios possíveis atingir o sucesso de seus planos nefastos. E a coisa já vai bem adiantada!!! É só reparar no que andam aprontando por aí no movimento espírita!

Daí a importância de prestarmos atenção ao conteúdo do imperdível livro de autoria de nossa confreira Suely Caldas Schubert, intitulado: “NAS FRONTEIRAS DA NOVA ERA”, no qual a autora mencionada tece comentários bem profundos sobre duas alentadas e excelentes obras do Espírito Manoel Philomeno de Miranda: “TRANSIÇÃO PLANETÁRIA” e “AMANHECER DE UMA NOVA ERA”, ambos psicografadas por Divaldo Pereira Franco.

Ali estão retratadas as maneiras pelas quais os inimigos da luz têm lançado seus eficientes ataques, haja vista a negligência que vêm sofrendo os princípios doutrinários por parte dos espíritas, especialmente dos dirigentes espíritas, com raras e honrosas exceções.

Negligência e vulgaridade! Tais as palavras de ordem!...

Deixemos falar nossa Suely[1]: “(...) é exatamente nessa questão da vulgaridade que reside um dos maiores perigos para o movimento espírita. Espíritos vulgares buscam médiuns que lhes são afins inspirando ideias de baixo nível, zombeteiros que são com a desculpa de divertir os espíritas. Isso é estarrecedor! Mentalidade esta que gradativamente angaria adeptos, contando para isto com livros que propagam tais ideias, como é óbvio, antidoutrinárias, e expositores que se apressam a divulgá-las, em sintonia com os mesmos Espíritos malfazejos.

Vamos raciocinar: você que está lendo já viu algum padre fazer gracinhas enquanto reza a santa missa? Já viu algum deles diminuir o tempo da missa para não cansar o povo? Já notou algum pastor, diante de milhares de fiéis, fazer graça, contar casos vulgares, para alegrar o público? Já o viu diminuir o tempo do sermão para que a plateia não fique cansada? A missa é séria, o sermão é sério, por que então essa infeliz ideia de que em uma palestra espírita o expositor só deve contar casos para levar o povo a rir? É vulgarizar o Espiritismo tal procedimento. E se Allan Kardec ali estivesse ouvindo tais vulgaridades? E Jesus e o Evangelho, onde ficam?!

Vivemos um momento grave, queridos irmãos e companheiros espíritas, a Doutrina Espírita é séria, assim como o Evangelho também o é. Em muitas instituições espíritas o tempo da palestra foi reduzido de 40 minutos, para 30 minutos! Meu Deus, uma palestra de 50 a 60 minutos ainda é muito pouco, reduzi-la então é um total absurdo.

Todas essas considerações fizeram-me recordar de uma importante mensagem de Bezerra de Menezes, na psicofonia de Divaldo Pereira Franco, transmitida no dia 07 de fevereiro de 1987, no lar dos amigos Miguel de Jesus Sardano e Terezinha Sardano, onde tive a satisfação de assistir e que é de impressionante atualidade. Transcrevo só um pequeno trecho: “(...) estamos convocados a prosseguir... Cada um de nós é convidado a uma cota que não pode ser menosprezada, ao testemunho silencioso aureolado de alegria, porque o Reino não é daqui, não obstante aqui comece. Demo-nos as mãos e preparemo-nos porque a luta recrudescerá. As dificuldades multiplicar-se-ão. O profano insinua-se no divino, o vulgar no especial, o ridículo no ideal...

Tenhamos cuidado, meus filhos, para que as nossas Casas não sejam invadidas por torvelinhos que lhes descaracterizem a pureza da vivência evangélica ali instalada. Mantenhamo-nos unidos, sem que os miasmas da perturbação intoxiquem, e as imposições do desequilíbrio predominem”. (grifo nosso)

Philomeno de Miranda relata que, caminhando para o final da mensagem, o Espírito visitante enfatiza: “(...) o modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio que, na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos como no passado... Isso não implica que não se assaquem acusações vergonhosas e se promovam campanhas desmoralizadoras contra eles, a fim de dificultar-lhes o empreendimento superior. Assim mesmo, deverão avançar, joviais e estoicos, cantando os hinos da liberdade e da fé raciocinada que dignificam o ser humano e o promovem no cenário interior”.

                                                                                                                

 

[1] - Schubert, Suely Caldas. Nas fronteiras da nova era. 2ª impressão, Santo André: ebm, 2013, p. 75 a 77.

 
 

 


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