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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 441 - 22 de Novembro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 18) 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo baseia-se na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. É certo dizer que a faculdade mediúnica é um dom inerente aos espíritas?  

Claro que não. Os fenômenos mediúnicos não constituem privilégio de um indivíduo, de uma família, de uma religião, pois a mediunidade é um dom que milhares de pessoas de diversas linhagens e credos possuem. Em face disso, as manifestações espíritas se dão espontaneamente a qualquer pessoa, em qualquer família, e no seio de qualquer congregação científica ou religiosa. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXV - Recapitulação - Ligeiro esboço dos modernos fenômenos espíritas.)

B. Os Espíritos pertencem a uma mesma classe?  

Não. Eles pertencem a diferentes classes e são desiguais em poder, inteligência, sabedoria e moralidade. Os da primeira classe são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros por sua perfeição, conhecimentos, aproximação de Deus, pureza de sentimentos e amor ao bem. As outras classes vão-se afastando dessa perfeição; os das graduações inferiores são inclinados à maioria das paixões: ódio, inveja, ciúme, orgulho etc. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos Espíritos.)

C. O Espiritismo estabeleceu uma moral própria?

Não. Segundo os Espíritos superiores, a Moral Espírita é a Moral Cristã, resumida na sentença: Faz aos outros o que queres que te façam; e não faças o que não quiseres que te façam. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos Espíritos.)

Texto para leitura

300. As primeiras manifestações espíritas produziram-se por intermédio das mesas, que se erguiam e batiam determinado número de pancadas, com um dos pés, respondendo sim ou não, segundo a convenção, às perguntas que se lhe faziam. Depois, obtiveram-se respostas desenvolvidas pelas letras do alfabeto, que chegaram a formar palavras e frases. A justeza das respostas causaram admiração e os entes misteriosos, que assim respondiam, declararam ser Espíritos de pessoas que tinham vivido na Terra, dando os nomes e indicações sucintas para que se reconhecesse a sua identidade. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXV - Recapitulação - Ligeiro esboço dos modernos fenômenos espíritas.)

301. O meio de correspondência era, contudo, muito demorado, e os próprios Espíritos aconselharam a adaptação de um lápis a uma cesta, prancheta, ou outro objeto, colocado sobre uma folha de papel. Pousadas sobre o objeto as mãos do médium, o lápis traçava caracteres, formando palavras, frases, discursos que tratavam das mais altas questões da Filosofia, da Moral, da Metafísica, da Psicologia, da Religião, etc. Esta instrução dos Espíritos foi dada simultaneamente na França, na América e em outros países. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXV - Recapitulação - Ligeiro esboço dos modernos fenômenos espíritas.)

302. Mais tarde verificou-se que a cestinha ou prancheta não era senão apêndice da mão, e que o médium, tomando o lápis diretamente, poderia escrever, por impulso involuntário e quase febril. Esse meio deu resultados mais prontos, visto se tornarem as comunicações mais rápidas, mais fáceis, mais completas. O método generalizou-se, e as pessoas dotadas de mediunidade escrevente multiplicaram-se, em todo o mundo, aos milhares. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXV - Recapitulação - Ligeiro esboço dos modernos fenômenos espíritas.)

303. Por fim o Espiritismo, em sua fase experimental, foi sendo revelado aos homens, o mistério começou a desaparecer em face da análise fria da razão, a experiência fez conhecer muitas outras variantes da mediunidade. Soube-se, então, pelas manifestações dos Espíritos, que as comunicações podiam produzir-se pela palavra, audição, vista, tato etc., e mesmo pela escrita direta, sem o concurso da mão do médium. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXV - Recapitulação - Ligeiro esboço dos modernos fenômenos espíritas.)

304. Esses fenômenos não constituem privilégio de um indivíduo, de uma família, de uma religião, pois a mediunidade é um dom que milhares de pessoas de diversas linhagens e credos possuem. Em face disso, as manifestações espíritas se dão espontaneamente a qualquer pessoa, em qualquer família, e no seio de qualquer congregação científica ou religiosa. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXV - Recapitulação - Ligeiro esboço dos modernos fenômenos espíritas.)

305. Os seres que se comunicam designam-se com o nome de Espíritos, e dizem ter vivido na Terra como homens, ou seja, fazendo parte da Humanidade. Eles constituem o Mundo Espiritual, como nós constituímos o corporal, durante nossa vida terrena. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos Espíritos.)

306. Os Espíritos pertencem a diferentes classes e são desiguais em poder, inteligência, sabedoria e moralidade. Os da primeira classe são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros por sua perfeição, conhecimentos, aproximação de Deus, pureza de sentimentos e amor ao bem. As outras classes vão-se afastando dessa perfeição; os das graduações inferiores são inclinados à maioria das paixões: ódio, inveja, ciúme, orgulho etc. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos Espíritos.)

307. Os Espíritos não ficam, entretanto, adstritos à mesma ordem. Todos progridem, e este melhoramento efetua-se, geralmente, pela encarnação, que é imposta a uns como expiação e a outros como missão. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos Espíritos.)

308. Eis algumas informações que eles nos revelaram por meio da mediunidade: 

O Mundo Espírita é o mundo normal primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.

O mundo corporal ou terreno é secundário.

Abandonando o corpo o Espírito volta ao Mundo dos Espíritos donde saíra.

O Espírito tinha a sua individualidade antes de se encarnar e conserva a sua individualidade depois da morte do corpo.

Ao voltar ao Mundo Espírita, o Espírito vai encontrar-se com todos aqueles que conheceu na Terra, e todas as suas existências se lhe desenham na memória, com a lembrança do bem e do mal que se fez.

Os Espíritos exercem no mundo moral e mesmo no mundo físico, uma ação incessante; têm influência sobre a Matéria e sobre o pensamento; constituem uma das potências da Natureza; causa eficiente de grande número de fenômenos inexplicados e aos quais só o Espiritismo dá solução racional.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes; os bons nos induzem a praticar o bem; e os maus a praticar o mal.

Os Espíritos manifestam-se espontaneamente ou por evocação.

Podemos evocar todos os Espíritos, que são atraídos na razão da sua simpatia pela natureza moral do meio que os invoca.

A distinção entre os bons e maus Espíritos, não é tão fácil, mas pelo estudo e experiência se reconhece e distingue uns dos outros, como a árvore pelos frutos. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos Espíritos.)

309. Quanto à moral, os Espíritos afirmaram que a Moral Espírita é a Moral Cristã, resumida na sentença: Faz aos outros o que queres que te façam; e não faças o que não quiseres que te façam. O Espiritismo é Religião Divina, e o ponto mais saliente e básico da Doutrina é DEUS, em seus infinitos atributos; bom, eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e sábio. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVI – Resumo dos ensinos dos Espíritos.) (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita