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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 441 - 22 de Novembro de 2015

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
 

 


Confiança

“Para conquistarmos os valores substanciais de redenção, é imprescindível conservar a fortaleza de ânimo de quem confia no senhor e em si mesmo.”(Emmanuel, “Fonte Viva”, item 90 – psicografia de Francisco C. Xavier.)


A lógica com firmeza nos diz que Deus, nosso Pai de bondade eterna, jamais criaria alguém para o sofrimento.

Toda criatura tem a destinação da felicidade, mas para alcançá-la imprescindível se torna que faça uso do livre-arbítrio, instrumento que a Providência Divina disponibiliza em favor de cada um de nós.

Dessa forma, temos a liberdade de escolher os nossos caminhos, deliberar em nossas decisões e seguir a direção que entendermos ser a melhor e mais apropriada; no entanto, dentro do mesmo princípio, colheremos as consequências de todos os nossos atos, daí a premente necessidade de saber muito bem como usar tal dispositivo, para que não venhamos a sorver o fel dos desequilíbrios, fantasias e ilusões.

Muitas vezes, sofrendo e amargando enormes cargas de dor, afirmamos estar desiludidos da vida. Sem dúvida, é uma grande e profunda verdade, pois quem se desiludiu foi porque se iludiu um dia e agora paga o preço da escolha indevida que fez.

Em verdade ninguém nasce para o sofrimento, mas ele surge em decorrência dos nossos equívocos e da ausência de uma vida dentro dos padrões que o Evangelho de Jesus nos informa e ensina. Próximos do Cristo vivemos a claridade da Sua presença; longe Dele mergulhamos, deliberadamente, nas sombras da indiferença. A escolha é sempre nossa.

Na atualidade estamos vivendo no contexto das aquisições que fizemos ao longo dos milênios. Na condição de Espíritos imortais, recebemos hoje a herança dos nossos dias do passado e do que estamos fazendo agora. Se as coisas não vão bem, se dificuldades enormes estão presentes, significa que nosso passado não registra grandes realizações. Com frequência apontam enormes deslizes, profundos enganos e incomensuráveis equívocos, fatores que fizeram originar os infortúnios de agora.

Mas o tempo conspira em nosso favor, pois que, conscientes de tal realidade, hoje não estamos impedidos de viver de forma diferente. Com base nas experiências aprendidas, temos amplas possibilidades de mudar o rumo da nossa existência, desencadeando as ações presentes num roteiro digno, sublime e edificante, de conformidade com os preceitos evangélicos.

Não adianta a nossa teimosia, nossa resistência; ou façamos a adesão pela vivência das lições do Cristo ou continuaremos a colher, no âmago, os reveses sombrios que tantos dissabores já nos trouxeram.

O ânimo e a confiança precisam estar presentes no quotidiano.

Confiança em Deus, no zelo e amor que tem para conosco, e confiança em nós mesmos, em nosso potencial, em nossa força, em nossa coragem.

A felicidade e a paz nos aguardam, mas é imperioso buscá-las com determinação e perseverança. E seremos cada vez mais felizes à medida que plantamos a felicidade nos corações alheios. A lei de causa e efeito sempre nos devolverá aquilo que aos outros fazemos.

Se para conquistarmos algumas vitórias na Terra é enorme o sacrifício empreendido, imaginemos então quanto devemos nos dedicar para conseguirmos as aquisições espirituais.

Por isso nos recomenda Paulo de Tarso, em carta aos Coríntios: “Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente, sede fortes”.

O mal não está na Providência Divina, ele está no homem. Quanto mais cedo conseguirmos erradicá-lo, mas rápido lograremos encontrar o nosso oásis de paz e serenidade que buscamos. Só depende de cada um de nós.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita