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Um minuto com Chico Xavier

Ano 9 - N° 440 - 15 de Novembro de 2015

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 
 
 
Contou-nos Chico que certa noite, em torno de duas horas da madrugada, sentiu-se fora do corpo. Em seguida encontrou-se num local do espaço, em outro fuso horário, pois ali já era de manhã, por volta de sete horas.

Era uma região em que o sol refletia singular luz resplandecente, com tons prateados. A vegetação constituída de arbustos de tamanho mediano mostrava um verde muito suave.

Ele e seu irmão José, que estava ao seu lado, caminhavam vislumbrando a paisagem naquela hora matutina. Eis que em dado momento se deparam diante de um povoado com as casas dispostas em torno de um templo, que posteriormente vieram a saber, consagrado a Francisco de Assis.

As construções, no entanto, não tinham o formato das casas conhecidas, mas de pequenos edifícios agrupados, aparentando ter cada um quatro pavimentos, separados por quebradas em diferentes níveis, algo difícil de ser descrito.

Ambos observavam o local, quando reconheceram uma senhora amiga, que residira em Belo Horizonte e lá tinha ainda duas filhas. Era dona Babita.

Ela se admirou de vê-los juntos e exclamou surpresa:

― Sei que José veio para o lado de cá há tempos, mas não sabia que você, Chico, também havia chegado!

Ao que o médium lhe respondeu:

― Pois é, minha filha, do jeito que eu ando de saúde, eu nem sei se já vim ou não...

E assumindo um tom jocoso:

― Bem, pode ser que isso tenha acontecido e eu não saiba.

Observando-a melhor, notou que Dona Babita trazia na mão um grande rosário, pois era muito religiosa. Ela lhes disse ainda:

― Sei também que vocês professam o Espiritismo, mas eu continuo católica. Enquanto minhas filhas permanecerem na Terra, não mudo de religião.

Narrando estes fatos, Chico dizia-nos:

― Como Deus não força nenhum de seus filhos a mudar de ideia, nossa irmã continuava com a sua fé, vivendo numa comunidade católica.

E acrescentou:

― Quando, porém, a criatura modifica suas concepções e decide mudar-se, ela se despede dos amigos e vai para outra região. Isto sucede também com os padres.

Esta última assertiva fez-nos lembrar de Monsenhor Gonçalves, mencionado em algumas mensagens de familiares e amigos que residiram em São José do Rio Preto.(1)

Ao perguntarmos sobre ele, que era tido como severo e até temido por alguns fiéis quando atuava como Vigário Geral da paróquia de nossa cidade, informou-nos Chico:

― Ele é um grande trabalhador da região de Rio Preto.

Continua firme, auxiliando o seu rebanho. Até ao umbral ele desce para socorrer seus paroquianos...

Com essa notícia sobre Monsenhor Gonçalves, Chico dava-nos o ensejo de observar o quanto poderemos nos enganar ao fazer diferentes juízos sobre as pessoas, sem lhes conhecer o mundo interior.

Dona Babita continuava no mesmo esquema de vida que tivera quando Chico a encontrou, mas Monsenhor Gonçalves achava-se em planos mais altos do que se poderia supor.


(1)
Referências a Monsenhor Gonçalves (Joaquim Manoel Gonçalves) são encontradas no livro Vida no Além, F.C.Xavier, Caio Ramacciotti, Espíritos Diversos – GEEM – 1980.


Do livro Inesquecível Chico, de Romeu Grisi/Gerson Sestini – GEEM.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita