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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 440 - 15 de Novembro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em mensagem publicada na seção de Cartas desta mesma edição, Cleide Mamedia pergunta-nos:

Gostaria de saber se seremos cobrados ao desencarnar pelos fracassos dos nossos filhos. Será mostrado onde falhamos?

A dúvida da leitora foi tratada por Allan Kardec nas questões 582 e 583 d´O Livro dos Espíritos, a principal obra da doutrina espírita.

Eis o que ali se lê:

582. Pode-se considerar como missão a paternidade?

“É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.” (Grifamos.)

583. São responsáveis os pais pelo transviamento de um filho que envereda pelo caminho do mal, apesar dos cuidados que lhe dispensaram?

“Não; porém, quanto piores forem as propensões do filho, tanto mais pesada é a tarefa e tanto maior o mérito dos pais, se conseguirem desviá-lo do mau caminho.”

a) Se um filho se torna homem de bem, não obstante a negligência ou os maus exemplos de seus pais, tiram estes daí algum proveito?

“Deus é justo.”

Mais claro, impossível!

Corroborando o ensinamento, Abel Gomes, em mensagem psicografada pelo médium Chico Xavier, constante do livro Falando à Terra, teceu as seguintes considerações: 

Volumosa percentagem dos milhares de pessoas que desencarnam, hora a hora, no Planeta, permanece, por vezes, muitos anos consecutivos, ao lado de parentes na consanguinidade, porque é na experiência do lar que deixamos maior número de obrigações não cumpridas.

(...)

É no seio da organização doméstica que somos tentados à disputa mais longa, ao ciúme mais entranhado, à rebeldia mais impermeável e às aversões mais fundas.

Fácil será sempre desculpar as ofensas do mundo vasto, esquecer a maledicência dos que nos não conhecem e perdoar as pedras do torvelinho social. Mas, em casa, na comunhão com aqueles cuja vida partilhamos na sucessão dos dias numerosos, a ciência do amor espiritual é muito difícil de aprender.

Em razão disto, depois da morte, percebendo a importância de nossa harmonização em pensamento com certas criaturas de nosso séquito familiar, voluntariamente nos consagramos a retificar atitudes errôneas, adotadas o curso de nossas tarefas interrompidas no túmulo, auxiliando aquelas por quem nutríamos animadversão declarada, para que não arremessem sobre nós os raios da malquerença destrutiva.

A sementeira de simpatia é impositivo precípuo, a que nossa paz se condiciona.

Todos os deveres cumpridos no seio doméstico significam ingresso no apostolado pela redenção humana. Os raros homens e mulheres que se ausentam do mundo, conservando uma consciência tranquila para com os parentes e afeiçoados, penetram, de imediato, em missões mais amplas no auxílio à Humanidade.

Em se tratando, porém, de Espíritos que, além de não haverem cumprido os deveres que lhes competem, junto à família consanguínea, se extraviaram, ainda, em delitos deploráveis, esses, quando acordam para o arrependimento construtivo, são aproveitados na assistência laboriosa a criminosos, junto aos quais encontram caminho aberto a valiosas intercessões. (Falando à Terra, Notícias, autoria de Abel Gomes.) (Grifamos.)


 


 
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