WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 438 - 1° de Novembro de 2015

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
Klardec1857@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)

 


Dualidade Deus-riqueza


Servir a Deus é maravilhoso. Envolve ações cheias de sentimento verdadeiro. Quem serve a Deus se relaciona com o mundo de maneira respeitosa e fraterna. Não há nada mais importante na vida do que servir ao Pai que nos criou e nos mantém, utilizando-nos para o atendimento dos seus desígnios superiores.

Já servir a Mamon é dar trelas ao mundo, no que ele tem de sedução, de perfídia, de ilusão. Servir à riqueza é achar que o que se tem é nosso, exaltando o egoísmo, o orgulho, não considerando a morte, que nos alijará de todos os bens materiais.

Servir a Deus é buscar o conhecimento de Suas leis morais, estudá-las e aplicá-las com boa vontade junto ao semelhante, compreendendo tudo o que viva sobre a Terra como tendo mais ou menos idade, maior ou menor evolução. Servir a Deus é viver responsavelmente a liberdade de consciência, no plano íntimo e de relação.

Já servir à riqueza é forjar as correntes da própria prisão, mantendo-se escravo do que é transitório, e vai acabar. Servir a Mamon é ver na matéria a essência da vida, ignorando as possibilidades do espírito. É deixar que a avareza, do muito ou do pouco, tome conta dos sentimentos, fomentando a cegueira moral.

Servir a Deus é arar as terras agrestes do coração para o plantio do amor, que será compartilhado, e preparar-se para a colheita espiritual. Servir a Deus é amar ao próximo, sem interesse. É ajudar o semelhante, e esquecer-sede si enquanto cuida. É criar o bem, nem que seja em pensamento: ele se materializará oportunamente.

Já servir a Mamon ou à riqueza é abdicar de tudo isso e adiar, indefinidamente, o encontro feliz consigo mesmo.

Essa dualidade Deus/riqueza não cria embaraços intransponíveis para o homem, decretando de um lado o místico, o religioso, o moral; e de outro o profano,o material. Pode-se viver no mundo sem se render a ele. Para isso o melhor caminho é o do meio, o da moderação, o do equilíbrio.

O progresso do Espírito se dá principalmente no mundo corpóreo e, para isso, é preciso cumprir as obrigações inerentes à vida material. Mas, mesmo aí, há também as obrigações de ordem espiritual, que não podem ser esquecidas.

Servir a Deus, portanto, é estabelecer critérios de conduta que espiritualizem a vida, que promovam a paz, que sustentem a fraternidade entre todos. E, nesse sentido, a riqueza será um meio e não um fim em si mesmo, que trará o progresso intelectual e o moral por consequência.

Esses critérios gerais de como servir a Deus foram apontados por Jesus no seu Evangelho. Leiamo-lo, para saber mais. 

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita