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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 437 -25 de Outubro de 2015

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 

 
A autoridade de Jesus

– “Diga-nos, que autoridade o Senhor tem, para fazer estas coisas? Quem lhe deu esta autoridade?” (Lucas, 20: 2).


Sabia o Senhor onde a vaidade dos homens queria chegar. Faziam-lhe perguntas, não exatamente para aprenderem as coisas Divinas, mas para o pegarem em falta.

Sabendo disto, respondeu-lhes Jesus, com outra pergunta que os fez pensar:– “Também eu vos farei uma pergunta: dizei-me, pois: o batismo de João era do céu ou dos homens?”

Eles avaliavam entre si, dizendo: se dissermos do céu, ele dirá: porque não crestes nele? Se dissermos dos homens, todo o povo nos apedrejará, pois estão persuadidos de ser João um profeta. E responderam não saber de onde.

Disse-lhes Jesus: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.

Tomemos por base este ensinamento. Nem tudo o que vem dos homens veio para ficar, mas tudo o que é de Deus, por certo, ficará nos corações daqueles que se dispuserem a aceitar suas verdades eternas.

A autoridade assim descrita é conquista espiritual e não material. Sem esta conquista, a autoridade não passa, muitas vezes, de imposição. A autoridade decorrente da moral elevada é facilmente sentida e acatada, por vir revestida de amor. Por este motivo Jesus era seguido pela multidão. O diálogo entre ele e os que o seguiam era mais de Espírito a Espírito. Jesus liderava, naturalmente, porque não havia, na sua personalidade,  segundas intenções, e por isso era aceito de coração aberto.

O que dele irradiava, tranquilizava a muitos. Compreendiam espontaneamente que a verdade estava com ele e que ele estava a serviço da causa maior. Sentiam-no muito mais com o coração do que com a razão. Seus ensinamentos mitigavam-lhes a sede espiritual e muitos o aceitaram. Era a luz sem sombras; era o maior sem exigências; era o exemplo sem solicitações; era o perdão sem amarguras.

Mestre de todos os mestres, convida-nos ainda hoje a conquistar essa autoridade natural. Ensina-nos com o seu Evangelho a trilhar o caminho da doação de nós mesmos.

Ao dizer que nos amemos, pede-nos que deixemos de lado nosso personalismo e aprendamos a compreender e a desculpar a todos os nossos irmãos, a socorrer sem condicionalizar.

Fazendo assim, seremos também um dia reconhecidos pela autoridade que emana do amor. Do nosso amor.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita