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Um minuto com Chico Xavier

Ano 9 - N° 436 -18 de Outubro de 2015

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 
 
 
Após o falecimento de sua mãe, Chico Xavier foi morar com uma madrinha, Rita de Cássia, amiga da família.

Na casa vivia Moacir, primo de Chico. Um dia, Moacir apareceu com uma ferida na perna esquerda. Como o machucado não cicatrizava, a madrinha, preocupada com o sobrinho, mandou chamar dona Ana Batista, uma benzedeira de Matuto, hoje Santo Antônio da Barra, cidade vizinha de Pedro Leopoldo.

A curandeira examinou o ferimento e aviou a receita. Só uma simpatia daria jeito. Uma criança deveria lamber a ferida três sextas-feiras seguidas, pela manhã, em jejum.

- Chico serve? perguntou a madrinha.

O garoto ficou em pânico. Correu para debaixo das bananeiras e ouviu o repetido conselho de sua mãe:

- Você deve obedecer. Mais vale lamber feridas que aborrecer os outros. Você é

uma criança e não deve contrariar sua madrinha.

- E isso vai curar o Moacir?

- Não, porque não é remédio. Mas dará bom resultado para você, porque a obediência acalmará sua madrinha.

Chico perdeu a paciência. Por que sua mãe não voltava para casa? Onde estava o tal anjo bom? A aparição acalmou o menino:

- Seja humilde. Se você lamber a ferida, faremos o remédio para curá-la.

No dia seguinte, pela manhã e em jejum, Chico iniciou a missão. Fechava os olhos, pedia forças à mãe e lambia a perna do garoto. O gosto era amargo e ele só queria ter a língua maior para acabar logo com o suplício.

Na terceira sexta-feira, o ferimento estava cicatrizado. Pela primeira vez, Rita de Cássia elogiou o afilhado:

- Muito bem, Chico. Você obedeceu direitinho. Louvado seja Deus.

O menino não sabia, mas passaria a vida lambendo feridas alheias.


Do livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, 2ª edição, Editora Planeta do Brasil, 2003.
 



 


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