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Brasil
Ano 9 - N° 436 -18 de Outubro de 2015
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil)
 
 

Divaldo Franco presente na inauguração da Associação Espírita Francisco de Assis e do Educandário Thales Theisen

O fato registrou-se no início de outubro na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, onde o conhecido orador voltou a falar
 

Em tarde/noite memorável foram inaugurados no dia 4 de outubro último a Associação Espírita Francisco de Assis e o Educandário Thales Theisen, localizados na Rua Walmor Adolfo Pocebon, 15, no Bairro Faxinal, em Santa Cruz do Sul (RS).

O público, que lotou o amplo salão da Associação Espírita, pôde apreciar a primorosa apresentação musical levada a efeito pela Camerata Filarmonia sob a coordenação de Sandra Mor. Suas interpretações provocaram calorosos aplausos, tal foi a beleza apresentada.

A mesa das autoridades foi formada por Carlos Junges, presidente da Sociedade Espírita A Caminho da Luz; Mirian Ester Theisen, Diretora do Educandário Thales Theisen; Ênio Medeiros, Presidente da Associação Espírita Francisco de Assis; e Divaldo Pereira Franco, convidado de honra e conferencista da noite.

A Diretoria da Sociedade Espírita A Caminho da Luz parabenizou a Associação Espírita Francisco de Assis. O Educandário Thales Theisen acolhe, atualmente, vinte

Divaldo entre amigos de Sta. Cruz do Sul

Associação Espírita Francisco de Assis

Descerramento da placa inaugural

e cinco crianças de três a seis anos.

Divaldo Franco, educador por excelência, utilizando-se da conhecida sentença “Toda vez que se abre uma escola, fecha-se uma penitenciária”, de Victor Hugo, e esta outra, de Amélia Rodrigues: “Educar é salvar vidas, construindo uma sociedade melhor”, destacou a importância da educação na construção de uma humanidade mais responsável.

A incrível história de Mary McLeod Bethune

Historiando os acontecimentos que deram origem, no século XIX, ao Espiritismo, Divaldo Franco apresentou os fatos que despertaram a atenção para os fenômenos espirituais e aqueles outros que enalteciam o materialismo dialético, chegando à fenomenal codificação da Doutrina Espírita, discorrendo sobre cada uma das obras que a compõem e salientando que a Doutrina Espírita é educadora.

Enaltecendo os eminentes educadores Johann Heinrich Pestalozzi e Maria Montessori, Divaldo Franco descreveu a saga de sucesso de uma mulher negra, filha de escravos da Carolina do Norte/EUA, que se chamou Mary McLeod Bethune. Vencendo todo o preconceito e aceitando as oportunidades que lhe foram dadas, Mary Jane – como era chamada na infância – saiu do analfabetismo para tornar-se uma educadora de reconhecido sucesso, tendo educado mais de dez milhões de negros e fundado inúmeras escolas, uma universidade e uma faculdade de medicina. Mary Jane tornou-se, por isso, um marco na educação mundial.

Fazendo referências a Thales Theissen, Pestalozzi, Montessori, Francisco de Assis e Jesus, o maior Mestre em Educação, o dedicado conferencista apresentou caminhos de sucesso e de estímulo, pois que no futuro a humanidade da Terra estará liberta de determinadas mazelas sociais e de saúde. Vivemos momentos de transição. Hoje abre-se uma escola para se fechar mais adiante uma penitenciária.

No final, com o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo encerrou sua conferência, encantando e cativando o público que, em gratidão, aplaudiu-o calorosamente, de pé. Em seguida, envolvidos todos em dúlcidas harmonias e esperanças, as pessoas presentes acompanharam, no hall, o descerramento da placa inaugural.

O minisseminário O Amor como Solução

As atividades em Santa Cruz do Sul prosseguiram no dia 5 de outubro. Logo que chegou ao Centro de Eventos “InSide”, para ministrar o minisseminário O Amor como Solução, Divaldo Franco foi entrevistado pela RBSTV-Santa Cruz do Sul, quando respondeu a diversas perguntas sobre a crise moral, guerras, violência, as migrações no Oriente/Europa, a educação e o amor como meta a ser conquistada por cada indivíduo.

O minisseminário foi promovido, em parceria, pela Sociedade Espírita A Caminho da Luz e a Associação Espírita Francisco de Assis, com a colaboração de outras instituições leigas. Compuseram a mesa diretiva Carlos Junges, presidente da Sociedade Espírita A Caminho da Luz; Francisco Ferraz Batista, da Assessoria Jurídica da Federação Espírita Brasileira; Ênio Medeiros, da Associação Espírita Francisco de Assis; e o conferencista Divaldo Franco.

Dados os componentes neuronais de que se reveste o cérebro humano, e utilizando-se de uma sentença do Dr. Bernie Siegel, conhecido cancerologista, autor do best-seller Amor, Medicina e Milagres, que escreve sobre a relação entre o paciente e o processo de cura e como ele se manifesta ao longo da vida, Divaldo Franco abordou as questões que desencadeiam os processos de melhora da saúde ou cura de doenças com a utilização, também, da prática do amor e do autoamor. Os psiquiatras modernos asseveram que quem ama não adoece. A prática do amor é, portanto, a terapêutica ideal para uma vida saudável.

A humanidade vive uma crise, cuja raiz é de ordem moral. A vida deve possuir um sentido ético/moral elevado, dignificando o ser humano. O homem vive no afã de ser feliz condicionando-se a determinados fatores.

A meta da vida é o estado de paz

Aludindo ao pensamento de Mahatma Gandhi, líder da independência da Índia e da libertação dos paquistaneses, que asseverava: todo aquele que lograr alcançar o mais elevado nível de amor será capaz de neutralizar o ódio de milhões de criaturas humanas, destacou a importância do amor na vida do ser humano. A meta da vida é o estado de paz. Já Carl Gustav Jung afirmava que a meta da vida é alcançar o estado numinoso.

A Doutrina Espírita indica a necessidade do autoconhecimento, e para atingir esse desiderato deve, o homem, proceder diariamente a uma minuciosa análise das atividades, pensamentos e sentimentos, conforme Santo Agostinho propõe em O Livro dos Espíritos, com vistas a conhecer-se a si mesmo. O amor é a grande solução para todos s problemas humanos.

Léo Buscaglia, emérito professor de psicologia, em Nova Iorque/EUA, tornou-se pioneiro ao introduzir o estudo do amor, ensinando-o dentro da universidade. Uma de suas obras, intitulada Amor, tornou-se best-seller na década de 1970. Carl Gustav Jung afirmava que o amor é como Deus: ele está sempre presente em todos os lugares. João, o Evangelista, dizia que Deus é amor. É dever de cada um desenvolver-se intelectual e moralmente. Nunca fazer às ocultas o que não tem coragem de fazer às claras. Quando o homem alcançar o autoamor, por extensão amará o próximo.

Apoiando-se nos ensinamentos do Dr. John B. Watson, psicólogo, Divaldo afirmou que a primeira emoção do ser humano foi o medo; a segunda a ira; e a terceira emoção o amor. Destas três emoções básicas se derivam todas as demais. Na atualidade o homem está superando a razão para alcançar a intuição. Afirmam os Espíritos Nobres que o homem superará as expiações, ascendendo ao mundo de regeneração. Importantes mudanças dos códigos genéticos, do DNA, estão sendo processadas para que as gerações futuras possam ficar livres de patologias como o Parkinson e o Alzheimer, entre outras.

É hora de tentar o amor

Já estão reencarnadas multidões de crianças geniais, como está demonstrado em inúmeros casos ao redor do Planeta, em diversas áreas do conhecimento, das artes e ofícios, como o jovem indiano Akrit Jaswal, nascido em 1993.

Voltando a citar o Dr. Bernie Siegel, o conferencista disse que o amor cura o câncer e que se a pessoa se autoamar poderá reverter o câncer. Quando a criatura humana se ama torna-se capaz de modificar suas células. Albert Einstein, em carta a sua filha, afirma que o amor é a quinta força do Universo. Todos vivemos em um mundo de ondas, de vibrações de pensamentos. As provas e expiações são processos necessários à evolução do homem. Há necessidade de o homem deixar de reagir e passar a agir.

É importante que o ser humano construa a legítima amizade, desenvolvendo o autoamor, nutrindo bons pensamentos. Cada um é o que pensa, assim como não deve valorizar o que não possui valor, deve enriquecer-se de amor, nutrindo, igualmente, o amor aos que não os amam. Quem ama goza de bem-estar, de saúde. Amar é ser útil, é fazer do amor a grande solução. Enriquecendo o momento e ampliando o entendimento, Divaldo Franco narrou um fato em que a protagonista empreendeu mudança radical, abandonando uma vida de devassidão para tornar-se cidadã honrada, mãe de dez filhos adotivos em um lar construído sob a égide do amor.

A essa altura do minisseminário, as emoções já estavam à flor da pele. A harmonia e a paz permeavam o ambiente. A atividade se tornou terapêutica.

Quem ama não perdoa, pois que não se ofende. A própria vida é o amor. Diante de qualquer problema, ame. É hora de tentar o amor, não é importante se o outro não corresponda, o importante é amar.

Depois de dizer as palavras acima reproduzidas, Divaldo declarou o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, encerrando dessa forma o minisseminário, sob caloroso e forte aplauso, com todos de pé.


Nota do autor:

 
As fotos que ilustram esta reportagem são de Jorge Moehlecke.
 




 


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